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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A SOCIEDADE BRASILEIRA REALMENTE ESTÁ SENDO VICIADA LENTAMENTE E NENHUMA FAMÍLIA ESTÁ A SALVO DE TER UM ENTE QUERIDO VÍTIMA DAS DROGAS QUE TOMAM CONTA DO PAÍS OU O EXÉRCITO INTERFERE OU ESTAREMOS PERDIDOS

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que de um universo de 3.950 municípios, em 98% dessas cidades o crack ou outra droga estão presentes. O levantamento abrangeu 71% das prefeituras do país, que foram questionadas sobre a presença ou não das drogas e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do uso.
Nos municípios pesquisados, 91,57% informaram que não têm um programa próprio de combate ao crack, e apenas 14,7% disseram possuir o centro de atenção psicossocial.
Dos municípios que disseram ter programa de combate ao uso de crack, 299 expuseram ações de orientação à população e 281 disseram que desenvolvem ações de prevenção de uso de drogas.
Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o quadro mostra uma situação "terrível" que exige integração das políticas federais, estaduais e municipais. Ziulkoski denunciou o não repasse dos recursos Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. Segundo ele, ainda não foi liberado nenhum centavo dos R$ 482 milhões previstos programa, lançado em maio pelo presidente Lula.
O prazo para apresentação dos projetos terminou dia 29 de novembro, porém os editais para que as prefeituras pudessem receber o dinheiro só foram lançados no começo de novembro.
 Isso (o programa ) não existe. Tudo é no papel. Por enquanto as prefeituras não obtiveram o apoio do governo federal para combater o crack - disse o presidente da CNM.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

EIS A OPINIÃO E ANÁLISE, QUE RECEBI POR E-MAIL, DE UM BRASILEIRO INFORMADO POLITICAMENTE. (a matéria está em acordo a diretriz deste blog)




Confirmado no blog do ator e realmente a matéria transcrita abaixo é de autoria do Carlos Vereza.
carlosverezablog.blogspot.com


2010: Cristais quebrados *Carlos Vereza

Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010. 


Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país… que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”. Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…

Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.

E tem mais
: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo lula.

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulher 
TERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matandoSó uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País. 

Confiram.
Carlos Vereza
Ator e ex-petista

terça-feira, 27 de julho de 2010

A VERDADE TEM QUE SER ABAFADA, BARRADA OU BANIDA A QUALQUER PREÇO. AFINAL A SOCIEDADE BRASILEIRA VIVE EM UMA DITADURA CAPITALISTA E AGORA UMA DITADURA SOCIAL, ONDE A VERDADEIRA E ESCLARECEDORA INFORMAÇÃO NÃO PODE VIR A TONA. (eis a prova, abaixo)

Governo quer controlar blogs brasileiros

Está em trâmite no Congresso Federal um projeto de lei que pretende regular as atividades nos blogs brasileiros.

O projeto de lei de número 7.131, apresentado no dia 14 de abril pelo deputado federal Gerson Peres (PP-PA) prevê por exemplo que os autores dos blogs sejam obrigados a moderar os comentários e ainda se resposabilizarem pelos comentários anônimos, podendo gerar multas de até R$ 10.000,00 para os donos de blogs que não concordarem com as novas regras.

Além disso, o projeto de lei ainda impõe que todos os blogs brasileiros sejam registrados no Registro.BR, havendo a necessidade de informar os seus dados pessoais, RG e CPF.

A proposta argumenta que as medidas são necessárias devido a possibilidade de difusão de calúnias, injúrias e difamações por meio dos blogs e a regularização tentaria reduzir esses impactos.

Veja os principais pontos abaixo:

Art. 2º Os proprietários, editores, mantenedores e autores de blogues, fóruns e demais sítios com funcionalidades semelhantes, são responsáveis pelo conteúdo dos comentários oriundos de usuários anônimos ou que não sejam passíveis de identificação.

Art. 3º As mensagens que contenham crimes contra a honra – calúnia, injúria e difamação – das pessoas serão de responsabilidade dos editores, proprietários e autores dos blogues, fóruns, e demais sítios de Internet com funcionalidades semelhantes, no caso de a mensagem contendo o crime contra a honra não permitir a identificação do autor.

§2º Todos os blogues, fóruns, e demais sítios de Internet com funcionalidades semelhantes, são obrigados a instituir mecanismo de moderação de comentários.

Art. 4º Todos os blogues, fóruns, e demais sítios de Internet com funcionalidades semelhantes, são obrigados a procederem ao
registro com o nome completo, CPF e identidade de seu proprietário no sítio governamental Registro.BR.

Art. 5º O Poder Judiciário aplicará multa de dois a dez mil reais ao proprietário do blogue, fórum, e demais sítios de Internet com
funcionalidades semelhantes, que estejam em desconformidade com os dispositivos desta Lei.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

QUANDO TIVERMOS VIVENDO EM UM BRASIL SÉRIO, VEREMOS OS LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO E DEMAIS CRIMINOSOS CUMPRINDO PENA E TRABALHANDO PARA O SOCIAL. MAIS ENQUANTO ESTA REALIDADE NÃO CHEGA, A SOCIEDADE BRASILEIRA TEM QUE MANTER OS OLHOS BEM ABERTOS, AFINAL A CAMBADA QUE ROUBA EM NOME DA DEMOCRACIA PARA LADRÕES, JÁ VOLTOU A SE INFILTRAR, AMPARADO EM LEIS ULTRAPASSADAS, DENTRO DO QUADRO POLÍTICO BRASILEIRO. IMAGINO A CARA DESTES LADRÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, QUE DEVERIAM ESTAR PRESOS E CUMPRINDO PENAS PESADAS, FAZENDO CHACOTAS E GARGALHANDO DA CARA DOS OTÁRIOS ELEITORES BRASILEIROS. VOU DEIXAR REGISTRADO A CADA LEITOR QUE POR AQUI PASSAR O QUE ACONTECE NA CHINA COM O TIPO DE CRIMINOSO QUE ROUBA A NAÇÃO, COM O HOMICIDA, COM O LATROCIDA, COM O ESTUPRADOR E COM TRAFICANTE. SE O RÉU FOR PARLAMENTAR E TIVER SORTE PERANTE SEU CRIME, ELE PEGA PERPÉTUA E SE SEU CRIME LEVOU A MORTE DE OUTROS, PRINCIPALMENTE CRIANÇAS, O CANALHA LEVA BRILHANTEMENTE UM TIRO NA NUCA E EM PRAÇA PÚBLICA, QUEM PAGA A BALA É A FAMÍLIA, O ESTADO CHINÊS SÓ ARCA COM A MANUTENÇÃO DO CRIMINOSO DURANTE ALGUNS MESES, NADA DE ANOS, OS DEMAIS TIPOS DE CRIMINOSOS FICAM COM A ÚLTIMA OPÇÃO, UM TIRO NA NUCA E COM MUITA, MUITA SORTE, PERPÉTUA. A PERFEIÇÃO DO TIRO NÃO DEIXA SANGRAR PARA NÃO SUJAR O SOLO CHINÊS COM O SANGUE DOS CANALHAS ALI EXECUTADOS. A REGRA Nº 1 DENTRO DOS PRESÍDIOS CHINESES, É SILÊNCIO ABSOLUTO, LÁ O CRIMINOSO PASSA TRINTA, QUARENTA, CINQUENTA ANOS OU CUMPRE PERPÉTUA, CALADO, FALOU, É PUNIDO COM UMA SOLITÁRIA EM TORNO DE UM ANO. AINDA ASSIM, TEM CORRUPTOS, ASSASSÍNOS E TRAFICANTES. MAIS NA CHINA, UM PAÍS MARAVILHOSO DE SE VIVER, OS CANALHAS SÃO PRESOS E PUNIDOS DE ACORDO E CORRETAMENTE.

