sábado, 26 de junho de 2010
ESCÂNDALO DA PETROBRÁS. ABAIXO VOCÊ TERÁ A OPORTUNIDADE DE COMPREENDER COMO OS CRIMINOSOS AGEM. CPI INSTAURADA E ATÉ A PRESENTE DATA NINGUÉM FOI PRESO (CONTINUA...)
Petrobrás Operação Águas Profundas
Escândalo expõe máquina de parasitismo das máfias capitalistas e do governo Lula
Escândalo expõe máquina de parasitismo das máfias capitalistas e do governo Lula
Novos desdobramentos do escândalo na estatal mais lucrativa do País mostraram que criminosos fazem parte de um gigantesco esquema de fraudes em licitações e superfaturamentos tinham como ponto de apoio o governo Lula
16 de julho de 2007
Pelo menos nove empresas criadas artificialmente, dezenas de deputados e parlamentares financiados com um desvio de verbas multimilionário, executivos e mafiosos investigados pela Polícia Federal e o PT estão no olho do furacão.
O escândalo da estatal mais lucrativa do país joga mais gasolina na fogueira da crise de corrupção do governo Lula. A crise ocorre em meio ao escândalo de corrupção e o descrédito do Senado que abalou o Congresso Nacional nas últimas semanas e que tende a colocar um homem forte de Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) em xeque.
O escândalo da Petrobrás expôs na imprensa burguesa uma teia de mafiosos que desde os anos 90 formaram uma rede de empresas fantasmas em nome em sua maioria de um mesmo número de pessoas, com endereços em comum, sócios compartilhados e constante rodízio entre si, nas atividades desde engenharia à representação comercial.
Esta rede de empresas, descoberta inicialmente no Rio de Janeiro, usa todo o dinheiro desviado da Petrobrás através de executivos e ainda sonegam impostos.
Entre as empresas mais destacadas encontram-se a Angraporto Offshore Logística Ltda. e a Iesa Óleo e Gás. A primeira tem processos no Ministério Público como a que operava a fraude e pela qual vazavam informações sigilosas da Petrobrás. A segunda admite ter doado pelo menos R$ 1,5 milhão para o PT nas últimas eleições.
A Petruscar Locadora de Veículos, uma das empresas criadas data de 1997, ou seja, atuava desde o governo FHC, assim como a Coferco Log, de 1999.
Estão entre os principais acusados como sócios das empresas fantasmas, Fernando Stérea, Ruy Castanheira de Souza, Mauro Zamprogno, Wilson Ribeiro Diniz, Nilda Geralda Mafort Diniz, Joaquim de Almeida Ribeiro e Wladimir Pereira Gomes.
Esta máfia, um “poder paralelo” das contas do estado, desanuvia o funcionamento, que é em maior medida o mesmo em todas as estatais do país, principalmente nos setores politicamente e economicamente mais importantes para a riqueza nacional, onde estão incrustadas verdadeiras máfias articuladas com o governo e com os grandes capitalistas. Estas só podem funcionar através de um esquema consciente de encobrimento de seus sócios e de, obviamente, trampolim político para os partidos burgueses.
O escândalo da estatal mais lucrativa do país joga mais gasolina na fogueira da crise de corrupção do governo Lula. A crise ocorre em meio ao escândalo de corrupção e o descrédito do Senado que abalou o Congresso Nacional nas últimas semanas e que tende a colocar um homem forte de Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) em xeque.
O escândalo da Petrobrás expôs na imprensa burguesa uma teia de mafiosos que desde os anos 90 formaram uma rede de empresas fantasmas em nome em sua maioria de um mesmo número de pessoas, com endereços em comum, sócios compartilhados e constante rodízio entre si, nas atividades desde engenharia à representação comercial.
Esta rede de empresas, descoberta inicialmente no Rio de Janeiro, usa todo o dinheiro desviado da Petrobrás através de executivos e ainda sonegam impostos.
Entre as empresas mais destacadas encontram-se a Angraporto Offshore Logística Ltda. e a Iesa Óleo e Gás. A primeira tem processos no Ministério Público como a que operava a fraude e pela qual vazavam informações sigilosas da Petrobrás. A segunda admite ter doado pelo menos R$ 1,5 milhão para o PT nas últimas eleições.
A Petruscar Locadora de Veículos, uma das empresas criadas data de 1997, ou seja, atuava desde o governo FHC, assim como a Coferco Log, de 1999.
Estão entre os principais acusados como sócios das empresas fantasmas, Fernando Stérea, Ruy Castanheira de Souza, Mauro Zamprogno, Wilson Ribeiro Diniz, Nilda Geralda Mafort Diniz, Joaquim de Almeida Ribeiro e Wladimir Pereira Gomes.
Esta máfia, um “poder paralelo” das contas do estado, desanuvia o funcionamento, que é em maior medida o mesmo em todas as estatais do país, principalmente nos setores politicamente e economicamente mais importantes para a riqueza nacional, onde estão incrustadas verdadeiras máfias articuladas com o governo e com os grandes capitalistas. Estas só podem funcionar através de um esquema consciente de encobrimento de seus sócios e de, obviamente, trampolim político para os partidos burgueses.
Além das máfias, superfaturamento e corrupção aberta dos maiores sócios da Petrobrás
Os sócios bilionários da Petrobrás também estão sendo investigados na Operação Águas Profundas. Uma das maiores empresas que têm contas investigadas pelo Tribunal de Contas da União é a Mauá Jurong, estaleiro que mantém os maiores negócios com a estatal, uma sociedade de ex-empresa de Estaleiro Mauá, com a estrangeira Jurong, de Cingapura.
Para a construção de quatro navios a empresa fechou um contrato de R$ 630 milhões.
Para a construção de dois estaleiros em Santos a empresa ganhará nada menos que R$ 1 bilhão para cada um. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) será o principal credor, destinando R$ 564,5 milhões e para as plataformas nada menos que R$ 540 milhões.
Os casos são investigados como suspeita de superfaturamento entre outros diversos casos da empresa e de seus sócios desde os anos 90. Em 2003 diversos funcionários foram multados por irregularidades nas contratações desta empresa.
O esquema montado, tomando como exemplo a maior sócia de negócios com a Petrobrás, está destinado a parasitar das contas públicas de toda a população trabalhadora brasileira, que produz a riqueza nacional, quantias astronômicas, alimentando grupos privados através de uma das maiores produtoras de Petróleo do mundo.
Para a construção de quatro navios a empresa fechou um contrato de R$ 630 milhões.
Para a construção de dois estaleiros em Santos a empresa ganhará nada menos que R$ 1 bilhão para cada um. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) será o principal credor, destinando R$ 564,5 milhões e para as plataformas nada menos que R$ 540 milhões.
Os casos são investigados como suspeita de superfaturamento entre outros diversos casos da empresa e de seus sócios desde os anos 90. Em 2003 diversos funcionários foram multados por irregularidades nas contratações desta empresa.
O esquema montado, tomando como exemplo a maior sócia de negócios com a Petrobrás, está destinado a parasitar das contas públicas de toda a população trabalhadora brasileira, que produz a riqueza nacional, quantias astronômicas, alimentando grupos privados através de uma das maiores produtoras de Petróleo do mundo.
ESCÂNDALO DA PETROBRÁS. ABAIXO VOCÊ TERÁ A OPORTUNIDADE DE COMPREENDER COMO OS CRIMINOSOS AGEM. CPI INSTAURADA E ATÉ A PRESENTE DATA NINGUÉM FOI PRESO (FINAL)
A sangria do dinheiro público destinada ao PT
O destaque dado aos casos de corrupção pela imprensa capitalista e o governo servem sempre para encobrir seus desdobramentos políticos e reduzi-los a máfias, de sujeitos individualmente corruptos e de capitalistas malfeitores. O caso da Petrobrás dificulta a manobra do governo, que em um primeiro momento, para minimizar a crise, alegou sair em defesa da nova operação da Polícia Federal, como uma operação do governo Lula contra a corrupção. Apesar do esforço, no entanto, de colocar o PT em segundo plano no escândalo da Petrobrás, esta manobra tornou-se impossível graças ao número de deputados ligados ao governo que estão aparecendo como financiados pela máfia.A Eisa, Estaleiro Ilha S.ª, de German Efromovich, mesmo dono da Mauá Jurong, doou R$ 25 mil nas eleições de 2006 para o deputado Carlos Santana (PT-RJ). Outra empresa de Efromovich, um mega empresário colombiano, a Marítima, doou R$ 30 mil para a campanha do deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), R$ 100 mil para a campanha de João Caldas (PL-AL) e R$ 50 mil para o senador Omar Resende Peres Filho (PDT-MG), todos de partidos aliados ao governo Lula.
Estes foram somente os últimos casos que vieram à tona nos últimos dias.
A Mauá Jurong fez doações milionárias, todas destinadas para petistas do Rio de Janeiro, sendo o maior privilegiado o deputado eleito Luiz Sérgio, líder do PT na Câmara.
As novas denúncias que surgem a cada dia nas páginas da imprensa capitalista mostram como o PT se articulava com as empresas que parasitam a Petrobrás em troca de favores.
A corrupção por dentro das empresas é alimentada pela negociata na Praça dos Três Poderes assim como toda a compra de votos é um motor abastecido pela corrupção e pela influência das altas esferas do governo, a começar pelas estatais, que foram transformadas em um balcão de negócios do roubo do dinheiro público por um punhado de capitalistas.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
É UMA VERGONHA TAMANHA HUMILHAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DE COVARDIA E INCOMPETÊNCIA POR PARTE DOS PSEUDO GOVERNANTES BRASILEIROS. QUEM VERDADEIRAMENTE MANDA NA POLÍTICA BRASILEIRA SÃO OS BANQUEIROS AMERICANOS. OS COVARDES, FANTOCHES E SUBSERVIENTES PRESIDENTES CIVIS DO BRASIL, NÃO DÃO A MÍNIMA PARA OS INTERESSES DA NAÇÃO BRASILEIRA. EIS A PROVA. (continua...)
Eleições no Brasil
O que o imperialismo quer
O que o imperialismo quer
O PT garante a representantes de banco norte-americano Merrill Lynch que a candidatura de Dilma Rousseff irá satisfazer os interesses dos capitalistas internacionais. Já a rede norte-americana CNN faz ressalvas quanto à economia do governo do PT, mas diz que Brasil não deve virar uma Venezuela com a vitória de Dilma
Na última semana, declarações de órgãos de imprensa internacionais e representantes do mercado financeiro norte-americano em sondagem sobre as eleições no Brasil deixaram claro o posicionamento dos principais agentes do imperialismo sobre o que será o próximo governo no País.Representantes do banco norte-americano de investimento Merrill Lynch, do grupo Bank of America, reuniram-se na última quinta-feira (17) com o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT) para discutir a candidatura de Dilma Rousseff.
Segundo Vaccareza, “há um desejo de conhecer melhor a Dilma, diante da probabilidade de ela vencer a eleição. Não falei sobre o pensamento da Dilma, mas sobre o projeto de infraestrutura do atual governo (...). Disse também que o Brasil estaria em boas mãos com qualquer resultado eleitoral. Acho que vamos ganhar, mas não vou fazer terrorismo para o caso de derrota” (O Estado de S. Paulo, 21/6/2010).
O banco já havia se colocado sobre as eleições no Brasil nos últimos meses.
No início deste ano seus representantes haviam se posicionado sobre as candidaturas nas eleições no Brasil em relatório lançado no dia 23 de fevereiro. Em texto intitulado "Kicking Off 2010 Presidential Election in Brazil" (Dando o pontapé inicial nas eleições presidenciais de 2010 no Brasil), os representantes do Merrill Lynch defenderam que o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fosse candidato à vice-presidência da petista Dilma Roussef e Aécio Neves candidato a vice com José Serra do PSDB.
O relatório ainda elogiava Dilma Rousseff, dizendo que o ponto a favor de Dilma, para o banco, seria "a continuidade das políticas macroeconômicas, como o câmbio flutuante, a disciplina fiscal e o regime de metas de inflação". Não procurando opor nenhum dos candidatos nas eleições, declarou que os dois são “bem conhecidos” e que estes devem reforçar o Brasil como "um interessante caso de convergência para os indicadores globais, oferecendo potencial de ganhos no mercado de ações, com baixas taxas de juros e elevado crescimento".
O banco, um dos maiores dos EUA, claramente apóia qualquer um dos candidatos nas eleições, reconhecendo nestes o atendimento de seus interesses mas, como demonstram as declarações feitas preferencialmente sobre Dilma Rousseff, o imperialismo já dá a vitória da candidata do PT como certa.
