A sangria do dinheiro público destinada ao PT
O destaque dado aos casos de corrupção pela imprensa capitalista e o governo servem sempre para encobrir seus desdobramentos políticos e reduzi-los a máfias, de sujeitos individualmente corruptos e de capitalistas malfeitores. O caso da Petrobrás dificulta a manobra do governo, que em um primeiro momento, para minimizar a crise, alegou sair em defesa da nova operação da Polícia Federal, como uma operação do governo Lula contra a corrupção. Apesar do esforço, no entanto, de colocar o PT em segundo plano no escândalo da Petrobrás, esta manobra tornou-se impossível graças ao número de deputados ligados ao governo que estão aparecendo como financiados pela máfia.A Eisa, Estaleiro Ilha S.ª, de German Efromovich, mesmo dono da Mauá Jurong, doou R$ 25 mil nas eleições de 2006 para o deputado Carlos Santana (PT-RJ). Outra empresa de Efromovich, um mega empresário colombiano, a Marítima, doou R$ 30 mil para a campanha do deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), R$ 100 mil para a campanha de João Caldas (PL-AL) e R$ 50 mil para o senador Omar Resende Peres Filho (PDT-MG), todos de partidos aliados ao governo Lula.
Estes foram somente os últimos casos que vieram à tona nos últimos dias.
A Mauá Jurong fez doações milionárias, todas destinadas para petistas do Rio de Janeiro, sendo o maior privilegiado o deputado eleito Luiz Sérgio, líder do PT na Câmara.
As novas denúncias que surgem a cada dia nas páginas da imprensa capitalista mostram como o PT se articulava com as empresas que parasitam a Petrobrás em troca de favores.
A corrupção por dentro das empresas é alimentada pela negociata na Praça dos Três Poderes assim como toda a compra de votos é um motor abastecido pela corrupção e pela influência das altas esferas do governo, a começar pelas estatais, que foram transformadas em um balcão de negócios do roubo do dinheiro público por um punhado de capitalistas.
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