*(Matéria útil, copiada e publicada aqui porque vem de encontro a diretriz do Blog)


Mensaleiros em busca da redenção nas urnas

Alguns dos parlamentares acusados de participar dos esquemas do mensalão e dos sanguessugas testam o prestígio perante os eleitores em outubro.

As eleições de outubro representam uma oportunidade para que vários políticos atingidos pelo escândalo do mensalão tentem o retorno à ribalta política. Dos 19 parlamentares citados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a compra de votos de deputados e senadores pelo governo federal, 10 querem um novo mandato. Segundo análise de especialistas, pelo menos três deles recuperaram boa parte do prestígio político perdido no escândalo e devem ter eleição tranquila — caso a Justiça não impugne algumas dessas candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa. Outros cinco têm chances razoáveis de saírem do pleito com mandato na mão. Os dois personagens centrais do mensalão, os ex-deputados federais cassados José Dirceu (PT-SP) e Roberto Jefferson (PTB-RJ), no entanto, só poderão tentar o teste das urnas a partir de 2015.

Entre os protagonistas do mensalão, os três parlamentares que conseguiram emergir com maior facilidade do escândalo são os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Sandro Mabel (PR-GO) e Paulo Rocha (PT-PA). Os dois primeiros têm a eleição praticamente garantida nos estados e foram escalados pelos partidos com a missão de descarregar um caminhão de votos nas alianças proporcionais. Já Paulo Rocha pode ser o primeiro parlamentar envolvido no mensalão a progredir um degrau na política depois do escândalo. Ele tentará uma vaga no Senado pelo Pará e seus principais adversários são o ex-senador Jader Barbalho (PMDB) e o senador Flexa Ribeiro (PSDB).

Pelas projeções exibidas nas pesquisas de opinião, Rocha deve conseguir a segunda cadeira reservada para o estado. O único entrave é a Justiça eleitoral, que impugnou a candidatura dele com base na Lei da Ficha Limpa — o parlamentar renunciou ao mandato em outubro de 2005 para fugir do processo de cassação por quebra de decoro. Outro personagem do escândalo do mensalão que teve a candidatura impugnada por haver renunciado é o deputado federal Pedro Henry (PP-MT). Pela análise de especialistas, caso seja liberado pela Justiça, Henry deve conseguir se eleger, mas precisará fazer uma campanha milionária.

Embora não tenham sido impugnados, os deputados federais Valdemar da Costa Neto (PR-SP), José Mentor (PTSP) e Vadão Gomes (PP-SP) também têm realidade próxima à de Henry. Com recursos financeiros pujantes, os três apresentam boas chances de permanecer na Câmara dos Deputados nos próximos quatro anos. Situação diferente do deputado federal Romeu Queiroz (PSB-MG). Com a fuga de votos batendo à porta, ele decidiu tentar apenas uma vaga para deputado estadual. Também com pesquisas pouco animadoras, o deputado federal José Genoino (PT-SP) pretende se manter no cargo, o que não deve ser tarefa fácil. Tido como uma das prioridades do partido em São Paulo, ele terá recursos de campanha e espaço amplo na propaganda da legenda. Rejeitado em 2006, Josias Gomes (PT-BA) quer voltar à Câmara, mas sua eleição será difícil.


Sanguessugas

Para os analistas, além do mensalão, outro escândalo do primeiro governo Lula (2003-2006), o dos sanguessugas — que desviava recursos destinados à compra de ambulâncias —, também foi responsável por sepultar vários nomes do meio político. “A verdade é que poucos sobreviveram politicamente. Foram apenas sete, dos 72 envolvidos no caso dos sanguessugas. Mais da metade dos mensaleiros ainda não conseguiram se reeleger. Quem ficou terá chances este ano, mas com dificuldades e necessidade de fazerem campanhas milionárias. Os episódios trouxeram reflexos claros nos rumos políticos”, analisa o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar, Antônio Augusto Queiroz.

Dos 72 personagens envolvidos no escândalo dos sanguessugas, conseguiram permanecer na Câmara nas eleições de 2006 os deputados Wellington Fagundes (PR-MT), Marcondes Gadelha (PSC-PB), João Magalhães (PMDB-MG), Wellington Roberto (PR-PB) e Carlos Dunga (PTB-PB). Neste ano, Gadelha tentará a primeira suplência ao Senado pela chapa de Wilson Santiago (PMDB-PB). Roberto, Fagundes e Magalhães pretendem renovar o mandato na Câmara dos Deputados. Dunga concorrerá a deputado estadual.

Entre os senadores envolvidos no caso dos sanguessugas, o senador Magno Malta (PR-ES) será o único a pleitear a reeleição em outubro. A senadora Serys Shlessarenko (PT-MT) perdeu a indicação do partido para a reeleição ao Senado Federal e não concorrerá a cargos públicos nas eleições.

A verdade é que poucos sobreviveram politicamente. Mais da metade dos mensaleiros ainda não conseguiram se reeleger”

Antônio Augusto Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar


Mensaleiros no páreo

João Paulo Cunha (PT-SP)
Acusado de ter recebido R$ 50 mil. Pressionado a justificar a presença da mulher no Banco Rural — instituição onde eram feitos os saques do mensalão —, disse que ela havia ido pagar a prestação da TV a cabo. João Paulo acabou absolvido pelo plenário da Câmara.

José Genoino (PT-SP)
Apontado como fiador dos empréstimo do publicitário Marcos Valério ao PT — à época ele era presidente do partido. Manteve-se no cargo até que o assessor de um irmão, o deputado José Guimarães (PT-CE), foi apanhado com dólares na cueca. Renunciou à Presidência do PT e foi eleito deputado em 2006.

José Mentor (PT-SP)
Teria recebido R$ 120 mil dos operadores do esquema, por meio do seu escritório de advocacia. Foi absolvido pelo plenário da Câmara.

Josias Gomes (PT-BA)
Teria recebido R$ 100 mil dos operadores do mensalão. Foi absolvido pelo plenário da Câmara.

Paulo Rocha (PT-PA)
Acusado de ter recebido R$ 920 mil das empresas envolvidas no mensalão. Renunciou ao mandato para fugir do processo de cassação.

Pedro Henry (PP-MT)
Apontado como operador do PP no esquema. Renunciou ao mandato para fugir do processo de cassação.

Romeu Queiroz (PTB-MG)
Acusado de receber R$ 350 mil das empresas envolvidas no mensalão. Foi absolvido pelo plenário da Câmara.

Sandro Mabel (PR-GO)
Acusado de oferecer R$ 30 mil mensais à deputada federal Raquel Teixeira (PSDB-GO) para que ela trocasse de legenda. Foi absolvido pelo plenário da Câmara.

Vadão Gomes (PP-SP)
Acusado de receber R$ 3,7 milhões. Foi absolvido pelo plenário da Câmara.

Valdemar da Costa Neto (PR-SP)
Acusado de ter recebido R$ 10 milhões durante as eleições de 2002 do esquema tocado por Marcos Valério, acabou renunciando durante as investigações. IVAN IUNES – CORREIO BRAZILIENSE.