A revista econômica brasileira Exame, também citando colocações de representantes do Merryl Linch no Brasil, em sua edição do dia 1º de fevereiro, havia declarado que “sob o governo petista de Dilma Rousseff, a tendência seria uma continuidade em termos de política econômica, porém, sem o capital político que o presidente Lula possui, o que implicaria em maiores riscos de execução”.
É UMA VERGONHA TAMANHA HUMILHAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DE COVARDIA E INCOMPETÊNCIA POR PARTE DOS PSEUDO GOVERNANTES BRASILEIROS. QUEM VERDADEIRAMENTE MANDA NA POLÍTICA BRASILEIRA SÃO OS BANQUEIROS AMERICANOS. OS COVARDES, FANTOCHES E SUBSERVIENTES PRESIDENTES CIVIS DO BRASIL, NÃO DÃO A MÍNIMA PARA OS INTERESSES DA NAÇÃO BRASILEIRA. EIS A PROVA. (final)
As declarações deixam evidente que o imperialismo já procura uma garantia de que o governo do PT atenda a seus interesses.
Garantir a política servil da burguesia nacional representada por Lula
Também na última semana o canal norte-americano CNN, em matéria em seu sítio na Internet publicada no último dia 14, declarou que investidores norte-americanos estariam temendo que o Brasil continuasse com suas políticas de gastos públicos, fazendo assim como o Merrill Lynch o pedido para que fossem feitas alterações na política econômica no governo de Dilma.
Segundo o jornal, “os investidores temem que a possível sucessora de Lula mantenha o mesmo nível de gastos nos próximos quatro anos”.
No entanto, para tranqüilizar os investidores internacionais, o jornal menciona que o Brasil não vai virar uma nova Venezuela, confirmando o fato por meio de declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Diz o jornal que “o ex-presidente Fernando Henrique teme que Lula e seu partido estejam concentrando poder demais. Mas sem dúvida, até ele mesmo diz que o Brasil não irá se transformar em uma Venezuela se Dilma Rousseff ganhar as eleições e seguir os passos de Lula”.
A CNN mostra que mesmo até a oposição de direita ao governo Lula já está conformada com a continuidade do PT no governo, criticando este mas garantindo que no fundamental, em seu posicionamento político servil ao imperialismo, nada irá mudar.
As declarações vindas do Merrill Lynch e da CNN não são declarações de meros defensores da política imperialista. Estes são órgãos que representam os grupos dominantes do imperialismo, grupos estes que são pilares da política do imperialismo norte-americano dos dois últimos governos de Bush e Obama.
As divergências do imperialismo quanto às duas candidaturas são apenas pontuais. Assim o imperialismo reafirma que são dois candidatos que no que é essencial representam os mesmos interesses dos banqueiros internacionais, apenas com uma mudança de tonalidade. PT e PSDB representam setores da burguesia diferentes, sendo o PT, no entanto, o mais cotado para assumir a presidência por ter as condições políticas - a autoridade de Lula sobre as direções sindicais e dos movimentos populares, em primeiro lugar - para não só continuar, como aprofundar sua política de ataques à população para satisfazer os interesses dos empresários e dos banqueiros.
Garantir a política servil da burguesia nacional representada por Lula
Também na última semana o canal norte-americano CNN, em matéria em seu sítio na Internet publicada no último dia 14, declarou que investidores norte-americanos estariam temendo que o Brasil continuasse com suas políticas de gastos públicos, fazendo assim como o Merrill Lynch o pedido para que fossem feitas alterações na política econômica no governo de Dilma.
Segundo o jornal, “os investidores temem que a possível sucessora de Lula mantenha o mesmo nível de gastos nos próximos quatro anos”.
No entanto, para tranqüilizar os investidores internacionais, o jornal menciona que o Brasil não vai virar uma nova Venezuela, confirmando o fato por meio de declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Diz o jornal que “o ex-presidente Fernando Henrique teme que Lula e seu partido estejam concentrando poder demais. Mas sem dúvida, até ele mesmo diz que o Brasil não irá se transformar em uma Venezuela se Dilma Rousseff ganhar as eleições e seguir os passos de Lula”.
A CNN mostra que mesmo até a oposição de direita ao governo Lula já está conformada com a continuidade do PT no governo, criticando este mas garantindo que no fundamental, em seu posicionamento político servil ao imperialismo, nada irá mudar.
As declarações vindas do Merrill Lynch e da CNN não são declarações de meros defensores da política imperialista. Estes são órgãos que representam os grupos dominantes do imperialismo, grupos estes que são pilares da política do imperialismo norte-americano dos dois últimos governos de Bush e Obama.
As divergências do imperialismo quanto às duas candidaturas são apenas pontuais. Assim o imperialismo reafirma que são dois candidatos que no que é essencial representam os mesmos interesses dos banqueiros internacionais, apenas com uma mudança de tonalidade. PT e PSDB representam setores da burguesia diferentes, sendo o PT, no entanto, o mais cotado para assumir a presidência por ter as condições políticas - a autoridade de Lula sobre as direções sindicais e dos movimentos populares, em primeiro lugar - para não só continuar, como aprofundar sua política de ataques à população para satisfazer os interesses dos empresários e dos banqueiros.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
O QUE SIGNIFICA DEPRESSÃO ECONÔMICA.
Depressão econômica consiste num longo período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego elevado, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio com deflação ou hiperinflação, e crise de confiança generalizada.
É mais severa que uma recessão, a qual é uma fase declinante normal do ciclo econômico.
Uma regra usual para definir a depressão é a redução de 10% no PIB.
É mais severa que uma recessão, a qual é uma fase declinante normal do ciclo econômico.
Uma regra usual para definir a depressão é a redução de 10% no PIB.
ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (continua...)
O G20 vota pela Grande Depressão O que está ocorrendo agora na Europa significa o assalto final aos resíduos de Estado de bem estar do século XX (a rede de seguridade social dos EUA foi desmantelada já há muito). A mensagem do G20 parece ser esta: vamos acabar com o gasto público nacional destinado a sustentar o emprego da classe baixa. Há 20% de postos de trabalho decentes para a população em idade de trabalhar no ocidente. E para o resto? Pobreza ao estilo sul-americano. É verdadeiramente extraordinário que os eleitores do planeta sigam tolerando esse estado de coisas corrompido. O artigo é de Michael Auerback e Rob Parenteau. Michael Auerback e Rob Parenteau (Sin Permiso) O comunicado emitido no fim de semana passado (04-05/06) pelo G20 mostra às claras que os falcões do déficit ganharam ascendência nos círculos que determinam a política global. A Segunda Grande Depressão bate à porta. “Os países confrontados com desafios fiscais sérios necessitam acelerar o ritmo de consolidação”, observa o Comunicado. “Saudamos os recentes anúncios de alguns países tendentes a reduzir seus déficits em 2010 e a endurecerem seus marcos e instituições fiscais”. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet disse que o endurecimento fiscal nas “velhas economias industrializadas” ajudaria à “expansão” econômica global a aumentar a confiança dos investidores. A chanceler alemã Angela Merkel disse que a Alemanha estava decidida a proceder uma rodada “decisiva” de cortes orçamentários que configuraria a política de seu governo nos anos vindouros. Embora a economia global tenha se recuperado um pouco desde o colapso que se seguiu à quebra do Lehman Brothers, dificilmente admite a caracterização de “expansão” com que Trichet a descreveu, dadas as cifras de desemprego de dois dígitos registradas ao largo de boa parte do planeta. E a recuperação global ver-se-á gravemente prejudicada se se abandonar as políticas fiscais de apoio ativo – o tipo de estímulo público necessário para sustentar níveis maiores de crescimento e emprego -, como sugerem as discussões do G20. O novo remédio para colapsar a demanda se chama “consolidação fiscal”, um eufemismo destinado a mascarar cortes ulteriores do gasto em serviços públicos vitais. Apesar dos esforços do Tesouro estadunidense para mitigar o sucesso da teoria econômica do [Vale] do Silício, o certo é que a administração Obama contribuiu, com sua incoerência política, ao ápice deste tipo de fanatismo da redução do déficit. O presidente e seus principais assessores econômicos –Timothy Geithner e Lawrence Summers— seguem aceitando o paradigma dos falcões do déficit: coincidem em que os déficits são “ruins” no longo prazo. Argumentam a favor da necessidade de cortes fiscais e maior gasto público no curto prazo para imediatamente procederem à redução do déficit. |
Na Europa a coisa é ainda pior. Na Grã Bretanha, a nova coalizão conservadora/liberal-democrata se vê pressionada a eliminar os déficits públicos do Reino Unido, a despeito de o desdobramento agressivo de políticas fiscais por parte do gabinete trabalhista anterior ter conseguido esquivar a perspectiva de uma calamidade econômica de tipo islandês. Contudo, e sem a menor pretensão de ironia de sua parte, o primeiro ministro britânico David Cameron emitiu esta singular pérola:
“Nada ilustra melhor a total irresponsabilidade das políticas do último governo do que o fato de que seguiram aumentando um gasto público insustentável, precisamente quando a economia estava encolhendo!”
Então o que se deve fazer é aumentar o gasto público quando a economia está em fase de crescimento?
ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (continuação...)
Quando pode apresentar verdadeiros perigos inflacionários? Se estas são as políticas incoerentes que o aguardam, que Deus acuda ao Reino Unido. Se não fosse tão destrutiva, a declaração seria engraçada. Com idéias econômicas dessa qualidade não resta dúvida: o governo britânico conseguirá manter sua promessa de “décadas de austeridade”.
No resto da Europa porém a chamada “crise dos PIIGS” [Portugal, Islândia, Irlanda, Grécia, Espanha] não fez senão reforçar mais a opinião dominante, de que os déficits são ruins e desestabilizadores no longo prazo, pelo que resultariam necessárias doses drásticas de austeridade fiscal, ainda que ao custo de infligir mais dor no curto prazo.
Um erro trágico
Para voltar aos primeiros princípios: a locução “grande déficit” carece de sentido, como Biil Mitchell sustenta.
“O déficit orçamentário é a diferença entre o gasto público e a receita pública (o grosso do qual procede da arrecadação fiscal). Chamamos o gasto extra sobre os ingressos fiscais de gasto público líquido. Não é mais do que uma definição contábil (quer dizer, que registra informação sobre fluxos de gasto e de arrecadação), mas os movimentos no déficit fornecem informação sobre o estado da economia (...) o equilíbrio orçamentário move-se em direção ao déficit quando a economia está débil, porque a receita fiscal cai e os gasto com bem estar aumentam”.
Em tais circunstâncias, o governo tem de incrementar o gasto (ou diretamente, ou mediante cortes fiscais), a fim de deter a espiral para baixo do gasto privado. Em termos de contabilidade básica, o déficit público não é senão uma cópia do arrocho privado. Não é que algum tipo de vazio arraste os ingressos públicos a um gigantesco buraco negro financeiro. O que o gasto do déficit público faz é permitir que o setor privado alcance um nível desejável de arrocho. Quando este nível muda, o gasto público tem que se ajustar na direção oposta para compensar (a menos que o balanço de pagamentos também mude).
O nível de emprego é o fator que mais obviamente afeta a tendência ao arrocho do setor privado. Um desemprego maior traz consigo um aumento do desejo (uma maior necessidade) de arrocho preventivo no setor privado. O fato de que os EUA tenham hoje oficialmente algo como 10% de desemprego e de que as taxas de desemprego sejam ainda maiores na Europa significa que os governos não tem contribuído o bastante para compensar essa tendência maior ao arrocho, gerando níveis superiores de emprego.
Se o governo incorresse em excedentes orçamentários durante muitos anos, então o setor privado teria que incorrer em déficits nesse mesmo lapso temporal: endividando-se em bilhões de dólares, para que o governo possa enxugar sua dívida. Não se vê por que os lares tenderiam a estar melhores, endividando-se para que o governo se desendivide.
Deve-se entender a política fiscal como uma balança em que o gasto financiado por empréstimos tem de se compensar com a propensão ao arrocho (e a propensão à importação) além dos níveis de pleno emprego (enquanto o endividamento do setor privado não for suficiente). Nossa posição é, com efeito, uma versão do século XXI das “finanças funcionais” do grande economista pós-keynesiano Abba Lerner. Em oposição radical à errada e nociva teoria das “finanças sensatas”, Lerner explicou assim o modo como temos de decidir em matéria de política fiscal:
"A idéia central é que a política fiscal do governo (...) deveria decidir-se sempre com o olho voltado exclusivamente aos efeitos que essas ações virão a ter na economia, e não em função de alguma doutrina tradicional recebida sobre o que é sensato ou insensato”.
