Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que de um universo de 3.950 municípios, em 98% dessas cidades o crack ou outra droga estão presentes. O levantamento abrangeu 71% das prefeituras do país, que foram questionadas sobre a presença ou não das drogas e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do uso.
Nos municípios pesquisados, 91,57% informaram que não têm um programa próprio de combate ao crack, e apenas 14,7% disseram possuir o centro de atenção psicossocial.
Dos municípios que disseram ter programa de combate ao uso de crack, 299 expuseram ações de orientação à população e 281 disseram que desenvolvem ações de prevenção de uso de drogas.
Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o quadro mostra uma situação "terrível" que exige integração das políticas federais, estaduais e municipais. Ziulkoski denunciou o não repasse dos recursos Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. Segundo ele, ainda não foi liberado nenhum centavo dos R$ 482 milhões previstos programa, lançado em maio pelo presidente Lula.
O prazo para apresentação dos projetos terminou dia 29 de novembro, porém os editais para que as prefeituras pudessem receber o dinheiro só foram lançados no começo de novembro.
Isso (o programa ) não existe. Tudo é no papel. Por enquanto as prefeituras não obtiveram o apoio do governo federal para combater o crack - disse o presidente da CNM.
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