NO BRASIL, PARAÍSO DA ESPECULAÇÃO FINANCEIRA E DE CORRUPTOS DE TUDO O QUANTO É TIPO, JÁ ESTÁ SE TORNANDO LEGAL ACATAR A BANDIDAGEM. PORQUE LADRÃO DO DINHEIRO PÚBLICO, EMBORA SEJA TAMBÉM PARLAMENTAR, JÁ ESTÁ SENDO VISTO POR SUSPEITOS JURISTAS, COMO HOMEM DE BEM, SENDO O CANALHA PROTEGIDO POR LEIS ULTRAPASSADAS E QUE SÃO CORRESPONDENTES AO ATRASO QUE É O BRASIL ATÉ O PRESENTE 2010. AQUI NO BRASIL, PUNIÇÃO PARA A CASTA, É UM PRÊMIO PORQUE A CAMBADA NÃO VAI PARA O PRESÍDIO NEM A PAU.

*(Matéria útil, copiada e publicada aqui porque vem de encontro a diretriz do Blog)


STF é esperança de barrados por Lei da Ficha Limpa

As últimas esperanças dos políticos atingidos pela Lei da Ficha Limpa estão fundadas em quatro  argumentos que dependerão necessariamente do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles afirmam que a lei seria inconstitucional por impedir a candidatura de políticos que não foram condenados em definitivo pela Justiça, que não poderia ampliar a punição imposta pela Justiça e que o eleitor deveria ter o direito de votar em quem quiser, mesmo que o candidato tivesse a ficha suja.

Até a última quarta-feira, cerca de 2.500 pedidos de impugnação de candidaturas haviam sido apresentados à Justiça Eleitoral - parte deles relacionados a restrições impostas pela Lei da Ficha Limpa. Em 2008, ministros do STF, por 9 votos a 2, manifestaram-se contra a possibilidade de barrar candidaturas sem que houvesse condenação irrecorrível. Na ementa do julgamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental, o relator do caso, ministro Celso de Mello, deixou expressa a "impossibilidade constitucional" de estabelecer como causa de inelegibilidade uma condenação criminal ou por improbidade passível de recurso.

Alguns ministros deixaram claro que seria impossível barrar candidaturas apenas pela existência de denúncia ou condenação, mesmo que por órgão colegiado. Naquele caso, não havia lei específica que impedisse a candidatura dos chamados fichas suja. O que os ministros discutiam era se os juízes eleitorais poderiam, mesmo assim, barrar as candidaturas com base apenas nos princípios da probidade administrativa e da moralidade para exercício de mandato.

Um dos mais veementes críticos dessa tese foi o ministro Ricardo Lewandowski, que agora defende, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a aplicação da Lei da Ficha Limpa. Em seu voto, o ministro lembrou que, de 2006 a 2008, o Supremo acatou 25,2% dos recursos contra condenações em tribunais inferiores e deu ganho parcial a outros 3,3%. AGÊNCIA ESTADO.

domingo, 18 de julho de 2010

CADÊ O EXÉRCITO, A MARINHA E A AERONÁUTICA PARA DEFENDER O CIDADÃO BRASILEIRO?

O país está entregue as baratas desde o fim da Ditadura Militar, ninguém governa mais nada, apenas dilapidam os cofres públicos e fingem brincar de política com a manipulada sociedade brasileira. As drogas tomaram conta do país e em qualquer cidadezinha é possível encontrar a maldito "crack" porque o narcotráfico é mais organizado do que o governo. A criminalidade está fora de controle e qualquer um pode perder a vida a qualquer momento, principalmente nas capitais. Policiais da civil e militar envolvidos com o crime organizado até o pescoço e também traficando.  A corrupção agora é moda e normal e alimenta a impunidade para quem rouba grandes quantias, o ladrão pé de chinelo, lota presídios. Constroem-se mais presídios do que escolas no Brasil. A podre e caótica imprensa apóia todos os tipos de trapaças desde que tal governo alimente através das propagandas, suas ambições capitalistas. A democracia não existe o que existe é uma oligarquia capitalista ditadora que oprime e está destruindo a sociedade brasileira. 

A PROVA DE MAIS UM CRIME CONTRA A DESINFORMADA E APÁTICA SOCIEDADE BRASILEIRA

Mídia patronal interdita debate ao impor falsa polarização Serra-Dilma-Marina nestas eleições.


Com apoio da esmagadora maioria da mídia comercial, uma mistificação está sendo preparada há meses com o objetivo de iludir os brasileiros nas eleições presidenciais deste ano. Trata-se da tentativa de passar duas idéias falsas ao eleitorado: a primeira, de que existiria, entre PSDB, PT e PV uma efetiva polarização política e ideológica; a segunda, de que esta suposta ‘polarização’ [se existisse de verdade] seria a ‘única possível’ na sociedade. Em outras palavras, como se, no espectro político, não houvesse alternativas programáticas à ideologia neoliberal, tanto à esquerda quanto à direita. A má-fé e a falsidade de propósitos da mídia comercial, neste sentido, é patente e, de certo modo, escandalosa. Diariamente, os principais jornais impressos e telejornais do país dedicam a maioria esmagadora de seus espaços editoriais e noticiosos à suposta confrontação entre Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), secundarizando e até ocultando (como se não existissem) as propostas de outras candidaturas à presidência da república, especialmente as representativas da esquerda socialista, como Plinio de Arruda Sampaio (PSOL) e José Maria de Almeida (PSTU). 
A razão para que a mídia patronal monte esse teatro político com tanto afinco é uma só: Dilma, Serra e Marina, ao contrário do que tentam nos fazer crer, são apenas adversários. Ou seja, não estabelecem nenhuma polarização ou divergência de fundo, concordando no essencial quando o assunto é a aplicação da política neoliberal e suas principais medidas, como estabilização monetária via arrocho salarial, apoio às grandes empresas da indústria e do agronegócio, superávit primário para pagamento de juros ao sistema financeiro, privatização e sucateamento de serviços públicos, entre outras.
Serra, Dilma e Marina disputam, na prática, para ver quem melhor se credencia, junto às classes dominantes brasileiras e ao sistema financeiro internacional, como continuador na implementação dessa política. É isto o que está em jogo. E por isto a mídia comercial descarta, com tanta fúria, qualquer tentativa de quebrar a falsa ‘polarização’. 
Nestas eleições, urge desmascarar esse teatro. A população e os eleitores brasileiros têm o direito de ter acesso às propostas programáticas de outras candidaturas e partidos existentes no espectro político, independentemente de sua coloração ideológica, excluindo-se, obviamente, aquelas de cunho nazi-fascista, marcadas pela discriminação racial ou sexista. Na falsa polarização Dilma-Serra-Marina, mais uma vez fica evidente o caráter anti-democrático dos atuais barões da mídia brasileira, que deliberadamente interditam um amplo e necessário debate sobre os rumos presentes e futuros do nosso país.  