Lerner se propôs a levar o debate sobre política fiscal para além do que chamou “finanças sensatas” (que são precursoras do nocivo pensamento neoliberal de nossos dias).
Na linha de Lerner, sugerimos que o primeiro objetivo da política fiscal deve ser gastar em pacotes de criação de postos de trabalho produtivos. Não é possível que se arraste à deriva do capitalismo de convescote, fornecendo subsídios financeiros massivos para um punhado de ricos bem conectados politicamente. Esse tem sido o erro fundamental de praticamente todos os pacotes fiscais globais. Aos detentores de bônus se lhes segue pagando, enquanto à imensa maioria esses pagamentos servem de desculpa para cortar drasticamente o investimento nos serviços públicos vitais, aposentadorias e outros gastos públicos.
À medida que o gasto privado vá se recuperando, o déficit orçamentário começa a encolher automaticamente
No resto da Europa porém a chamada “crise dos PIIGS” [Portugal, Islândia, Irlanda, Grécia, Espanha] não fez senão reforçar mais a opinião dominante, de que os déficits são ruins e desestabilizadores no longo prazo, pelo que resultariam necessárias doses drásticas de austeridade fiscal, ainda que ao custo de infligir mais dor no curto prazo.
Um erro trágico
Para voltar aos primeiros princípios: a locução “grande déficit” carece de sentido, como Biil Mitchell sustenta.
“O déficit orçamentário é a diferença entre o gasto público e a receita pública (o grosso do qual procede da arrecadação fiscal). Chamamos o gasto extra sobre os ingressos fiscais de gasto público líquido. Não é mais do que uma definição contábil (quer dizer, que registra informação sobre fluxos de gasto e de arrecadação), mas os movimentos no déficit fornecem informação sobre o estado da economia (...) o equilíbrio orçamentário move-se em direção ao déficit quando a economia está débil, porque a receita fiscal cai e os gasto com bem estar aumentam”.
Em tais circunstâncias, o governo tem de incrementar o gasto (ou diretamente, ou mediante cortes fiscais), a fim de deter a espiral para baixo do gasto privado. Em termos de contabilidade básica, o déficit público não é senão uma cópia do arrocho privado. Não é que algum tipo de vazio arraste os ingressos públicos a um gigantesco buraco negro financeiro. O que o gasto do déficit público faz é permitir que o setor privado alcance um nível desejável de arrocho. Quando este nível muda, o gasto público tem que se ajustar na direção oposta para compensar (a menos que o balanço de pagamentos também mude).
O nível de emprego é o fator que mais obviamente afeta a tendência ao arrocho do setor privado. Um desemprego maior traz consigo um aumento do desejo (uma maior necessidade) de arrocho preventivo no setor privado. O fato de que os EUA tenham hoje oficialmente algo como 10% de desemprego e de que as taxas de desemprego sejam ainda maiores na Europa significa que os governos não tem contribuído o bastante para compensar essa tendência maior ao arrocho, gerando níveis superiores de emprego.
Se o governo incorresse em excedentes orçamentários durante muitos anos, então o setor privado teria que incorrer em déficits nesse mesmo lapso temporal: endividando-se em bilhões de dólares, para que o governo possa enxugar sua dívida. Não se vê por que os lares tenderiam a estar melhores, endividando-se para que o governo se desendivide.
Deve-se entender a política fiscal como uma balança em que o gasto financiado por empréstimos tem de se compensar com a propensão ao arrocho (e a propensão à importação) além dos níveis de pleno emprego (enquanto o endividamento do setor privado não for suficiente). Nossa posição é, com efeito, uma versão do século XXI das “finanças funcionais” do grande economista pós-keynesiano Abba Lerner. Em oposição radical à errada e nociva teoria das “finanças sensatas”, Lerner explicou assim o modo como temos de decidir em matéria de política fiscal:
"A idéia central é que a política fiscal do governo (...) deveria decidir-se sempre com o olho voltado exclusivamente aos efeitos que essas ações virão a ter na economia, e não em função de alguma doutrina tradicional recebida sobre o que é sensato ou insensato”.
Lerner se propôs a levar o debate sobre política fiscal para além do que chamou “finanças sensatas” (que são precursoras do nocivo pensamento neoliberal de nossos dias).
Na linha de Lerner, sugerimos que o primeiro objetivo da política fiscal deve ser gastar em pacotes de criação de postos de trabalho produtivos. Não é possível que se arraste à deriva do capitalismo de convescote, fornecendo subsídios financeiros massivos para um punhado de ricos bem conectados politicamente. Esse tem sido o erro fundamental de praticamente todos os pacotes fiscais globais. Aos detentores de bônus se lhes segue pagando, enquanto à imensa maioria esses pagamentos servem de desculpa para cortar drasticamente o investimento nos serviços públicos vitais, aposentadorias e outros gastos públicos.
À medida que o gasto privado vá se recuperando, o déficit orçamentário começa a encolher automaticamente
ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (continuação...)
(através dos estabilizadores automáticos). Chegando em certo ponto, o governo tem de diminuir seu gasto líquido discrecional para evitar que o conjunto da demanda agregada (o gasto total da economia) exceda a capacidade de produção da economia. Se a demanda é rebaixada a essa capacidade, temos inflação. Claro que, quando a inflação irrompe, os governos sempre podem optar pelo aumento dos impostos para contar o gasto privado. Tudo depende do contexto econômico em que se tomem as decisões. Com as idéias de Lerner em mente, aqui está o que em nossa opinião o G20 deveria ter dito: “Uma economia próspera e sensata é, como efeito, um dos fundamentos da segurança nacional, senão o pilar capital (ou ainda a base mesma) de qualquer fundamento. Por isso exigimos de todas as nações que compõem o G20 que ponham em marcha um conjunto completo de medidas que assegurem o emprego e engendrem a garantia de um salário mínimo ou de subsistência para todos os solicitantes. Na Europa, exigimos a suspensão imediata das regras restritivas auto-impostas, incorporadas ao Tratado de Maastricht. Ademais recomendamos a ampliação do Banco Europeu de Investimento para convertê-lo num mecanismo de financiamento que permita às nações com excedentes em conta corrente, como a Alemanha, reciclarem esses excedentes em países da UE com demanda deficiente e com déficits em conta corrente, para que se gere emprego adicional e com ele se facilite um melhor serviço da dívida em benefício de toda zona do euro. Nos EUA, e em caráter imediato, terão que autorizar e pôr em marcha projetos em Detroit e ao largo da costa do Golfo do México, antes que um verão quente e longo traga estragos. A contratação de trabalhadores no Golfo será feita sobretudo com a perspectiva de restauração do meio ambiente, incluindo a maior mobilização do Corpo de Engenheiros do Exército, conhecida na história civil, para mitigar o desastre ecológico que se abate sobre nossas costas. Há que se levar a cabo as retiradas das tropas e um drástico enfraquecimento do estábulo público de que um número sem fim de contratistas privados em matéria de defesa vem se nutrindo desde antes da célebre denúncia do “complexo militar industrial” por parte de Eisenhower. |
Quanto melhor se sirva aos interesses dos banqueiros, tanto pior irá a economia e tanto mais ela será carregada de dívidas. Os lucros dos banqueiros são comprados ao preço da austeridade. De maneira irresponsável e imoral, o Comunicado do G20 ratifica um estado de coisas que, a seguir assim terá para todos nós um preço grave.
Os políticos do G20 e seus aliados do capitalismo financeiro são como abutres que picotam um corpo agonizante. E nós estamos indefesos, porque as instituições desenhadas para servir ao bem público geral foram subvertidas. Estamos engordando os donos dos bônus e os grandes banqueiros às expensas do empobrecimento de toda a sociedade.
É muito difícil evitar conclusões menos sombrias. Nossas elites políticas descobriram que as classes baixas já não importam politicamente. Para quê se interessar pela sorte delas? Este desinteresse está se estendendo agora também às classes médias. As pessoas comuns que poderiam travar a batalha estão tão desmotivadas que não significam, já:
1. A menor ameaça eleitoral, porque nenhum dos grandes partidos políticos na Europa ou nos EUA representa seus interesses (há anos). Resultado: não se paga preço político algum por se acomodarem a este capitalismo predatório desavergonhado.
2. A menor ameaça em termos de poder, porque suas organizações foram destruídas nos últimos 30 anos, e o que está ocorrendo agora na Europa significa o assalto final aos resíduos de Estado de bem estar do século XX (a rede de seguridade social dos EUA foi desmantelada já há muito).
A mensagem do G20 parece ser esta: vamos acabar com o gasto público nacional destinado a sustentar o
ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (final)
emprego da classe baixa. Há 20% de postos de trabalho decentes para a população em idade de trabalhar no ocidente. E para o resto? Pobreza ao estilo da sul-americano. É verdadeiramente extraordinário que os eleitores do planeta sigam tolerando esse estado de coisas corrompido, mas fica cada vez mais difícil ver uma saída. Marshall Auerback é analista econômico sênior e mebro conselheiro do Instituto Franklin e Eleanor Delano Roosevelt, onde colabora com o projeto de política econômica alternativa New Deal 2.0. Rob Parenteau é proprietário da MacroStrategy Edge e editor de Richebacher Letter. É também pesquisador do Levy Economics Institute |
A CENTRALIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO COMO ACONTECE TAMBÉM NO BRASIL, ONDE MILHÕES GANHAM MISERÁVEIS SALÁRIOS ENQUANTO UMA MINORIA GANHA SALÁRIOS ABSURDOS E DESNECESSÁRIOS, GERANDO PRECONCEITOS, DISCRIMINAÇÃO E TODO O TIPO DE DESIGUALDADE SOCIAL, PELA PÉSSIMA DISTRIBUIÇÃO DE SALÁRIOS, CONSOLIDA O BRASIL ATUAL, ONDE A NECESSIDADE PELA SOBREVIVÊNCIA ESTÁ ACIMA DA VIDA HUMANA. VEJAM ABAIXO DADOS COPIADOS E QUE SE ENCAIXA NA DIRETRIZ DESTE BLOG.
Um terço passa fome "às vezes" ou "normalmente", diz IBGE – UOL Economia
Mais de um terço dos brasileiros declara que não come o suficiente “às vezes” ou “normalmente”. No total, 35,5% das pessoas se classificam nessa situação de fome.
A situação mais grave (os que “normalmente” não comem o suficiente) afeta 9,2% dos brasileiros. Os que “às vezes” passam fome somam 26,3%. Os que “sempre” comem o suficiente são 64,5%.
Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre a última pesquisa, de 2002/2003 e a apresentada agora, houve redução entre os que disseram ter fome "às vezes" ou "normalmente". Em 2002/03, eram 46,7% da população, caindo agora para 35,5%.
Mas ainda assim há muita gente nessa situação. No Norte e Nordeste do país, o drama é pior: cerca de 50% das famílias se referiram a insuficiência na quantidade de alimentos consumidos.
Na região Sudeste a proporção das famílias que apontaram quantidades insuficientes foi pouco acima de 29%. Na Região Sul, esse percentual se aproxima de 23%, e, no Centro-Oeste, é de 32%.
Segundo o IBGE, 64,5% das famílias declararam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês, contra 53% na pesquisa feita em 2002/03.
Entre moradores de Estados brasileiros que manifestaram expressiva satisfação na quantidade de alimentos consumidos, destacam-se os de Rio Grande do Sul e Santa Catarina onde as proporções da resposta quantidade “sempre” suficiente foram 80,7% e 78,1%, respectivamente.
Na região Sudeste, os maiores percentuais de suficiência plena de quantidades foram apontados em São Paulo e Minas Gerais (ambos perto de 72%).
A POF 2008-2009 também investigou qual a opinião das famílias quanto ao tipo de alimento consumido. Para o total do Brasil, 51,8% das famílias afirmaram que os alimentos consumidos nem sempre eram do tipo preferido. Considerando-se também as famílias que declararam raramente consumir os alimentos preferidos, observa-se que 65% das famílias no Brasil declararam algum grau de insatisfação com o tipo de alimento que consomem.
Gasto de rico com comida é seis vezes maior
Armando Pereira Filho - Editor do UOL Economia
As despesas com alimentação nas famílias com rendimentos mais altos (acima de R$ 10.375) é quase seis vezes maior do que nas com rendimentos mais baixos (até R$ 830), conclui a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os mais ricos gastam com comida em média, por mês, R$ 1.198,14 (dentro e fora de casa), enquanto os mais pobres consomem R$ 207,15 em suas compras mensais de alimentos. A média geral dos brasileiros é de R$ 421,72. Os gastos com alimentação, habitação e transporte correspondem a 75,3% das despesas de consumo mensal das famílias brasileiras. As despesas de consumo representam os gastos para atender as necessidades pessoais, como comida, transporte, saúde, habitação e educação.
