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quinta-feira, 24 de junho de 2010

A CENTRALIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO COMO ACONTECE TAMBÉM NO BRASIL, ONDE MILHÕES GANHAM MISERÁVEIS SALÁRIOS ENQUANTO UMA MINORIA GANHA SALÁRIOS ABSURDOS E DESNECESSÁRIOS, GERANDO PRECONCEITOS, DISCRIMINAÇÃO E TODO O TIPO DE DESIGUALDADE SOCIAL, PELA PÉSSIMA DISTRIBUIÇÃO DE SALÁRIOS, CONSOLIDA O BRASIL ATUAL, ONDE A NECESSIDADE PELA SOBREVIVÊNCIA ESTÁ ACIMA DA VIDA HUMANA. VEJAM ABAIXO DADOS COPIADOS E QUE SE ENCAIXA NA DIRETRIZ DESTE BLOG.

Um terço passa fome "às vezes" ou "normalmente", diz IBGE – UOL Economia

Mais de um terço dos brasileiros declara que não come o suficiente “às vezes” ou “normalmente”. No total, 35,5% das pessoas se classificam nessa situação de fome.

A situação mais grave (os que “normalmente” não comem o suficiente) afeta 9,2% dos brasileiros. Os que “às vezes” passam fome somam 26,3%. Os que “sempre” comem o suficiente são 64,5%.

Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Entre a última pesquisa, de 2002/2003 e a apresentada agora, houve redução entre os que disseram ter fome "às vezes" ou "normalmente". Em 2002/03, eram 46,7% da população, caindo agora para 35,5%.

Mas ainda assim há muita gente nessa situação. No Norte e Nordeste do país, o drama é pior: cerca de 50% das famílias se referiram a insuficiência na quantidade de alimentos consumidos.

Na região Sudeste a proporção das famílias que apontaram quantidades insuficientes foi pouco acima de 29%. Na Região Sul, esse percentual se aproxima de 23%, e, no Centro-Oeste, é de 32%.

Segundo o IBGE, 64,5% das famílias declararam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês, contra 53% na pesquisa feita em 2002/03.

Entre moradores de Estados brasileiros que manifestaram expressiva satisfação na quantidade de alimentos consumidos, destacam-se os de Rio Grande do Sul e Santa Catarina onde as proporções da resposta quantidade “sempre” suficiente foram 80,7% e 78,1%, respectivamente.

Na região Sudeste, os maiores percentuais de suficiência plena de quantidades foram apontados em São Paulo e Minas Gerais (ambos perto de 72%).

A POF 2008-2009 também investigou qual a opinião das famílias quanto ao tipo de alimento consumido. Para o total do Brasil, 51,8% das famílias afirmaram que os alimentos consumidos nem sempre eram do tipo preferido. Considerando-se também as famílias que declararam raramente consumir os alimentos preferidos, observa-se que 65% das famílias no Brasil declararam algum grau de insatisfação com o tipo de alimento que consomem.



Gasto de rico com comida é seis vezes maior
Armando Pereira Filho - Editor do UOL Economia

As despesas com alimentação nas famílias com rendimentos mais altos (acima de R$ 10.375) é quase seis vezes maior do que nas com rendimentos mais baixos (até R$ 830), conclui a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os mais ricos gastam com comida em média, por mês, R$ 1.198,14 (dentro e fora de casa), enquanto os mais pobres consomem R$ 207,15 em suas compras mensais de alimentos. A média geral dos brasileiros é de R$ 421,72. Os gastos com alimentação, habitação e transporte correspondem a 75,3% das despesas de consumo mensal das famílias brasileiras. As despesas de consumo representam os gastos para atender as necessidades pessoais, como comida, transporte, saúde, habitação e educação.

Só os gastos com alimentação representam 19,8% das despesas de consumo das famílias brasileiras, segundo o IBGE.

O grupo de carnes, vísceras e pescados lidera os gastos com alimentação, tanto na média do país (21,9%) quanto nas áreas urbana (21,3%) e rural (25,2%). A seguir, na área urbana, vêm Leites e derivados (11,9%), Panificados (11,0%) e Bebidas e infusões (10,0%). Na área rural, vêm Cereais, leguminosas e oleaginosas (13,1%), Leites e derivados (8,7%) e Aves e ovos (8,5%).

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