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A INSANIDADE A SERVIÇO DA DITADURA CAPITALISTA TOMA CONTA TAMBÉM DOS SEMINÁRIOS

Regozijo com a mediocridade
14/07/2010 Jornal Valor econômico
Opinião - *Carlos Lessa

Em recente seminário, discutia-se a situação atual e as perspectivas da economia brasileira. Alguém fez o
discurso completo da euforia: as reservas internacionais estão grandes; os preços de nossos principais
produtos de exportação estão relativamente elevados e têm sofrido menos que diversos bens
industrializados; o emprego vem crescendo (se bem que o salário real médio esteja declinante); há um
aumento no número de famílias de classe média, pois, aparentemente, a família que detém por mês R$ 1.400
deixou de ser pobre; nos últimos quatro anos a economia brasileira cresceu quase 4% ao ano, sendo portanto
nitidamente superior aos medíocres 2,3% ao ano das décadas anteriores.
O discurso da euforia terminou com a afirmação categórica de que agora vamos para a prosperidade
permanente, pois atingiremos, em breve, um patamar de crescimento de 5,5% ao ano. Alguém do auditório
perguntou como seria possível ao Brasil crescer a essa taxa, de forma sustentada e por muitos anos, tendo
uma taxa de investimento macroeconômico um pouco superior a 18% do PIB e que o país necessitaria elevar
a taxa de investimento macroeconômico para 21% a 22% do PIB e precisaria elevar a taxa de investimento
público (inclusive estatais) de 3,5% para 6%, caso pretendêssemos crescer 5% ao ano -o que é um bom
desempenho em relação ao Primeiro Mundo, porém absolutamente medíocre em relação à China e à Índia.
Fiquei estarrecido quando ouvi a resposta do conferencista, que afirmou que o Brasil não precisa elevar a
taxa de investimento muito acima de 18% porque a estrutura de crescimento do país tem "alta produtividade
de capital", ou seja, nos é possível produzir um mesmo aumento de PIB com menos investimento que outras
economias.
A resposta elegante é a de um conservador que pensa um Brasil para o futuro permanente produtor e
exportador de matérias-primas e alimentos; sabe que a expansão agropecuária exige infraestrutura energética
e de transporte, a cargo do setor público. De forma oculta, se manifesta contra a industrialização; desconhece
que 80% da população é urbana e 50% é metropolitana. Vale a pena visualizar a planta baixa desse
pensamento conservador. Ele sabe que a energia solar, um bom regime climático e solos agrícolas de alguma
qualidade produzem grãos (soja, milho, arroz, feijão, amendoim etc.); produzem matérias-primas vegetais
(algodão, mamona, cana-de-açúcar, etanos, óleo de palma etc. e até madeira para papel); produzem capim e
leguminosas que bois, carneiros e cabras transformam em proteína vermelha.
Com bastante facilidade, os grãos e os resíduos de seu beneficiamento servem para rações que nutrem aves
de corte, porcos e, agora, peixes da piscicultura organizada. Tudo isso acontece no perímetro do
estabelecimento agrícola e o desempenho depende da variedade de semente, grau de correção e fertilização
do solo, combate às ervas daninhas e alguns insetos esfomeados; porém, a variável não controlável é o
estado de humor de São Pedro. Derrubar mata virgem, utilizar caixa de fósforo, já garante uma terra com
início de fertilidade. Prosperando, o estabelecimento irá comprar máquinas agrícolas, constituir um estoque
de fertilizantes e defensivos agrícolas, construir algumas edificações e, se não tiver ligação com nenhuma
rede elétrica, instalar um gerador a diesel. São relativamente reduzidos esses investimentos.

No momento em que o produto sai do estabelecimento agrícola, quase sempre por caminhão, segue para um
porto preparado para carregar graneleiros. Com a mecanização, o circuito agrícola gera poucos empregos e,
nos momentos de colheita, subcontrata (via "gatos") a população boia-fria, que ostenta padrões de quase
miséria - esse foi o Brasil da República Velha, que reaqueceu o coração dos conservadores com a difusão
neoliberal do sonho da globalização.
Nosso conferencista conservador, que não gosta de industrialização e desconhece a distribuição espacial
demográfica do povo brasileiro, percebe no Brasil fontes hidrelétricas a serem exploradas e, a partir do présal,
uma enorme reserva de combustível não renovável. Isso lhe alimenta o sonho de converter o Brasil num
enorme exportador de óleo cru, baratear a gasolina que utiliza e o óleo diesel com que alimenta suas
máquinas agrícolas. Para a hidreletricidade, como despreza o povo urbano, propõe que o Brasil seja
favorável a indústrias eletrointensivas. Vê, satisfeito, a energia de Tucuruí ser exportada sob a forma de
lingotes de alumínio. Não se opõe ao Brasil exportar couro verde para a Itália, Hong Kong e China fazerem
calçados que tiram espaço das indústrias calçadistas gaúcha e paulista.
O conferencista conservador não vê problema no reduzido investimento público em infraestrutura urbana;
pouco se preocupa com a qualidade dos serviços sociais, notadamente a péssima qualidade da educação;
confia na lógica dos mercados e desconfia da nação, porém é amante dos incentivos fiscais e linhas de
crédito favorecidas; gosta imensamente dos altos juros do Banco Central, pois como lhe é permitido reter
dólares no exterior, pode - via paraísos fiscais - aplicá-los no mercado financeiro mantido nas alturas pelo dr.
Meirelles.
A manutenção da atividade industrial se baseia num avassalador endividamento familiar. Os juros altos
favorecem o rentismo e é sonho de muitos empresários terem um pé no mercado financeiro. Na renda
nacional, é elevadíssima a participação dos rendimentos que não proveem do trabalho.
Em tempo, nesse mesmo seminário, alguém debochou da ideia de um projeto nacional: "Isto é coisa de
chinês". Porém eles prosperaram quando perceberam que exportar era a solução.

*Carlos Francisco de Lessa é professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

MAIS AFRONTAS DA DITADURA CAPITALISTA ATRAVÉS DOS SEUS SUBSERVIENTES PRESIDENTES E DEMAIS QUE COMPOEM O CAÓTICO E PODRE QUADRO POLÍTICO BRASILEIRO ATUAL, PARA DESAFIAR O POVO BRASILEIRO QUE SOBREVIVE A DURAS PENAS SEM QUE O EXÉRCITO VENHA NOS DEFENDER

O governo arrecadou em impostos pagos pelo suor do ferrado trabalhador brasileiro (aquele que se estrepa no dia a dia para ganhar migalhas e tentar sobreviver a duras custas, sem ter o direito, sequer, de conhecer o seu Estado, que dirá, o seu País),  no ano de 2009 a quantia de R$ 1.000.000.000.000,00 (um trilhão de reais), soma que milhões de brasileiros não tem a menor do noção do que signifique. Eu tenho. No primeiro semestre de 2010 o governo e demais, arrecadou a quantia de R$ 600.000.000,00 (seiscentos bilhões de reais) o que indica que no ano de 2010 será arrecadado em impostos com o suor do ferrado trabalhador brasileiro, a bagatela de R$ 1.200.000.000.000,00 (Um trilhão e duzentos bilhões de reais).

Estas arrecadações em impostos que os brasileiros se arrebentam para pagar obrigatoriamente, porque do papel que se usa para limpar a bunda  a uma gota d'agua que sai da torneira e tudo o que você ver ao seu redor, absolutamente tudo, você paga impostos para tê-lo ou usá-lo.