Só os gastos com alimentação representam 19,8% das despesas de consumo das famílias brasileiras, segundo o IBGE.
O grupo de carnes, vísceras e pescados lidera os gastos com alimentação, tanto na média do país (21,9%) quanto nas áreas urbana (21,3%) e rural (25,2%). A seguir, na área urbana, vêm Leites e derivados (11,9%), Panificados (11,0%) e Bebidas e infusões (10,0%). Na área rural, vêm Cereais, leguminosas e oleaginosas (13,1%), Leites e derivados (8,7%) e Aves e ovos (8,5%).
terça-feira, 22 de junho de 2010
O BRASIL VIVE UMA GUERRA SOCIAL E EM BREVE ESTARÁ EM UMA GUERRA CIVIL . VEJAM OS DADOS REAIS E COMPARATIVOS SOBRE A SITUAÇÃO DA VIOLÊNCIA NO BRASIL. GOVERNOS CIVIS PÓS DITADURA MILITAR NÃO DERAM JEITO NA ESTABILIDADE E REDUÇÃO DOS HOMICÍDIOS, PERDERAM O CONTROLE TOTAL DA SITUAÇÃO E O TRÁFICO DE DROGAS QUE TEM PENA DE MORTE, DOMINA O PAÍS.
Estimativas sobre a base de dados do Ministério da Saúde - a partir dos atestados de óbitos - permitem afirmar que mais de um milhão de brasileiros foram assassinados desde 1979 no País. Em tempo: nos 11 anos da guerra encerrada em 1975, os EUA e seus aliados perderam 54 mil soldados - entre as estimadas 1 milhão a 1,5 milhão de vítimas no Vietnã.
Em três décadas de sua guerra nas ruas, o Brasil perdeu um milhão de homens e mulheres, quase sempre jovens. Para perder algo como 2 milhões de vidas em Angola, matou-se por quase quatro décadas, 38 anos, numa das mais ferozes guerras que o mundo já viu.
No Brasil, em 2007 e 2008, a média anual de homicídios girou em torno de 47 mil. De 1996 a 2006, ocorreram 505.945 mil assassinatos. Só em 2006, mais de 49 mil casos.
Outra radiografia, desta vez do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma metodologia diferente: dados da "Síntese de Indicadores do Sociais", de 2004, apontam 598.367 assassinatos entre 1980 e 2000. No mesmo período, o Brasil registrou mais de 2 milhões de mortes por causas externas e, a maioria delas, 82%, foram de homens.
Se nos anos 80 os acidentes de trânsito eram a principal causa externa dos óbitos masculinos, na década de 90, os homicídios assumiram a liderança. Mudou o perfil da mortalidade no país. Em vinte anos, o índice de mortalidade por homicídio cresceu 130%.
Em 2004, a partir da política de desarmamento nacional e da adoção de políticas públicas, os números começam a ser freados. As estatísticas dos homicídios caíram para 48.374, a primeira queda no ritmo de crescimento desde 1990.
Vale lembrar que, desde então, a proibição de porte de armas de fogo sem registro oficial passou a vigorar no Brasil. Em 2005, 59% dos brasileiros, em referendo, apoiaram o comércio de armas de fogo e munição no Brasil.
Outras medidas, como a restrição do horário de funcionamento de bares, a criação de equipamentos sociais e a capacitação das polícias estaduais - apesar dos excessos ainda registrados - também influenciaram na redução.
A tendência de queda nos homicídios continuou em 2005 e 2006 em todo o país - 47.578 e 46.660, respectivamente. A redução não foi suficiente para retirar o Brasil do grupo de países que estão acima da média mundial de assassinatos.
De acordo com o último relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, divulgado em 2008, o Brasil tem mais do que o dobro da taxa média de homicídios no mundo.
O país chega a 25 homicídios por 100 mil habitantes - dados referentes a 2006 - contra a média de 8,8 no mundo - dados de 2000, o último cálculo oficial da Organização Muncial de Saúde. A comparação não leva em conta as mortes em guerras.
Em 2006, a cidade de São Paulo ainda mantinha em números absolutos a liderança por mortes violentas, seguida pelo Rio de Janeiro. Recife, porém, era a capital com o maior índice de violência proporcional - 90,5 homicídios por 100 mil habitantes.
Agora, logo no início de 2009, São Paulo comemora: pelo nono ano consecutivo, o número de assassinatos caiu. Em 2008, 66% assassinatos a menos em São Paulo.
Em 2007, o bairro de Alto de Pinheiros, classes A e B de São Paulo, registrou 301 assassinatos. Mesmo ano, mesma cidade, outra realidade: 1.408 pessoas foram mortas em Brasilândia, na periferia paulistana. Com 3 mil assassinatos em 2008, Recife segue sem políticas públicas eficientes; foi chamada de "capital brasileira dos assassinatos" pelo jornal britânico The Independent.
Em três décadas de sua guerra nas ruas, o Brasil perdeu um milhão de homens e mulheres, quase sempre jovens. Para perder algo como 2 milhões de vidas em Angola, matou-se por quase quatro décadas, 38 anos, numa das mais ferozes guerras que o mundo já viu.
No Brasil, em 2007 e 2008, a média anual de homicídios girou em torno de 47 mil. De 1996 a 2006, ocorreram 505.945 mil assassinatos. Só em 2006, mais de 49 mil casos.
Outra radiografia, desta vez do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma metodologia diferente: dados da "Síntese de Indicadores do Sociais", de 2004, apontam 598.367 assassinatos entre 1980 e 2000. No mesmo período, o Brasil registrou mais de 2 milhões de mortes por causas externas e, a maioria delas, 82%, foram de homens.
Se nos anos 80 os acidentes de trânsito eram a principal causa externa dos óbitos masculinos, na década de 90, os homicídios assumiram a liderança. Mudou o perfil da mortalidade no país. Em vinte anos, o índice de mortalidade por homicídio cresceu 130%.
Em 2004, a partir da política de desarmamento nacional e da adoção de políticas públicas, os números começam a ser freados. As estatísticas dos homicídios caíram para 48.374, a primeira queda no ritmo de crescimento desde 1990.
Vale lembrar que, desde então, a proibição de porte de armas de fogo sem registro oficial passou a vigorar no Brasil. Em 2005, 59% dos brasileiros, em referendo, apoiaram o comércio de armas de fogo e munição no Brasil.
Outras medidas, como a restrição do horário de funcionamento de bares, a criação de equipamentos sociais e a capacitação das polícias estaduais - apesar dos excessos ainda registrados - também influenciaram na redução.
A tendência de queda nos homicídios continuou em 2005 e 2006 em todo o país - 47.578 e 46.660, respectivamente. A redução não foi suficiente para retirar o Brasil do grupo de países que estão acima da média mundial de assassinatos.
De acordo com o último relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, divulgado em 2008, o Brasil tem mais do que o dobro da taxa média de homicídios no mundo.
O país chega a 25 homicídios por 100 mil habitantes - dados referentes a 2006 - contra a média de 8,8 no mundo - dados de 2000, o último cálculo oficial da Organização Muncial de Saúde. A comparação não leva em conta as mortes em guerras.
Em 2006, a cidade de São Paulo ainda mantinha em números absolutos a liderança por mortes violentas, seguida pelo Rio de Janeiro. Recife, porém, era a capital com o maior índice de violência proporcional - 90,5 homicídios por 100 mil habitantes.
Agora, logo no início de 2009, São Paulo comemora: pelo nono ano consecutivo, o número de assassinatos caiu. Em 2008, 66% assassinatos a menos em São Paulo.
Em 2007, o bairro de Alto de Pinheiros, classes A e B de São Paulo, registrou 301 assassinatos. Mesmo ano, mesma cidade, outra realidade: 1.408 pessoas foram mortas em Brasilândia, na periferia paulistana. Com 3 mil assassinatos em 2008, Recife segue sem políticas públicas eficientes; foi chamada de "capital brasileira dos assassinatos" pelo jornal britânico The Independent.
domingo, 20 de junho de 2010
NO BRASIL NÃO EXISTE GOVERNO DEMOCRÁTICO. EXISTE GOVERNO OLIGÁRQUICO DITATORIAL E TIRANO QUE DOMINA E ADMINISTRA ATRAVÉS DA CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE ABSOLUTA, PRINCIPALMENTE QUANDO A ENVOLVIMENTO DE SEUS COMPARSAS
DEFINIÇÕES COLETADAS DO AULETE DIGITAL.
(de.mo.cra.ci.a)
sf.
1 Pol. Governo em que o povo exerce a soberania; governo popular.
2 Pol. Sistema ou regime que se baseia na ideia da soberania popular e na distribuição equilibrada do poder, e que se caracteriza pelo direito ao voto, pela divisão dos poderes e pelo controle dos meios de decisão e execução.
3 País que tem regime democrático.
4 Partido ou grupo político comprometido com os ideais da democracia.
5 Fig. Igualdade política e social.
6 O pensamento ou a prática democrata
[F.: Do gr. demokratía, as; ver dem(o)- e -cracia.]
Democracia autoritária
1 Pol. Forma de governo que surgiu após a Primeira Guerra Mundial, baseado na preponderância do poder executivo sobre os demais.
Democracia direta
1 Pol. Sistema político democrático no qual as decisões são tomadas diretamente pelo povo, e não por representantes eleitos ou por delegação de poder. Era o sistema de algumas cidades-estados da Grécia antiga e de algumas pequenas sociedades contemporâneas, como o kibutz israelense.]
Democracia popular
1 Pol. Designação dos regimes políticos centralizados e monopartidários dos países socialistas da segunda metade do séc. XX.
¨
A democracia, ou seja, na origem grega da palavra, a ' autoridade do povo', foi primeiro implementada na Grécia antiga, e, com menos duração, em Roma. É a partir do século XVII que se formulam os princípios da democracia moderna, e ela ganha força com a Revolução Francesa e no primeiro Estado democrático moderno, os Estados Unidos da América. No Brasil, afora dois períodos em que não foi exercida com sistema de representação direta (1937-1945, 1964-1985), a partir da independência a democracia se consolidou como princípio e como realidade, dizendo o artigo 1o da Constituição de1988:"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição."
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(o.li.gar.qui:a)
sf.
1 Governo exercido por indivíduos que pertencem a um pequeno grupo, a um só partido, classe social ou família
2 P.ext. Predominância de um pequeno grupo na cúpula de um governo ou no trato dos negócios públicos, ger. para defender interesses próprios
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(di.ta.du.ra)
sf.
1 Forma de governo em que o Poder Executivo é soberano sobre o Legislativo e o Judiciário, e é detido por um grupo que se perpetua autoritariamente no poder
2 Fig. Qualquer forma de poder exercido arbitrariamente: A ditadura da moda.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(ti.ra.no)
sm.
1 O que usurpa o poder soberano de um Estado
2 Soberano injusto e cruel que coloca a sua vontade e a sua autoridade acima das leis e da justiça
3 Fig. Pessoa desumana, cruel, inflexível
4 Fig. O que tortura, que martiriza moralmente: O amor é um tirano dos corações
a.
5 Diz-se daquilo que é tirânico, despótico, cruel
[F.: Do gr. týrannos, 'senhor absoluto', 'usurpador do poder', pelo lat. tyrannu.]
(de.mo.cra.ci.a)
sf.
1 Pol. Governo em que o povo exerce a soberania; governo popular.
2 Pol. Sistema ou regime que se baseia na ideia da soberania popular e na distribuição equilibrada do poder, e que se caracteriza pelo direito ao voto, pela divisão dos poderes e pelo controle dos meios de decisão e execução.
3 País que tem regime democrático.
4 Partido ou grupo político comprometido com os ideais da democracia.
5 Fig. Igualdade política e social.
6 O pensamento ou a prática democrata
[F.: Do gr. demokratía, as; ver dem(o)- e -cracia.]
Democracia autoritária
1 Pol. Forma de governo que surgiu após a Primeira Guerra Mundial, baseado na preponderância do poder executivo sobre os demais.
Democracia direta
1 Pol. Sistema político democrático no qual as decisões são tomadas diretamente pelo povo, e não por representantes eleitos ou por delegação de poder. Era o sistema de algumas cidades-estados da Grécia antiga e de algumas pequenas sociedades contemporâneas, como o kibutz israelense.]
Democracia popular
1 Pol. Designação dos regimes políticos centralizados e monopartidários dos países socialistas da segunda metade do séc. XX.
¨
A democracia, ou seja, na origem grega da palavra, a ' autoridade do povo', foi primeiro implementada na Grécia antiga, e, com menos duração, em Roma. É a partir do século XVII que se formulam os princípios da democracia moderna, e ela ganha força com a Revolução Francesa e no primeiro Estado democrático moderno, os Estados Unidos da América. No Brasil, afora dois períodos em que não foi exercida com sistema de representação direta (1937-1945, 1964-1985), a partir da independência a democracia se consolidou como princípio e como realidade, dizendo o artigo 1o da Constituição de1988:"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição."
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(o.li.gar.qui:a)
sf.
1 Governo exercido por indivíduos que pertencem a um pequeno grupo, a um só partido, classe social ou família
2 P.ext. Predominância de um pequeno grupo na cúpula de um governo ou no trato dos negócios públicos, ger. para defender interesses próprios
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(di.ta.du.ra)
sf.
1 Forma de governo em que o Poder Executivo é soberano sobre o Legislativo e o Judiciário, e é detido por um grupo que se perpetua autoritariamente no poder
2 Fig. Qualquer forma de poder exercido arbitrariamente: A ditadura da moda.
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(ti.ra.no)
sm.
1 O que usurpa o poder soberano de um Estado
2 Soberano injusto e cruel que coloca a sua vontade e a sua autoridade acima das leis e da justiça
3 Fig. Pessoa desumana, cruel, inflexível
4 Fig. O que tortura, que martiriza moralmente: O amor é um tirano dos corações
a.
5 Diz-se daquilo que é tirânico, despótico, cruel
[F.: Do gr. týrannos, 'senhor absoluto', 'usurpador do poder', pelo lat. tyrannu.]
sexta-feira, 18 de junho de 2010
MANIPULAÇÃO SOCIAL PLENA EM DETRIMENTO A TODOS
Governos usam e abusam de manipulação financeira social para beneficiar a estabilidade partidária que tem como alvo o continuísmo de partidos e seus filiados que só almejam a Presidência da República Federativa do Brasil, para continuarem legislando em causa própria.
Isto acontece através das negociatas para se conceder aumentos obrigatórios ao povo trabalhador ou condicionado. Sejam eles da escala federal, estadual, municipal, comerciários, presidiários ou o mais miserável que está morando em sua tapera nos confins do nordeste e que recebe desesperadamente a esmola desumana paga através do bolsa família que para ser digna deveria ser de R$ 2.000 (dois mil reais) e não a esmola que é paga pela União no valor de R$ 200.00 (duzentos reais). Condicionando e desestimulando todos a não saírem em busca de emprego. Porque é mais prático e fácil manter 13 milhões de famílias com esmola do que gerar empregos para que todos possam ganhar mais e viver com um pouco de dignidade com a mixaria que é o salário mínimo de R$ 510 (quinhentos e dez reais), também outra esmola.
Humildes e humilhados que são todos os brasileiros ingênuos, que não enxergam a remuneração como obrigatoriedade dos governos e sim como um favor, endeusando estes vulgares ditadores capitalistas que arrebentaram e continuam arrebentando com a sociedade brasileira, da tapera a cobertura tríplex na beira mar, subservientes que são, vão levando a vida achando que está tudo muito bem (apareceu na tv).
Afinal quem está seguro no país da corrupção e cartéis das drogas, uma vez que, o Estado perdeu o controle e se envolveu com a criminalidade?
Uns pagam com a fome e necessidade de viver e outros pagam com o medo e o desespero de perder a vida a qualquer momento em qualquer lugar, não importando o seu poder aquisitivo, grau de educação e cultura. Todos estão à mercê de governos que não respeitaram ou respeitam há décadas a sociedade brasileira.
Isto acontece através das negociatas para se conceder aumentos obrigatórios ao povo trabalhador ou condicionado. Sejam eles da escala federal, estadual, municipal, comerciários, presidiários ou o mais miserável que está morando em sua tapera nos confins do nordeste e que recebe desesperadamente a esmola desumana paga através do bolsa família que para ser digna deveria ser de R$ 2.000 (dois mil reais) e não a esmola que é paga pela União no valor de R$ 200.00 (duzentos reais). Condicionando e desestimulando todos a não saírem em busca de emprego. Porque é mais prático e fácil manter 13 milhões de famílias com esmola do que gerar empregos para que todos possam ganhar mais e viver com um pouco de dignidade com a mixaria que é o salário mínimo de R$ 510 (quinhentos e dez reais), também outra esmola.
Humildes e humilhados que são todos os brasileiros ingênuos, que não enxergam a remuneração como obrigatoriedade dos governos e sim como um favor, endeusando estes vulgares ditadores capitalistas que arrebentaram e continuam arrebentando com a sociedade brasileira, da tapera a cobertura tríplex na beira mar, subservientes que são, vão levando a vida achando que está tudo muito bem (apareceu na tv).
Afinal quem está seguro no país da corrupção e cartéis das drogas, uma vez que, o Estado perdeu o controle e se envolveu com a criminalidade?
Uns pagam com a fome e necessidade de viver e outros pagam com o medo e o desespero de perder a vida a qualquer momento em qualquer lugar, não importando o seu poder aquisitivo, grau de educação e cultura. Todos estão à mercê de governos que não respeitaram ou respeitam há décadas a sociedade brasileira.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
IMPORTANTÍSSIMO LIVRO
Contra capa:
"Este livro é uma tentativa de sistematizar e fundamentar parte das assessorias e palestras administradas pelo Autor ao longo de vários anos sobre a questão social e as alternativas possíveis para construir um justa e solidária. A gravíssima situação da exclusão social aflige a sociedade, porque atinge, empobrece e massacra bilhões de pessoas, sobretudo dos países de maioria pobre, como o Brasil. o Autor reflete segundo uma visão existencial e pastoral sobre a exclusão social, que faz emergir como hoje a humanidade está sendo excluída da possibilidade de alcançar a dignidade humana, ou seja, a exclusão da essência da vida. Não se pode, porém, falar de exclusão social sem desnudar a violência e a opressão do sistema neoliberal, pois o neoliberalismo e a sua globalização são as causas da humilhante e assustadora exclusão e apartação social. Além disso, é o caso de deslumbrar e fazer desabrochar alternativas para dar esperança e, sobretudo, para fazer acontecer outro mundo: que é possível, necessário e urgente"
domingo, 13 de junho de 2010
A CULPA É DO POVO BRASILEIRO.
A irresponsabilidade e quantidade de prefeitos que desviam dinheiro de obras sociais para dar festas contratando bandas que estão envolvidas com a lavagem de dinheiro dos cartéis das drogas ou crime organizado que está destruindo a sociedade brasileira, está se tornando descaradamente uma situação também fora de controle. Exigindo ações do governo federal e estaduais, emergencialmente. Como não fosse o suficiente um bando de canalhas que arrebentam roubando a sociedade brasileira, agora temos prefeituras envolvidas diretamente com o crime organizado. É uma baderna alimentada pela impunidade que está se inserindo dentro das prefeituras que, se não contrata diretamente as bandinhas, usa o laranja.
Existem prefeituras que estão gastando uma fortuna para contratar bandas de porró e/ou cantores bonitinhos. Isto para promoverem os prefeitos e seus partidos em detrimento aos funcionários que ficam com seus salários atrasados.
Agora adivinhem quem é diretamente e verdadeiro culpado e responsável por as badernas a nível municipal, estadual e federal? O povo brasileiro que apesar de criticar falando isto ou aquilo, participa diretamente, assinando assim o seu atestado de burrice, falsidade e hipocrisia. Jamais se unindo para lutar em prol do reconhecimento dos seus direitos, ganhando por esta atitude o reconhecimento internacional de ser uma nação de idiotas, incultos, submissos, desunidos, fanfarrões, decadentes, viciados, violentos...
domingo, 6 de junho de 2010
CONTADOR DE ESCÂNDALOS, ACESSE O SITE ABAIXO E VEJA. PARA COMPLEMENTAR ACESSE NESTE BLOG O MÊS DE ABRIL DO CORRENTE E VEJA OS LINKS DOS ATOS DE CORRUPÇÃO DESDE 1974 ATÉ O ATUAL GOVERNO.
http://noticias.uol.com.br/escandalos-congresso/
POR ESTA NINGUÉM ESPERAVA!!! VOCÊ SABIA QUE O TATARAVÔ DE LUIS INÁCIO DA SILVA O "LULA", É O MESMO TATARAVÔ DE FERNANDO COLLOR DE MELLO? PUBLICADO NO SITE: WWW.FATORMENTODOAPOSENTO.WORDPRESS.COM
STRINGHINI disse:
Comentário de: Haylton Vieira De Mello [Visitante]
08.10.09 @ 03:07
Luis Inácio de Mello da Silva, filho de Eurídice Ferreira de Mello e Aristides Inácio Da Silva. Para quem não sabe, Lulalau é tataraneto por parte mãe de Joaquim de Mello, que é tetravô de Fernando Afonso Collor de Mello, pelo lado paterno. A mãe de Lulalau descendia da família tradicional dos Mellos, mas casou com um pobretão semi-analfabeto. Como ela herdou um gordo dote do pai, o marido ignorante montou um pequeno armazém em Caetés. Certo dia, quando Lulinha, tinha 4 anos de idade, Aristides decidiu pegar todo o dinheiro para comprar mercadoria em São Paulo, que era mais barato do que no Recife, capital do Estado de Pernambuco. Passados 4 anos sem voltar, Eurídice decidiu vender as propriedades e pegar o pau-de-arara, que era único meio de transporte depois dos cavalos e o carro-de-boi. Ao chegar em São Paulo, colocou os filhos na escola e foi caçar o marido desaparecido e ao encontrá-lo, Lulinha já nem lembrava da fisionomia do pai que ao vê-lo, não o reconheceu. Aristides na verdade, havia fugido com a sobrinha de 11 anos de idade e ninguém sabia disso. Pensavam que a menina havia simplesmente desaparecido para algum outro lugar. A pobre criança já fugiu grávida de Aristides e Eurídice logo descobriu que ele já tinha 3 filhos com ela. Lulinha, sempre super protegido pela mãe, ficou revoltado com o pai e parou de freqüentar a escola na segunda série primária. Aos 14 anos bebia cachaça como adulto e aos 16 já era chefe de gangue. Aos 23 anos ao levar uma surra do irmão mais velho, que o obrigou a fazer um curso de torneiro durante 6 meses no SENAC. Através do irmão que era supervisor na Ford, entrou em seguida na elite do operariado paulista. Como sempre foi arruaceiro e líder de gang, logo se destacou no meio dos obreiros.
Ao cortar o dedo num acidente, o SNI o detectou e o general Golbery decidiu captá-lo para que se tornasse o líder da classe operária e fundasse em seguida um partido político chamado Partido Trabalhista (PT), para poder destruir o PTB de Vargas e Brizola. Este era a maior ameaça que poderia existir aos milicos e as oligarquias conservadoras. Assim, tudo foi muito bem planejado no final do governo Geisel. O cara deveria ser semi-analfabeto, descendente do Nordeste, beberrão, arruaceiro, líder dos seus iguais, dotado de certo carisma e com grande talento para a oratória. O SNI trabalharia para organizar uma eleição sindical e em seguida, organizaria uma greve com a finalidade de parar todo o ABC paulista. Isso numa época de A-I-5 e lei de segurança nacional em vigor, para prender o líder da greve fabricada. Apos, a sua soltura, estaria criado o grande líder da classe trabalhadora, que serviria quase que exclusivamente aos interesses dos milicos e das oligarquias. Dessa forma, Brizola estaria liquidado e perderia a liderança do movimento estudantil, dos intelectuais e principalmente do operariado que embarcariam todos juntos no grande barco do PT, que seria algo moderno e chique. Brizola, Vargas, Jango, PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e depois PDT significariam o passado retrógado e atrasado.