Precise de um hospital público decente - que você só encontrará no Distrito federal (Brasília) - porque o da sua cidade é geralmente um lixo, uma bagunça. Com opiniões públicas em várias cidades onde o cidadão de ver tanto erros e desrespeitos, já tratam os hospitais por matadouros, isto devidos a imcompetência de vários inescrupulosos médicos vindo de um ensino falido, como é sabido mundialmente; Precise de uma escola pública decente - que você só encontrará no Distrito Federal (Brasília) -   porque a da sua cidade  que está entre 90% das cidades brasileiras com escolas públicas sem infra estrutura, com escolas que mais parecem presídios e que não ensinam praticamente nada, proliferam desordenadamente, isto também é sabido mundialmente; Precise de excelentes rodovias para transitar com segurança, porque o que você vai encontrar é uma tragédia generalizada e quando o trecho é bom você tem que pagar pedágio porque o Estado não consegue mantê-las em ordem para o uso de todos gratuitamente, isto além de qualquer um correr risco de vida em todas as rodovias brasileiras a qualquer momento; Precise... Precise... Precise...

Isto porque no Brasil o país que tem a maior carga tributária do planeta, massacrando 99% do povo brasileiro, o retorno é "0" (zero). Favelas em todas as cidades brasileiras; Insegurança pública generalizada; Drogas em todas as cidades brasileira; Desigualdades sociais monstruosas; Preconceitos de tudo o quanto é tipo; Todos os brasileiros reféns do medo; Policias ineficientes; Traficantes estruturados; Inflação em ascensão; Fronteiras abertas e entregues as baratas. Entre outros escrachos imagináveis e inimagináveis que você encara na sua rotina, é só querer enxergar, afinal, o pior cego é aquele que não quer ver, e o Brasil ainda é o leito deste tipo de pessoas, os hipócritas apáticos.

Quando ao invés da nação que deve viver melhor estruturada politicamente, economicamente e socialmente, a nação brasileira, devido a quantia astronômica de 1.000.000.000.000,00 trilhão de reais pagos em impostos anualmente, vive na lama ao bel prazer de incompetentes e subservientes governos neoliberais atolados em corrupção  deixando o Brasil este caos vergonhoso e imoral que vivemos atualmente. Tratando os brasileiros trabalhadores, dignos e honrados, como um bando de vermes que nada significam a não ser votos. Isto além de virem cinicamente com novas promessas de melhoras a cada campanha eleitoreira. Como já é sabido, tudo não passa de mentira, porque a picaretagem de mentir e prometer,  faz parte do mau caráter de 99.9% de todos os políticos, que ainda encontram analfabetos políticos em todos os locais - aqueles que ainda acreditam e dão apoio através do seu voto direto ou indireto, perpetuando os canalhas de marca maior dentro da políticalha brasileira.
Me questiono agora de quem é a culpa pela atual situação do Brasil, dos políticos ou de todos os brasileiros que votam dando seu ignorante apoio aos mafiosos da políticalha brasileira?

sábado, 26 de junho de 2010

BRAZIL, ZIL,ZIL,ZIL,ZIL,ZIL. UM PAÍS DE GOVERNOS DITADORES, FANTOCHES E SUBSERVIENTES DO CAPITALISMO. APOIADOS POR ELEITORES ANALFABETO POLITICAMENTE

ESCÂNDALO DA PETROBRÁS. ABAIXO VOCÊ TERÁ A OPORTUNIDADE DE COMPREENDER COMO OS CRIMINOSOS AGEM. CPI INSTAURADA E ATÉ A PRESENTE DATA NINGUÉM FOI PRESO (CONTINUA...)

Petrobrás Operação Águas Profundas
Escândalo expõe máquina de parasitismo das máfias capitalistas e do governo Lula
Novos desdobramentos do escândalo na estatal mais lucrativa do País mostraram que criminosos fazem parte de um gigantesco esquema de fraudes em licitações e superfaturamentos tinham como ponto de apoio o governo Lula
16 de julho de 2007
Pelo menos nove empresas criadas artificialmente, dezenas de deputados e parlamentares financiados com um desvio de verbas multimilionário, executivos e mafiosos investigados pela Polícia Federal e o PT estão no olho do furacão. 
O escândalo da estatal mais lucrativa do país joga mais gasolina na fogueira da crise de corrupção do governo Lula. A crise ocorre em meio ao escândalo de corrupção e o descrédito do Senado que abalou o Congresso Nacional nas últimas semanas e que tende a colocar um homem forte de Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) em xeque.
 
O escândalo da Petrobrás expôs na imprensa burguesa uma teia de mafiosos que desde os anos 90 formaram uma rede de empresas fantasmas em nome em sua maioria de um mesmo número de pessoas, com endereços em comum, sócios compartilhados e constante rodízio entre si, nas atividades desde engenharia à representação comercial.
 
Esta rede de empresas, descoberta inicialmente no Rio de Janeiro, usa todo o dinheiro desviado da Petrobrás através de executivos e ainda sonegam impostos.
Entre as empresas mais destacadas encontram-se a Angraporto Offshore Logística Ltda. e a Iesa Óleo e Gás. A primeira tem processos no Ministério Público como a que operava a fraude e pela qual vazavam informações sigilosas da Petrobrás. A segunda admite ter doado pelo menos R$ 1,5 milhão para o PT nas últimas eleições.
 
A Petruscar Locadora de Veículos, uma das empresas criadas data de 1997, ou seja, atuava desde o governo FHC, assim como a Coferco Log, de 1999.
 
Estão entre os principais acusados como sócios das empresas fantasmas, Fernando Stérea, Ruy Castanheira de Souza, Mauro Zamprogno, Wilson Ribeiro Diniz, Nilda Geralda Mafort Diniz, Joaquim de Almeida Ribeiro e Wladimir Pereira Gomes.
Esta máfia, um “poder paralelo” das contas do estado, desanuvia o funcionamento, que é em maior medida o mesmo em todas as estatais do país, principalmente nos setores politicamente e economicamente mais importantes para a riqueza nacional, onde estão incrustadas verdadeiras máfias articuladas com o governo e com os grandes capitalistas. Estas só podem funcionar através de um esquema consciente de encobrimento de seus sócios e de, obviamente, trampolim político para os partidos burgueses. 
Além das máfias, superfaturamento e corrupção aberta dos maiores sócios da Petrobrás
Os sócios bilionários da Petrobrás também estão sendo investigados na Operação Águas Profundas. Uma das maiores empresas que têm contas investigadas pelo Tribunal de Contas da União é a Mauá Jurong, estaleiro que mantém os maiores negócios com a estatal, uma sociedade de ex-empresa de Estaleiro Mauá, com a estrangeira Jurong, de Cingapura.
Para a construção de quatro navios a empresa fechou um contrato de R$ 630 milhões.
 
Para a construção de dois estaleiros em Santos a empresa ganhará nada menos que R$ 1 bilhão para cada um. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) será o principal credor, destinando R$ 564,5 milhões e para as plataformas nada menos que R$ 540 milhões.
 
Os casos são investigados como suspeita de superfaturamento entre outros diversos casos da empresa e de seus sócios desde os anos 90. Em 2003 diversos funcionários foram multados por irregularidades nas contratações desta empresa.
O esquema montado, tomando como exemplo a maior sócia de negócios com a Petrobrás, está destinado a parasitar das contas públicas de toda a população trabalhadora brasileira, que produz a riqueza nacional, quantias astronômicas, alimentando grupos privados através de uma das maiores produtoras de Petróleo do mundo.