Então, ao raiar dos anos 80, aconteceu exatamente como haviam planejado 3 anos antes. A única coisa que não saiu conforme o que haviam escrito foi com relação ao Partido Trabalhista que Lulinha registrou como Partido dos Trabalhadores. Nesse caso, deveriam chamá-lo de PDT e não de PT. Luis Inácio nunca foi pobre como a estória mentirosa tenta relatar. Depois que ele foi pescado pelo SNI, passou a viver como um verdadeiro milionário, mas o povo nunca soube disso. Seus filhos estudaram na escola mais cara do mundo, na Suíça. Agora respondam algumas pequenas questões: por que Lulalau, logo que assumiu, decidiu fazer intervenção no PMDB para eleger Sarney presidente do Senado? Por que passou a ter ACM como seu conselheiro? O ladrão Romero Juca’ como líder de governo? Por que abafou todas as investigações da policia Federal, de corrupção que pudesse atingir FHC? Por que afastou todos os Petistas idealistas? Por que ordenou que Zé Dirceu montasse um esquema de roubo nas estatais para comprar com muito dinheiro todos os políticos corruptos? Por que ele isolou o grande intelectual-poliglota e PHD nos Estados Unidos, Eduardo Suplicy, sem nunca oferecê-lo ao menos um dos 36 ministérios? Por que ele voltou a colocar o ladrão Zé Sarney novamente na presidência do senado? Quantas escolas ele construiu? Quantas estradas? Quantos hospitais? Quanto foi gasto em saneamento básico, feito com água e esgoto em todas as capitais brasileiras? Por que a violência em todo o Brasil triplicou no governo de Lulalau?
A verdade é que o primeiro mundo sofre com a crise econômica e como o Brasil se tornou o paraíso da especulação financeira, Bilhões de dólares entram com a finalidade de especular com os juros altos. Além disso, existe um outro grande fator que ninguém comenta. A bilionária remessa de dinheiro realizada para o Brasil diariamente por milhões de brasileiro que vivem ilegalmente por todo os cantos do globo terrestre. Aqui nos Estados Unidos vivem oficialmente 1,2 milhões de brasileiros ilegais, mas existem mais uns 3 milhões deles que entram pela fronteira do México e a imigração não pode contabilizá-los. Todavia, esta semana, foi publicado aqui nos States que os brasileiros ilegais estão enviando nos últimos 2 anos para o Brasil, através das casas de cambio, uma bagatela media de 2.6 Bilhões de dólares mensais. Existem cidades no Brasil que vivem totalmente dependentes dos dólares americanos. Bem, estou falando dos bilhões que entram no Brasil, vindo somente dos States, e do resto do mundo, como, Canadá, Ásia e toda a Europa? Na verdade, deveríamos parabenizar esses pobres brasileiros que saíram escorraçados do Brasil pela a miséria e hoje mais do que nunca estão ajudando o Brasil. O problema é o Lulalau, cara-de-pau, fazendo farra com o dinheiro do pobre povo brasileiro e ainda sendo homenageado como se fosse um grande administrador. O cara super-burocratizou o país e criou o maior empreguismo da historia, com um total de 18 novos ministérios. Lamento pelo futuro das novas gerações que vão herdar todos esses desmandos. Sinceramente, essa é uma das piores administrações que o pais já teve. De qualquer forma, de minha parte, estou salvo, por ter me tornado cidadão americano ainda no governo de FHC. Para completar, devo confessar que ninguém é perfeito e vejam porque: o meu tataravô se chamava também Joaquim de Mello, o mesmo tataravô de Lulalau e Fernandinho (Olho-de-Vidro) Collor de Mello.
08.10.09 @ 03:07
Luis Inácio de Mello da Silva, filho de Eurídice Ferreira de Mello e Aristides Inácio Da Silva. Para quem não sabe, Lulalau é tataraneto por parte mãe de Joaquim de Mello, que é tetravô de Fernando Afonso Collor de Mello, pelo lado paterno. A mãe de Lulalau descendia da família tradicional dos Mellos, mas casou com um pobretão semi-analfabeto. Como ela herdou um gordo dote do pai, o marido ignorante montou um pequeno armazém em Caetés. Certo dia, quando Lulinha, tinha 4 anos de idade, Aristides decidiu pegar todo o dinheiro para comprar mercadoria em São Paulo, que era mais barato do que no Recife, capital do Estado de Pernambuco. Passados 4 anos sem voltar, Eurídice decidiu vender as propriedades e pegar o pau-de-arara, que era único meio de transporte depois dos cavalos e o carro-de-boi. Ao chegar em São Paulo, colocou os filhos na escola e foi caçar o marido desaparecido e ao encontrá-lo, Lulinha já nem lembrava da fisionomia do pai que ao vê-lo, não o reconheceu. Aristides na verdade, havia fugido com a sobrinha de 11 anos de idade e ninguém sabia disso. Pensavam que a menina havia simplesmente desaparecido para algum outro lugar. A pobre criança já fugiu grávida de Aristides e Eurídice logo descobriu que ele já tinha 3 filhos com ela. Lulinha, sempre super protegido pela mãe, ficou revoltado com o pai e parou de freqüentar a escola na segunda série primária. Aos 14 anos bebia cachaça como adulto e aos 16 já era chefe de gangue. Aos 23 anos ao levar uma surra do irmão mais velho, que o obrigou a fazer um curso de torneiro durante 6 meses no SENAC. Através do irmão que era supervisor na Ford, entrou em seguida na elite do operariado paulista. Como sempre foi arruaceiro e líder de gang, logo se destacou no meio dos obreiros.
Ao cortar o dedo num acidente, o SNI o detectou e o general Golbery decidiu captá-lo para que se tornasse o líder da classe operária e fundasse em seguida um partido político chamado Partido Trabalhista (PT), para poder destruir o PTB de Vargas e Brizola. Este era a maior ameaça que poderia existir aos milicos e as oligarquias conservadoras. Assim, tudo foi muito bem planejado no final do governo Geisel. O cara deveria ser semi-analfabeto, descendente do Nordeste, beberrão, arruaceiro, líder dos seus iguais, dotado de certo carisma e com grande talento para a oratória. O SNI trabalharia para organizar uma eleição sindical e em seguida, organizaria uma greve com a finalidade de parar todo o ABC paulista. Isso numa época de A-I-5 e lei de segurança nacional em vigor, para prender o líder da greve fabricada. Apos, a sua soltura, estaria criado o grande líder da classe trabalhadora, que serviria quase que exclusivamente aos interesses dos milicos e das oligarquias. Dessa forma, Brizola estaria liquidado e perderia a liderança do movimento estudantil, dos intelectuais e principalmente do operariado que embarcariam todos juntos no grande barco do PT, que seria algo moderno e chique. Brizola, Vargas, Jango, PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e depois PDT significariam o passado retrógado e atrasado.
Então, ao raiar dos anos 80, aconteceu exatamente como haviam planejado 3 anos antes. A única coisa que não saiu conforme o que haviam escrito foi com relação ao Partido Trabalhista que Lulinha registrou como Partido dos Trabalhadores. Nesse caso, deveriam chamá-lo de PDT e não de PT. Luis Inácio nunca foi pobre como a estória mentirosa tenta relatar. Depois que ele foi pescado pelo SNI, passou a viver como um verdadeiro milionário, mas o povo nunca soube disso. Seus filhos estudaram na escola mais cara do mundo, na Suíça. Agora respondam algumas pequenas questões: por que Lulalau, logo que assumiu, decidiu fazer intervenção no PMDB para eleger Sarney presidente do Senado? Por que passou a ter ACM como seu conselheiro? O ladrão Romero Juca’ como líder de governo? Por que abafou todas as investigações da policia Federal, de corrupção que pudesse atingir FHC? Por que afastou todos os Petistas idealistas? Por que ordenou que Zé Dirceu montasse um esquema de roubo nas estatais para comprar com muito dinheiro todos os políticos corruptos? Por que ele isolou o grande intelectual-poliglota e PHD nos Estados Unidos, Eduardo Suplicy, sem nunca oferecê-lo ao menos um dos 36 ministérios? Por que ele voltou a colocar o ladrão Zé Sarney novamente na presidência do senado? Quantas escolas ele construiu? Quantas estradas? Quantos hospitais? Quanto foi gasto em saneamento básico, feito com água e esgoto em todas as capitais brasileiras? Por que a violência em todo o Brasil triplicou no governo de Lulalau?
A verdade é que o primeiro mundo sofre com a crise econômica e como o Brasil se tornou o paraíso da especulação financeira, Bilhões de dólares entram com a finalidade de especular com os juros altos. Além disso, existe um outro grande fator que ninguém comenta. A bilionária remessa de dinheiro realizada para o Brasil diariamente por milhões de brasileiro que vivem ilegalmente por todo os cantos do globo terrestre. Aqui nos Estados Unidos vivem oficialmente 1,2 milhões de brasileiros ilegais, mas existem mais uns 3 milhões deles que entram pela fronteira do México e a imigração não pode contabilizá-los. Todavia, esta semana, foi publicado aqui nos States que os brasileiros ilegais estão enviando nos últimos 2 anos para o Brasil, através das casas de cambio, uma bagatela media de 2.6 Bilhões de dólares mensais. Existem cidades no Brasil que vivem totalmente dependentes dos dólares americanos. Bem, estou falando dos bilhões que entram no Brasil, vindo somente dos States, e do resto do mundo, como, Canadá, Ásia e toda a Europa? Na verdade, deveríamos parabenizar esses pobres brasileiros que saíram escorraçados do Brasil pela a miséria e hoje mais do que nunca estão ajudando o Brasil. O problema é o Lulalau, cara-de-pau, fazendo farra com o dinheiro do pobre povo brasileiro e ainda sendo homenageado como se fosse um grande administrador. O cara super-burocratizou o país e criou o maior empreguismo da historia, com um total de 18 novos ministérios. Lamento pelo futuro das novas gerações que vão herdar todos esses desmandos. Sinceramente, essa é uma das piores administrações que o pais já teve. De qualquer forma, de minha parte, estou salvo, por ter me tornado cidadão americano ainda no governo de FHC. Para completar, devo confessar que ninguém é perfeito e vejam porque: o meu tataravô se chamava também Joaquim de Mello, o mesmo tataravô de Lulalau e Fernandinho (Olho-de-Vidro) Collor de Mello.
sábado, 5 de junho de 2010
A QUAL PARTIDO SE FILIAR E EM QUAL CANDIDATO OU JÁ POLÍTICO VOTAR.
Em qual partido eu deva filiar-me, são tantos que existem que dentro da politicalha tem até suas classificações, ou seja, o partido forte, o partido fraco e o partido obsoleto. Mais independente da classificação, o que importa é a tremenda cara de pau, não dos partidos, mais dos que os compõem, todos sem exceção prometem mundos e fundos, dizem isto e aquilo, e o que eles querem ou é se perpetuar no lugar que se encontram tirando proveito o quanto podem, ou se ainda não conseguiram tal glória, quando a conseguem, não pensam em outra coisa a não ser meter a mão no dinheiro público e com este pintar e bordar em um barato jogo onde o raciocínio lógico não existe para o bem do povo, imperando mais uma vez a legislação em causa própria, se esquecendo do povo que ingenuamente e indiretamente os colocam, não no poder, mais em um emprego público em que a função é criar projetos e transformá-los em leis que beneficiem o povo, mais não, a palavra beneficiar é voltada apenas para as “autoridades” como eles se denominam e com total direito através de total liberdade em administrar o dinheiro público indiretamente através de acordos.
Após este rápido mergulho nesta caótica realidade que vejo e que envolve o país quase que totalmente, vou ficar de consciência tranquila exercendo meu patriotismo não votando ou me filiando até o presente em nenhum candidato ou partido, porque enxergo que não existe partido digno em me ter fazendo parte de sua legenda e votando em seus candidatos, afinal seria eu um hipócrita de marca maior se me filiasse a qualquer uma destas siglas partidárias que existem atualmente, quem sabe em outra época, meu neto tenha uma opção para optar por um partido decente e com dignidade. A ideologia partidária atualmente beneficia apenas quem faz parte da máfia que aí está, quanto ao povo, este serve apenas para impulsionados pelas propagandas, elegê-los ou reelegê-los, pelo voto direto ou voto indireto, aquele voto em branco que vai para a legenda dos partidos majoritários que fazem com ele o que bem entendem e o povo fica de boca aberta sem entender como aquele corrupto foi reeleito. É assim que funciona a política medíocre, corrupta, endêmica e suja que todos vivenciamos, todos.
Após este rápido mergulho nesta caótica realidade que vejo e que envolve o país quase que totalmente, vou ficar de consciência tranquila exercendo meu patriotismo não votando ou me filiando até o presente em nenhum candidato ou partido, porque enxergo que não existe partido digno em me ter fazendo parte de sua legenda e votando em seus candidatos, afinal seria eu um hipócrita de marca maior se me filiasse a qualquer uma destas siglas partidárias que existem atualmente, quem sabe em outra época, meu neto tenha uma opção para optar por um partido decente e com dignidade. A ideologia partidária atualmente beneficia apenas quem faz parte da máfia que aí está, quanto ao povo, este serve apenas para impulsionados pelas propagandas, elegê-los ou reelegê-los, pelo voto direto ou voto indireto, aquele voto em branco que vai para a legenda dos partidos majoritários que fazem com ele o que bem entendem e o povo fica de boca aberta sem entender como aquele corrupto foi reeleito. É assim que funciona a política medíocre, corrupta, endêmica e suja que todos vivenciamos, todos.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
ENTRA PRESIDENTE E SAI PRESIDENTE, NÃO IMPORTA O PARTIDO, E A CADA MANDATO A ASTÚCIA FICA MAIS AGUÇADA E TUDO À CUSTA DO DINHEIRO PÚBLICO (DINHEIRO DO POVO BRASILEIRO) QUE SÓ É USADO POR POLÍTICOS EM CAUSA PRÓPRIA E O SOCIAL QUE TOME NO COPO, QUE SE DANE E AGUENTEM CALADOS TAL SITUAÇÃO, PORQUE SE RESOLVEREM IR ÀS RUAS COM CERTEZA A OPRESSÃO ATRAVÉS DA POLÍCIA MILITAR COM SUA CAVALARIA E ARMAMENTOS PESADOS, VIRÁ DE ENCONTRO E NÃO POUPARÃO VIDAS SE NECESSÁRIO FOR, UMA VEZ QUE, ALGUMAS VIDAS PARA CONTER O LEVANTE POPULAR DE PESSOAS QUE TEM SEUS DIRETOS USURPADOS NADA SIGNIFICA PARA O GOVERNO E O QUE IMPORTA É QUE JAMAIS PODERÁ TER INÍCIO UMA REVOLTA POPULAR EM MASSA NO PAÍS. MATAR SIM, SE PRECISO FOR, UNIÃO DO POVO, JAMAIS.
Uma super estrutura para vender Lula
O resultado está aí. Em julho de 2008, a SECOM de Franklin Martins contratou por R$ 15 milhões anuais o Grupo CDN, uma das maiores empresas de comunicação do país, para cuidar da imagem do Brasil no exterior. No lugar de "Brasil", leia-se "Lula". Associada à Fleishman-Hillard, outra gigante das relações públicas internacionais, com mais de 80 escritórios no mundo, a empresa contratou sete jornalistas sênior, com salários mensais na casa dos R$ 20 mil, fluentes em inglês, espanhol e francês, com um único objetivo: colocar a marca "Lula" na mídia global. Nenhum outro líder mundial possui tamanha estrutura de imprensa trabalhando full time para polir a sua imagem e plantar boas notícias no mundo inteiro, com outra diferença. Quer vir ao Brasil fazer uma reportagem? Lula convida, Lula paga a viagem, Lula abre as portas do Brasil para o fascinado jornalista, inclusive, muitas vezes, com direito a uma "exclusivazinha" para elevar o prestígio. Este ano, o que prova que grande parte dos R$ 15 milhões está sendo paga lá fora, a CDN cobrou apenas R$ 6,4 milhões do Governo Federal, até novembro. Mas os resultados foram simplesmente espetaculares. Em 2009, Lula concedeu 114 entrevistas, das quais 43 exclusivas para as maiores redes de comunicação internacionais e para os maiores jornais e revistas, oferecidas tanto no Brasil quanto no exterior. Frente a tudo isso, fica fácil entender a razão pela qual o premiadíssimo Lula, no ano da grande crise, saiu maior do que o Brasil, em termos de imagem internacional.
COPA 1998 - DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA!!!!!
Talvez, isso explique a razão do jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase:
Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.
A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o penta-campeonato mundial por sediar a Copa do Mundo.
A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$70.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da empresa Nike.
Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como o próprio Ronaldo, Raul da Espanha, Batistuta da Argentina e Roberto Carlos, também do Brasil.
Mesmo assim, Ronaldo se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Zagallo a escalar o jogador Edmundo, dizendo que Ronaldo estava com problemas no joelho esquerdo (em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais).
A sua situação só foi resolvida após o representante da Nike ameaçar retirar seu patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa ** milhões de dólares) ao longo da sua carreira.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante o 'Golden Goal' (prorrogação com morte súbita), porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a França, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.
O Sr. Joseph Blatter, novo presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à França num momento das mais altas taxas de desemprego jamais registradas naquele país, que serão agravadas pela recente introdução do euro (moeda única européia) e o mercado comum europeu (ECC).
Garantiu, também, ao Sr. Ricardo Teixeira, através de seu tio, João Havelange, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o penta-campeonato de 2002.
Gunther Schweitzer Central Globo de Jornalismo
“Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas”.
Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem perdido a Copa do Mundo de futebol, na França. Não deveriam.
O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.
Fato comprovado:
O Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 12 de Julho (dia do jogo final), em uma reunião envolvendo o Sr. Ricardo Teixeira (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Mário Zagallo, o Sr. Américo Faria, supervisor da seleção, e o Sr. Ronald Rhovald,representante da patrocinadora Nike.Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.
A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o penta-campeonato mundial por sediar a Copa do Mundo.
A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$70.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da empresa Nike.
Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como o próprio Ronaldo, Raul da Espanha, Batistuta da Argentina e Roberto Carlos, também do Brasil.
Mesmo assim, Ronaldo se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Zagallo a escalar o jogador Edmundo, dizendo que Ronaldo estava com problemas no joelho esquerdo (em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais).
A sua situação só foi resolvida após o representante da Nike ameaçar retirar seu patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa ** milhões de dólares) ao longo da sua carreira.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante o 'Golden Goal' (prorrogação com morte súbita), porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a França, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.
O Sr. Joseph Blatter, novo presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à França num momento das mais altas taxas de desemprego jamais registradas naquele país, que serão agravadas pela recente introdução do euro (moeda única européia) e o mercado comum europeu (ECC).
Garantiu, também, ao Sr. Ricardo Teixeira, através de seu tio, João Havelange, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o penta-campeonato de 2002.
Gunther Schweitzer Central Globo de Jornalismo
quarta-feira, 2 de junho de 2010
ESCÂNDALO ABAFADO DO BANESTADO. (continua...)
DESTAQUE INFORMATIVO: A QUEM SE DEVE, O ABAFAMENTO DO ESCÂNDALO BANESTADO Revista, "Caros Amigos", Ano IX número 102 Setembro de 2005 Um destaque da entrevista com o procurador da República VLADIMIR ARAS, fazendo parte de uma força-tarefa, criada, para investigar o chamado escândalo do Banestado. Um caso escabroso de envio ilegal de dinheiro para o exterior feito por gente graúda das áreas empresarial e política. O caso já deu uma CPI, nomes apareceram, mas tudo acabou em pizza. Na Revista, "Caros Amigos", o procurador VIadimir Aras explica o mecanismo dessas operações fraudulentas que envolveram a impressionante soma de 75 bilhões de dólares. Houve condenação, mas só de doleiros, que são intermediários. Os figurões, donos do dinheiro, até agora continuam impunes, como manda a história do Brasil. OS INTOCÁVEIS EM AÇÃO! (primeira parte)
ANTÔNIO CELSO CIPRIANI: (ex-contrabandista de placas de vídeo pôquer, acobertado pelo ex-superintendente do DPF/SP Marco Antônio Veronezzi); confirme aqui ROMEU TUMA: (protetor dos seus afiliados e apadrinhados. Inéditos noticiários da imprensa no portal: www.intocaveis.com.br); ROBERTO TEIXEIRA: advogado, compadre de Lula e defensor de Cipriani. O intermediário que carrega Cipriani onde esta o Lula. Amigo do deputado José Mentor, relator da manipulada CPI do Banestado. Pessoa com inúmeros comentários graves na Internet, conforme busca no site Google: "Roberto Teixeira" Acusações. JOSÉ MENTOR: relator da CPI do Banestado, ligadíssimo ao ministro José Dirceu, colega de faculdade com Roberto Teixeira. Domingo, 19 de setembro de 2004 Cipriani, o homem que parou a CPI do Banestado PT não aceita quebra de sigilo bancário de empresário ligado a compadre de Lula LOURIVAL SANT'ANNA A CPI do Banestado foi um parto da montanha. Acordo de líderes barrou a sua criação no Senado em maio de 2003, em meio a indícios de envolvimento de políticos na remessa ilegal de US$ 30 bilhões ao exterior. A repercussão negativa levou à sua aprovação na Câmara, sete dias depois. Ainda assim, nas semanas seguintes, as pressões do governo quase a enterram de vez. Finalmente instalada, passou a despertar crescentes esperanças de um grande ajuste de contas com corruptos, sonegadores e seus intermediários, numa versão brasileira da célebre Operação Mãos Limpas. Parecia difícil de acreditar que os políticos se encarregariam de depurar a política. A história - como quase sempre - daria razão aos cínicos. A CPI do Banestado lembra agora a Itália não por ter emulado a Mani Pulite, mas por ter redundado em estrondosa pizza. O motivo se chama Antônio Celso Cipriani. Os parlamentares da oposição, apontando indícios de que o presidente da Transbrasil teria movimentado algo perto de US$ 100 milhões no exterior, enquanto a sua companhia aérea ruía, deixando passivo final de R$ 1 bilhão, defenderam a quebra de seu sigilo bancário. Para isso, limparam o caminho, atendendo às demandas do PT de convocar pela segunda vez Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, e três ex-diretores. O relator da CPI, depu-tado José Mentor (PT-SP), no entanto, defendeu ardenteme-nte a proteção do sigilo ban-cário de Cipriani, alegando questões de critério. Mais discreto, e numa insólita alia-nça, o senador Romeu Tuma (PFL-SP), velho amigo de Ci-priani, trabalhou contra o re-querimento nos bastidores. Foram voto vencido. A quebra do sigilo foi aprovada no dia 17 de março. A partir daí, no enta-nto, Mentor, que já vinha suspen-dendo o cumprimento de re-querimentos ("sobrestando", segundo o jargão), passou a obstruir ostensivamente os trabalhos, exigindo verificação de quórum para as votações. O produto da CPI - a investigação de centenas de milhares de operações bancárias - foi entregue ao comércio intenso de chantagens e vazamentos de todos os lados. O relacionamento entre Mentor e o presidente da comissão, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), degringolou. A CPI desistiu de si mesma. Costas quentes - Mais uma vitória para a coleção de Cipriani, que hoje possui um espetacular empreendimento imobiliário no Colorado, além de uma rentável mina de alexandrita em Minas Gerais, cujas atividades foram alvo de CPI, em 1998, na qual ele também teria recebido ajuda do PT (ver na página seguinte). Também é dono da Target Aviação, em São Paulo. Mesmo assim, a Justiça não foi capaz ainda de bloquear seus bens, embora o tenha feito com ex-diretores da Transbrasil (ver abaixo) Ainda nos tempos de Dops, o investigador ficou conhecendo outra figura marcante em sua vida: o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, que vinha tendo problemas com o temido órgão, culminando em sua prisão por um mês, em 1980. No início dos anos 80, as secretárias da Transbrasil se divertiam imitando a língua presa de Lula, ao telefone: "O Celso está?" Vez por outra, Cipriani deixava o escritório dizendo que ia "comer rã com o companheiro". Segundo relatos de ex-funcionários da Transbrasil, figuras de destaque do PT voavam de graça nos aviões da companhia. O preço da passagem constava nos bilhetes, mas era estornado na contabilidade. Hotéis em Miami e outras facilidades também eram franqueadas, informam essas fontes. "Celso, você virou petista?", provocavam funcionários com mais intimidade. "Desde criancinha", brincava o ex-agente do Dops. No chamado comício da vitória, na noite de 28 de outubro de 2002, em frente ao prédio da TV Gazeta, em São Paulo, Cipriani compareceu ao pé da escada do palanque e mandou chamar Roberto Teixeira, o advogado e compadre de Lula. Teixeira, advogado também de Cipriani e membro do Conselho de Administração da Transbrasil, espetou uma estrela de petista da primeira hora na camisa do velho amigo e o alçou para cima do palanque, onde ele fez as vezes de papagaio de pirata do presidente eleito. Cobertura - Faz tempo que Teixeira leva Cipriani até onde está