ESCÂNDALO DA PETROBRÁS. ABAIXO VOCÊ TERÁ A OPORTUNIDADE DE COMPREENDER COMO OS CRIMINOSOS AGEM. CPI INSTAURADA E ATÉ A PRESENTE DATA NINGUÉM FOI PRESO (FINAL)

A sangria do dinheiro público destinada ao PT
O destaque dado aos casos de corrupção pela imprensa capitalista e o governo servem sempre para encobrir seus desdobramentos políticos e reduzi-los a máfias, de sujeitos individualmente corruptos e de capitalistas malfeitores. O caso da Petrobrás dificulta a manobra do governo, que em um primeiro momento, para minimizar a crise, alegou sair em defesa da nova operação da Polícia Federal, como uma operação do governo Lula contra a corrupção. Apesar do esforço, no entanto, de colocar o PT em segundo plano no escândalo da Petrobrás, esta manobra tornou-se impossível graças ao número de deputados ligados ao governo que estão aparecendo como financiados pela máfia.
A Eisa, Estaleiro Ilha S.ª, de German Efromovich, mesmo dono da Mauá Jurong, doou R$ 25 mil nas eleições de 2006 para o deputado Carlos Santana (PT-RJ). Outra empresa de Efromovich, um mega empresário colombiano, a Marítima, doou R$ 30 mil para a campanha do deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), R$ 100 mil para a campanha de João Caldas (PL-AL) e R$ 50 mil para o senador Omar Resende Peres Filho (PDT-MG), todos de partidos aliados ao governo Lula.
 
Estes foram somente os últimos casos que vieram à tona nos últimos dias.
A Mauá Jurong fez doações milionárias, todas destinadas para petistas do Rio de Janeiro, sendo o maior privilegiado o deputado eleito Luiz Sérgio, líder do PT na Câmara.
As novas denúncias que surgem a cada dia nas páginas da imprensa capitalista mostram como o PT se articulava com as empresas que parasitam a Petrobrás em troca de favores.
A corrupção por dentro das empresas é alimentada pela negociata na Praça dos Três Poderes assim como toda a compra de votos é um motor abastecido pela corrupção e pela influência das altas esferas do governo, a começar pelas estatais, que foram transformadas em um balcão de negócios do roubo do dinheiro público por um punhado de capitalistas.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

É UMA VERGONHA TAMANHA HUMILHAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DE COVARDIA E INCOMPETÊNCIA POR PARTE DOS PSEUDO GOVERNANTES BRASILEIROS. QUEM VERDADEIRAMENTE MANDA NA POLÍTICA BRASILEIRA SÃO OS BANQUEIROS AMERICANOS. OS COVARDES, FANTOCHES E SUBSERVIENTES PRESIDENTES CIVIS DO BRASIL, NÃO DÃO A MÍNIMA PARA OS INTERESSES DA NAÇÃO BRASILEIRA. EIS A PROVA. (continua...)

Eleições no Brasil
O que o imperialismo quer
O PT garante a representantes de banco norte-americano Merrill Lynch que a candidatura de Dilma Rousseff irá satisfazer os interesses dos capitalistas internacionais. Já a rede norte-americana CNN faz ressalvas quanto à economia do governo do PT, mas diz que Brasil não deve virar uma Venezuela com a vitória de Dilma

Na última semana, declarações de órgãos de imprensa internacionais e representantes do mercado financeiro norte-americano em sondagem sobre as eleições no Brasil deixaram claro o posicionamento dos principais agentes do imperialismo sobre o que será o próximo governo no País.
Representantes do banco norte-americano de investimento Merrill Lynch, do grupo Bank of America, reuniram-se na última quinta-feira (17) com o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT) para discutir a candidatura de Dilma Rousseff.
Segundo Vaccareza, “há um desejo de conhecer melhor a Dilma, diante da probabilidade de ela vencer a eleição. Não falei sobre o pensamento da Dilma, mas sobre o projeto de infraestrutura do atual governo (...). Disse também que o Brasil estaria em boas mãos com qualquer resultado eleitoral. Acho que vamos ganhar, mas não vou fazer terrorismo para o caso de derrota” (O Estado de S. Paulo, 21/6/2010).
O banco já havia se colocado sobre as eleições no Brasil nos últimos meses.
No início deste ano seus representantes haviam se posicionado sobre as candidaturas nas eleições no Brasil em relatório lançado no dia 23 de fevereiro. Em texto intitulado "Kicking Off 2010 Presidential Election in Brazil" (Dando o pontapé inicial nas eleições presidenciais de 2010 no Brasil), os representantes do Merrill Lynch defenderam que o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fosse candidato à vice-presidência da petista Dilma Roussef e Aécio Neves candidato a vice com José Serra do PSDB.
O relatório ainda elogiava Dilma Rousseff, dizendo que o ponto a favor de Dilma, para o banco, seria "a continuidade das políticas macroeconômicas, como o câmbio flutuante, a disciplina fiscal e o regime de metas de inflação". Não procurando opor nenhum dos candidatos nas eleições, declarou que os dois são “bem conhecidos” e que estes devem reforçar o Brasil como "um interessante caso de convergência para os indicadores globais, oferecendo potencial de ganhos no mercado de ações, com baixas taxas de juros e elevado crescimento".
O banco, um dos maiores dos EUA, claramente apóia qualquer um dos candidatos nas eleições, reconhecendo nestes o atendimento de seus interesses mas, como demonstram as declarações feitas preferencialmente sobre Dilma Rousseff, o imperialismo já dá a vitória da candidata do PT como certa.
A revista econômica brasileira Exame, também citando colocações de representantes do Merryl Linch no Brasil, em sua edição do dia 1º de fevereiro, havia declarado que “sob o governo petista de Dilma Rousseff, a tendência seria uma continuidade em termos de política econômica, porém, sem o capital político que o presidente Lula possui, o que implicaria em maiores riscos de execução”.

É UMA VERGONHA TAMANHA HUMILHAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DE COVARDIA E INCOMPETÊNCIA POR PARTE DOS PSEUDO GOVERNANTES BRASILEIROS. QUEM VERDADEIRAMENTE MANDA NA POLÍTICA BRASILEIRA SÃO OS BANQUEIROS AMERICANOS. OS COVARDES, FANTOCHES E SUBSERVIENTES PRESIDENTES CIVIS DO BRASIL, NÃO DÃO A MÍNIMA PARA OS INTERESSES DA NAÇÃO BRASILEIRA. EIS A PROVA. (final)

As declarações deixam evidente que o imperialismo já procura uma garantia de que o governo do PT atenda a seus interesses.
Garantir a política servil da burguesia nacional representada por Lula
Também na última semana o canal norte-americano CNN, em matéria em seu sítio na Internet publicada no último dia 14, declarou que investidores norte-americanos estariam temendo que o Brasil continuasse com suas políticas de gastos públicos, fazendo assim como o Merrill Lynch o pedido para que fossem feitas alterações na política econômica no governo de Dilma.  
Segundo o jornal, “os investidores temem que a possível sucessora de Lula mantenha o mesmo nível de gastos nos próximos quatro anos”.
No entanto, para tranqüilizar os investidores internacionais, o jornal menciona que o Brasil não vai virar uma nova Venezuela, confirmando o fato por meio de declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Diz o jornal que “o ex-presidente Fernando Henrique teme que Lula e seu partido estejam concentrando poder demais. Mas sem dúvida, até ele mesmo diz que o Brasil não irá se transformar em uma Venezuela se Dilma Rousseff ganhar as eleições e seguir os passos de Lula”.
A CNN mostra que mesmo até a oposição de direita ao governo Lula já está conformada com a continuidade do PT no governo, criticando este mas garantindo que no fundamental, em seu posicionamento político servil ao imperialismo, nada irá mudar.
As declarações vindas do Merrill Lynch e da CNN não são declarações de meros defensores da política imperialista. Estes são órgãos que representam os grupos dominantes do imperialismo, grupos estes que são pilares da política do imperialismo norte-americano dos dois últimos governos de Bush e Obama.
As divergências do imperialismo quanto às duas candidaturas são apenas pontuais. Assim o imperialismo reafirma que são dois candidatos que no que é essencial representam os mesmos interesses dos banqueiros internacionais, apenas com uma mudança de tonalidade. PT e PSDB representam setores da burguesia diferentes, sendo o PT, no entanto, o mais cotado para assumir a presidência por ter as condições políticas - a autoridade de Lula sobre as direções sindicais e dos movimentos populares, em primeiro lugar - para não só continuar, como aprofundar sua política de ataques à população para satisfazer os interesses dos empresários e dos banqueiros.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O QUE SIGNIFICA DEPRESSÃO ECONÔMICA.

Depressão econômica consiste num longo período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego elevado, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio com deflação ou hiperinflação, e crise de confiança generalizada.
É mais severa que uma recessão, a qual é uma fase declinante normal do ciclo econômico.
Uma regra usual para definir a depressão é a redução de 10% no PIB.

ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (continua...)

O G20 vota pela Grande Depressão

O que está ocorrendo agora na Europa significa o assalto final aos resíduos de Estado de bem estar do século XX (a rede de seguridade social dos EUA foi desmantelada já há muito). A mensagem do G20 parece ser esta: vamos acabar com o gasto público nacional destinado a sustentar o emprego da classe baixa. Há 20% de postos de trabalho decentes para a população em idade de trabalhar no ocidente.
E para o resto? Pobreza ao estilo sul-americano. É verdadeiramente extraordinário que os eleitores do planeta sigam tolerando esse estado de coisas corrompido. O artigo é de Michael Auerback e Rob Parenteau.
Michael Auerback e Rob Parenteau (Sin Permiso)
O comunicado emitido no fim de semana passado (04-05/06) pelo G20 mostra às claras que os falcões do déficit ganharam ascendência nos círculos que determinam a política global. A Segunda Grande Depressão bate à porta.

“Os países confrontados com desafios fiscais sérios necessitam acelerar o ritmo de consolidação”, observa o Comunicado. “Saudamos os recentes anúncios de alguns países tendentes a reduzir seus déficits em 2010 e a endurecerem seus marcos e instituições fiscais”.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet disse que o endurecimento fiscal nas “velhas economias industrializadas” ajudaria à “expansão” econômica global a aumentar a confiança dos investidores. A chanceler alemã Angela Merkel disse que a Alemanha estava decidida a proceder uma rodada “decisiva” de cortes orçamentários que configuraria a política de seu governo nos anos vindouros.

Embora a economia global tenha se recuperado um pouco desde o colapso que se seguiu à quebra do Lehman Brothers, dificilmente admite a caracterização de “expansão” com que Trichet a descreveu, dadas as cifras de desemprego de dois dígitos registradas ao largo de boa parte do planeta. E a recuperação global ver-se-á gravemente prejudicada se se abandonar as políticas fiscais de apoio ativo – o tipo de estímulo público necessário para sustentar níveis maiores de crescimento e emprego -, como sugerem as discussões do G20. O novo remédio para colapsar a demanda se chama “consolidação fiscal”, um eufemismo destinado a mascarar cortes ulteriores do gasto em serviços públicos vitais.

Apesar dos esforços do Tesouro estadunidense para mitigar o sucesso da teoria econômica do [Vale] do Silício, o certo é que a administração Obama contribuiu, com sua incoerência política, ao ápice deste tipo de fanatismo da redução do déficit. O presidente e seus principais assessores econômicos –Timothy Geithner e Lawrence Summers— seguem aceitando o paradigma dos falcões do déficit: coincidem em que os déficits são “ruins” no longo prazo. Argumentam a favor da necessidade de cortes fiscais e maior gasto público no curto prazo para imediatamente procederem à redução do déficit.
Também abraçam o princípio das “finanças sensatas”, ao estilo que vocês podem ler toda semana nos jornais: há que se equilibrar o orçamento ao longo do ciclo econômico e limitar-se a aumentar a oferta de moeda à medida da taxa real de crescimento do produto interno bruto. Ignoram o mais decisivo, a saber: que o governo deveria manter um nível razoável de demanda sempre, e que os princípios de “finanças sensatas” não podem se divorciar do contexto econômico.

Na Europa a coisa é ainda pior. Na Grã Bretanha, a nova coalizão conservadora/liberal-democrata se vê pressionada a eliminar os déficits públicos do Reino Unido, a despeito de o desdobramento agressivo de políticas fiscais por parte do gabinete trabalhista anterior ter conseguido esquivar a perspectiva de uma calamidade econômica de tipo islandês. Contudo, e sem a menor pretensão de ironia de sua parte, o primeiro ministro britânico David Cameron emitiu esta singular pérola:

“Nada ilustra melhor a total irresponsabilidade das políticas do último governo do que o fato de que seguiram aumentando um gasto público insustentável, precisamente quando a economia estava encolhendo!”


Então o que se deve fazer é aumentar o gasto público quando a economia está em fase de crescimento? 

ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (continuação...)

Quando pode apresentar verdadeiros perigos inflacionários? Se estas são as políticas incoerentes que o aguardam, que Deus acuda ao Reino Unido. Se não fosse tão destrutiva, a declaração seria engraçada. Com idéias econômicas dessa qualidade não resta dúvida: o governo britânico conseguirá manter sua promessa de “décadas de austeridade”.

No resto da Europa porém a chamada “crise dos PIIGS” [Portugal, Islândia, Irlanda, Grécia, Espanha] não fez senão reforçar mais a opinião dominante, de que os déficits são ruins e desestabilizadores no longo prazo, pelo que resultariam necessárias doses drásticas de austeridade fiscal, ainda que ao custo de infligir mais dor no curto prazo.

Um erro trágico
Para voltar aos primeiros princípios: a locução “grande déficit” carece de sentido, como Biil Mitchell sustenta.

“O déficit orçamentário é a diferença entre o gasto público e a receita pública (o grosso do qual procede da arrecadação fiscal). Chamamos o gasto extra sobre os ingressos fiscais de gasto público líquido. Não é mais do que uma definição contábil (quer dizer, que registra informação sobre fluxos de gasto e de arrecadação), mas os movimentos no déficit fornecem informação sobre o estado da economia (...) o equilíbrio orçamentário move-se em direção ao déficit quando a economia está débil, porque a receita fiscal cai e os gasto com bem estar aumentam”.

Em tais circunstâncias, o governo tem de incrementar o gasto (ou diretamente, ou mediante cortes fiscais), a fim de deter a espiral para baixo do gasto privado. Em termos de contabilidade básica, o déficit público não é senão uma cópia do arrocho privado. Não é que algum tipo de vazio arraste os ingressos públicos a um gigantesco buraco negro financeiro. O que o gasto do déficit público faz é permitir que o setor privado alcance um nível desejável de arrocho. Quando este nível muda, o gasto público tem que se ajustar na direção oposta para compensar (a menos que o balanço de pagamentos também mude).