Lula. Depois de morar de graça desde 1989 na casa do compadre, Lula comprou, em 1995, uma cobertura construída pela empreiteira Dalmiro, para a qual o advogado prestava serviços. O líder petista deu entrada no imóvel com um cheque de R$ 10 mil que Dalmiro Lorenzoni, dono da construtora, havia dado a Teixeira. Em 1992, a mesma construtora pagou R$ 484 mil a Cipriani, por um terreno que ele havia comprado, oito meses antes, por apenas R$ 3,7 mil, conforme mostrou o Jornal da Tarde na época. A valorização brutal do terreno se explica pelo fato de o então prefeito de São Bernardo, Maurício Soares, na época do PT e amigo de Teixeira, ter desistido de desapropriá-lo. Teixeira era advogado dos três envolvidos no negócio: a construtora Socepal, que vendeu o terreno; Cipriani, que multiplicou seu investimento por 130 vezes; e Dalmiro. O Estado contatou as assessorias de imprensa de Cipriani e Teixeira, mas eles não quiseram conceder entrevista. "Não falo sobre esse assunto", disse Tuma, por sua vez. Em novembro, quando o nome de Cipriani emergiu das investigações da CPI do Banestado, Mentor o recebeu em seu gabinete na companhia de Teixeira, de quem o deputado é amigo há quase 40 anos. Mentor garante que não recebeu orientação de cima para proteger o dono da Transbrasil. Segundo ele, o senador Antero "pinçou" o nome de Cipriani do banco de dados para "causar constrangimento" ao PT e ao governo. "Foi uma retaliação contra o relator por ter pedido a reconvocação de Gustavo Franco." "Não tenho interesse em entrar numa polêmica pública com o relator, mas ele defendeu apurar tudo de Beacon Hill, menos Cipriani", disse Antero, referindo-se à conta no JP Morgan cujo sigilo foi quebrado. "Não tenho dúvida de que Cipriani movimentou um dos maiores montantes da CPI." Domingo, 19 de setembro de 2004 Transbrasil anuncia que quer voltar a voar Ex-diretores, que ficaram com o ônus, não entendem por que empresa faliu A Transbrasil quer voltar. A companhia - que conta com uma equipe de 12 abnegados funcionários que trabalham sem receber salário - está preparando um plano de negócios com a ajuda do Banco Opportunity. Uma vez concluído, o banco sairá em busca de investidores. Inicialmente, a operação será só de cargas. E todo o passivo da empresa, na casa do R$ 1 bilhão, será assumido, como faz questão a acionista majoritária, Denilda Fontana, viúva de Omar, o fundador, e sogra de Antônio Celso Cipriani, o presidente. As informações são do porta-voz da Transbrasil, Carlos Augusto Badra, que tem participado do planejamento estratégico. A quebra, em abril de 2002, deveu-se, segundo ele, à desvalorização do real frente ao dólar. Dois anos e cinco meses depois, a falência da Transbrasil - contestada pela companhia na Justiça - ainda é motivo de perplexidade entre ex-diretores da companhia. Primeiro porque eles consideravam que ela poderia facilmente ter sido evitada. Segundo porque o ônus da quebra tem recaído sobre esses ex-diretores, que tiveram bens e contas bancárias bloqueadas, coisa que não aconteceu com o dono da companhia. A Transbrasil tinha 1.850 funcionários quando parou de voar, em dezembro de 2001. Mas, segundo o Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, mais de 4 mil empregados têm contas a acertar com a companhia. Os que ficaram até o fim trabalharam quatro meses sem receber salário, além do calote da empresa nos direitos trabalhistas. Há histórias de alcoolismo, separações e até suicídios. Marcos Antônio Barbosa, de 46 anos, que trabalhava no controle de manutenção, não conseguiu arranjar outro emprego no setor, que tem sofrido retração de vagas desde então. Quando a companhia quebrou, sua mulher teve de interromper um tratamento de saúde por causa do cancelamento do convênio médico. Ele tem uma dívida de mais de R$ 10 mil e seu nome está no Serasa. Há seis meses ele não paga as prestações de sua casa, de R$ 326. A Caixa Econômica Federal o avisou de que, se não quitar a dívida dentro de um mês, será despejado. Marcos, que tem um casal de filhos, tira em média R$ 270 por mês vendendo galões de água de porta em porta. Planos - De acordo com um ex-membro da diretoria, foram apresentados 12 planos de reestruturação da companhia. Todos rejeitados. "As discussões levavam três meses, enquanto a empresa ia morrendo." A Transbrasil parou de voar no dia 3 de dezembro de 2001, depois que a Shell exigiu dos donos aval pessoal de R$ 1,9 milhão para seguir abastecendo os aviões da companhia, segundo um ex-diretor. Cipriani teria respondido que o risco desse aval era alto demais para ele e sua família. Em dezembro de 1999, a Transbrasil se tornou a primeira - e até agora a única - companhia a receber indenização da União pelo congelamento de tarifas nos sucessivos planos econômicos. A indenização foi calculada em R$ 1,44 bilhão. Mas a Transbrasil também tinha dívidas com o governo. Omar Fontana, ainda vivo, fez questão que o genro Cipriani fosse o único a negociar o encontro de contas. No fim, a companhia recebeu R$ 725 milhões. Do encontro de contas só restou uma multa com o INSS, no valor de R$ 220 milhões, segundo um ex-diretor. Inexplicavelmente, na visão de ex-executivos da empresa, Cipriani não quis aproveitar o programa de refinanciamento (Refis), que comprometeria apenas 2% do faturamento da empresa, ao longo de 15 anos. Por causa disso, a Transbrasil não obteria mais certidão negativa de débito com o INSS, que a capacitaria a se capitalizar. A dívida com o INSS está hoje em R$ 541 milhões. Corre na Justiça Federal em São Paulo ação criminal por apropriação indébita da contribuição dos funcionários à Previdência, descontada do salário mas não depositada no INSS. São réus o ex-diretores Paulo Enrique Coco, Pedro Mattos, Mário Sérgio Thurler e José Petrônio Morato Filho (já falecido). Além de Cipriani. A dívida é de R$ 11,404 milhões Segundo a advogada Paula Miranda, especialista em direito aeronáutico, Cipriani não pagou sequer as custas e honorários relativos a causas importantes ganhas pelo escritório dela, como a ação cautelar que ainda assegura à Transbrasil hangares e guichês de check-in nos aeroportos. O escritório calcula que o empresário lhe deva R$ 10 milhões - 10% do que a Transbrasil faturou graças a suas ações. Mesmo com a Transbrasil sem voar há quase três anos, com a sua falência decretada e com a cassação de sua concessão pela Aeronáutica em fevereiro, até hoje a Infraero não conseguiu recuperar os espaços alugados para a companhia nos aeroportos. Em Congonhas, por exemplo, a Gol não tem hangar, mas a Transbrasil tem. Em Manaus, por um "acordo de cavalheiros", a Transbrasil cedeu seu terminal de cargas à Infraero, mas o seu aluguel será abatido, se por ventura um dia a Transbrasil vier a pagar sua dívida de R$ 166 milhões com a Infraero. (L.S Domingo, 19 de setembro de 2004 Empresa de mineração foi alvo de CPI Ex-deputado diz que recebeu orientação do PT para poupar Cipriani nas investigações EDUARDO KATTAH BELO HORIZONTE - A Alexandrita Mineração, Comércio e Exportação Ltda., empresa da qual o presidente da falida Transbrasil, Antônio Celso Cipriani, é um dos sócios, foi alvo de investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia de Minas, em 1998. A empresa explora uma mina da pedra semipreciosa alexandrita no município de Antônio Dias, região central de Minas. O pedido de CPI foi feito com base em denúncias publicadas na imprensa local. Entre elas a de que a concessão do direito de lavra da área foi obtida no fim dos anos 80 com a expulsão de milhares de garimpeiros e por meio de suborno a funcionários públicos. O objetivo principal da CPI era "apurar diversas irregularidades relacionadas a evasão fiscal, contrabando, degradação ambiental e desrespeito à legislação mineral". Dos quatro sócios da empresa - Cipriani, Roberto Gonçalves Millah, o chinês Chang Ya Ching e o grego Stavros Panagiote Papadopoulos, ambos naturalizados brasileiros -, somente o presidente da Transbrasil compareceu à Assembléia. Um ex-assessor de Cipriani que o acompanhou em Belo Horizonte conta que, ao chegar à Assembléia, o empresário foi levado a uma sala por parlamentares petistas e instruído sobre o andamento das investigações, combinando o que deveria ser indagado e respondido. O então deputado pelo PT Anivaldo Coelho, que foi presidente e relator da CPI, afirmou na quinta-feira ao Estado que recebeu um "recado" do partido para que as investigações sobre Cipriani não avançassem. Anivaldo, que é vereador em Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, pelo PPS e preside a Câmara da cidade, evitou detalhar o assunto. Afirmou apenas que recebeu um telefonema de São Paulo. "Na época teve alguma coisa de não ir tão fundo. Teve algum recado, mas eu falei que ia 'meter o ferro' assim mesmo", afirmou. Depoimento - As notas taquigráficas referentes ao depoimento do ex-presidente da Transbrasil à CPI, em 6 de maio de 1998, indicam que Cipriani não enfrentou dificuldades. Apenas o presidente da CPI e o deputado Raul Lima Neto (PDT) - autor do requerimento da CPI, que morreu em 2002 - participaram. Anivaldo inicia a reunião ordinária com um elogio à Alexandrita Mineração, classificada por ele como uma empresa exemplar. O presidente da CPI formula algumas perguntas e intervém outras oito vezes, duas para tentar ou definitivamente encerrar a sessão. As questões relativas às denúncias foram abordadas pelo deputado pedetista. Lima Neto questionou Cipriani a respeito de uma "polícia especial" - formada por "militares, policiais civis e ex-militares" -, que seria controlada pelo sócio Chang Ya Ching e teria sido usada para o fechamento e o posterior controle do garimpo. O deputado perguntou também se o depoente confirmava a "denúncia" de que a Transbrasil e "grandes empresas de vôo internacional" eram "canal de escoamento de nossas pedras, através de contrabando". Cipriani disse que se tornou sócio da Alexandrita após a concessão do direito de exploração da mina e não tinha informações sobre o período anterior. Também afirmou desconhecer prática ilegal na Transbrasil. Relatório - No relatório final da CPI (publicado em 14 de agosto de 1998), Cipriani é citado quando a comissão informa que solicitaria ao Ministério Público que apurasse as "contradições contidas nos depoimentos". Contudo, em relação a Chang, a CPI é mais dura e relata que havia a suspeita de que ele teria deixado o País para evitar sua intimação. "Em diversos depoimentos, o nome de Chang aparece como agente corruptor de funcionários de órgãos públicos (...) Confirmados esses fatos, o sr. Chang deve ser condenado e preso", afirma o relatório. A Procuradoria da República em Minas e o MPE informaram que não tinham conhecimento do relatório e não foi localizado nenhum inquérito ou procedimento interno que envolvesse a Alexandrita. As direções estadual e municipal do PT afirmaram que desconheciam qualquer pressão do partido em relação às investigações da CPI. "Eu já participei de várias CPIs e não me lembro que o partido tenha feito interferência. Se houve telefonema, ele não foi em nome do PT nem com o respaldo do PT", disse o presidente da legenda em Belo Horizonte, o deputado estadual Roberto Carvalho. "Eu não tenho informações sobre isso. Essa nunca foi a orientação do partido", completou a presidente do PT em Minas, deputada Maria do Carmo Lara. Segunda-feira, 20 de setembro de 2004 Oposição insiste em chamar Cipriani à CPI do Banestado Líderes acham que depoimento de presidente da Transbrasil trará inconvenientes ao governo BRASÍLIA - Uma eventual convocação do empresário Antônio Celso Cipriani, presidente da Transbrasil e colaborador do PT, para depor na CPI do Banestado trará sérios inconvenientes para o governo Lula. A previsão é de líderes da oposição, que por isso mesmo não abrem mão de ouvir Cipriani, no caso de os trabalhos da CPI serem retomados. O empresário movimentou cerca de US$ 100 milhões no exterior, no período em que a Transbrasil ruía, de acordo com as investigações realizadas pela comissão parlamentar. "Não quero fazer prejulgamento, mas as considerações do Cipriani serão muito desagradáveis para o esquema político do Palácio do Planalto", afirma o líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN). A suposição do pefelista decorre do círculo de amizades, favores e negócios que liga Cipriani ao presidente Lula desde a década de 80. Conforme publicado ontem pelo Estado, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, foi durante muitos anos a principal ponte entre o presidente da Transbrasil e o atual presidente da República. Além de conceder passagens aéreas gratuitas aos líderes do PT, Cipriani teria se beneficiado de um esquema de transações imobiliárias e triangulações de dinheiro coordenado por Teixeira - o mesmo que permitiu que Lula comprasse seu apartamento de cobertura em São Bernardo, em 1989. Na opinião dos oposicionistas, as investigações sobre Cipriani e seus milhões de dólares no exterior podem jogar luz sobre as fontes de financiamento das campanhas petistas. Por isso mesmo, no início deste ano, o Planalto fez de tudo para impedir a quebra de sigilo bancário do empresário e, quando isso ocorreu, atuou nos bastidores para que ele não fosse convocado. |
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