O nível de emprego é o fator que mais obviamente afeta a tendência ao arrocho do setor privado. Um desemprego maior traz consigo um aumento do desejo (uma maior necessidade) de arrocho preventivo no setor privado. O fato de que os EUA tenham hoje oficialmente algo como 10% de desemprego e de que as taxas de desemprego sejam ainda maiores na Europa significa que os governos não tem contribuído o bastante para compensar essa tendência maior ao arrocho, gerando níveis superiores de emprego.

Se o governo incorresse em excedentes orçamentários durante muitos anos, então o setor privado teria que incorrer em déficits nesse mesmo lapso temporal: endividando-se em bilhões de dólares, para que o governo possa enxugar sua dívida. Não se vê por que os lares tenderiam a estar melhores, endividando-se para que o governo se desendivide.

Deve-se entender a política fiscal como uma balança em que o gasto financiado por empréstimos tem de se compensar com a propensão ao arrocho (e a propensão à importação) além dos níveis de pleno emprego (enquanto o endividamento do setor privado não for suficiente). Nossa posição é, com efeito, uma versão do século XXI das “finanças funcionais” do grande economista pós-keynesiano Abba Lerner. Em oposição radical à errada e nociva teoria das “finanças sensatas”, Lerner explicou assim o modo como temos de decidir em matéria de política fiscal:

"A idéia central é que a política fiscal do governo (...) deveria decidir-se sempre com o olho voltado exclusivamente aos efeitos que essas ações virão a ter na economia, e não em função de alguma doutrina tradicional recebida sobre o que é sensato ou insensato”.

Lerner se propôs a levar o debate sobre política fiscal para além do que chamou “finanças sensatas” (que são precursoras do nocivo pensamento neoliberal de nossos dias).

Na linha de Lerner, sugerimos que o primeiro objetivo da política fiscal deve ser gastar em pacotes de criação de postos de trabalho produtivos. Não é possível que se arraste à deriva do capitalismo de convescote, fornecendo subsídios financeiros massivos para um punhado de ricos bem conectados politicamente. Esse tem sido o erro fundamental de praticamente todos os pacotes fiscais globais. Aos detentores de bônus se lhes segue pagando, enquanto à imensa maioria esses pagamentos servem de desculpa para cortar drasticamente o investimento nos serviços públicos vitais, aposentadorias e outros gastos públicos.

À medida que o gasto privado vá se recuperando, o déficit orçamentário começa a encolher automaticamente 

ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (continuação...)

(através dos estabilizadores automáticos). Chegando em certo ponto, o governo tem de diminuir seu gasto líquido discrecional para evitar que o conjunto da demanda agregada (o gasto total da economia) exceda a capacidade de produção da economia. Se a demanda é rebaixada a essa capacidade, temos inflação. Claro que, quando a inflação irrompe, os governos sempre podem optar pelo aumento dos impostos para contar o gasto privado. Tudo depende do contexto econômico em que se tomem as decisões.

Com as idéias de Lerner em mente, aqui está o que em nossa opinião o G20 deveria ter dito:

“Uma economia próspera e sensata é, como efeito, um dos fundamentos da segurança nacional, senão o pilar capital (ou ainda a base mesma) de qualquer fundamento. Por isso exigimos de todas as nações que compõem o G20 que ponham em marcha um conjunto completo de medidas que assegurem o emprego e engendrem a garantia de um salário mínimo ou de subsistência para todos os solicitantes.

Na Europa, exigimos a suspensão imediata das regras restritivas auto-impostas, incorporadas ao Tratado de Maastricht. Ademais recomendamos a ampliação do Banco Europeu de Investimento para convertê-lo num mecanismo de financiamento que permita às nações com excedentes em conta corrente, como a Alemanha, reciclarem esses excedentes em países da UE com demanda deficiente e com déficits em conta corrente, para que se gere emprego adicional e com ele se facilite um melhor serviço da dívida em benefício de toda zona do euro.

Nos EUA, e em caráter imediato, terão que autorizar e pôr em marcha projetos em Detroit e ao largo da costa do Golfo do México, antes que um verão quente e longo traga estragos. A contratação de trabalhadores no Golfo será feita sobretudo com a perspectiva de restauração do meio ambiente, incluindo a maior mobilização do Corpo de Engenheiros do Exército, conhecida na história civil, para mitigar o desastre ecológico que se abate sobre nossas costas. Há que se levar a cabo as retiradas das tropas e um drástico enfraquecimento do estábulo público de que um número sem fim de contratistas privados em matéria de defesa vem se nutrindo desde antes da célebre denúncia do “complexo militar industrial” por parte de Eisenhower.
E há de se levar isso a cabo, para assegurar a “neutralidade orçamentária”, a qual, diga-se de passagem é uma coisa arbitrária e manifestamente inútil, visto que o único equilíbrio fiscal sustentável é aquele que assegura o pleno emprego com estabilidade do preço dos produtos. Chegou a hora de novas diretrizes de segurança, e pedimos a todos os governos nacionais que estabeleçam a verdadeira base de segurança nacional real, que é sempre uma economia sustentável e próspera, e não uma economia espatifada pelo capital especulativo global ou por suas marionetes políticas bem instaladas em Estados predatórios”.

Quanto melhor se sirva aos interesses dos banqueiros, tanto pior irá a economia e tanto mais ela será carregada de dívidas. Os lucros dos banqueiros são comprados ao preço da austeridade. De maneira irresponsável e imoral, o Comunicado do G20 ratifica um estado de coisas que, a seguir assim terá para todos nós um preço grave.

Os políticos do G20 e seus aliados do capitalismo financeiro são como abutres que picotam um corpo agonizante. E nós estamos indefesos, porque as instituições desenhadas para servir ao bem público geral foram subvertidas. Estamos engordando os donos dos bônus e os grandes banqueiros às expensas do empobrecimento de toda a sociedade.

É muito difícil evitar conclusões menos sombrias. Nossas elites políticas descobriram que as classes baixas já não importam politicamente. Para quê se interessar pela sorte delas? Este desinteresse está se estendendo agora também às classes médias. As pessoas comuns que poderiam travar a batalha estão tão desmotivadas que não significam, já:

1. A menor ameaça eleitoral, porque nenhum dos grandes partidos políticos na Europa ou nos EUA representa seus interesses (há anos). Resultado: não se paga preço político algum por se acomodarem a este capitalismo predatório desavergonhado.

2. A menor ameaça em termos de poder, porque suas organizações foram destruídas nos últimos 30 anos, e o que está ocorrendo agora na Europa significa o assalto final aos resíduos de Estado de bem estar do século XX (a rede de seguridade social dos EUA foi desmantelada já há muito).

A mensagem do G20 parece ser esta: vamos acabar com o gasto público nacional destinado a sustentar o 

ATENÇÃO!!! DEPRESSÃO ECONÔMICA A VISTA. (final)

emprego da classe baixa.

Há 20% de postos de trabalho decentes para a população em idade de trabalhar no ocidente. E para o resto? Pobreza ao estilo da sul-americano. É verdadeiramente extraordinário que os eleitores do planeta sigam tolerando esse estado de coisas corrompido, mas fica cada vez mais difícil ver uma saída.

Marshall Auerback é analista econômico sênior e mebro conselheiro do Instituto Franklin e Eleanor Delano Roosevelt, onde colabora com o projeto de política econômica alternativa New Deal 2.0. Rob Parenteau é proprietário da MacroStrategy Edge e editor de Richebacher Letter. É também pesquisador do Levy Economics Institute


Fonte: www.cartamaior.com.br