Sanções contra Irã são perigosas e podem causar guerra, diz Lula.
O presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva disse nesta terça-feira, em entrevista à agência de notícias Associated Press, que a imposição de sanções contra o Irã devido ao seu programa nuclear podem levar a uma guerra, e que o Brasil se esforça para evitar novos conflitos.
Na entrevista à AP, "Lula" disse que mais sanções podem minar as negociações com Teerã. "Nós não queremos repetir no Irã o que aconteceu no Iraque. Não é prudente para o mundo e não é prudente para o Irã", disse "Lula", uma semana depois de rejeitar o apelo da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pelo apoio do Brasil à nova rodada de sanções.
"Lula" disse ainda que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, deve retornar às negociações para diminuir o receio em torno do programa nuclear. O líder do Irã visitou o Brasil no ano passado e encontrou-se com Lula, gerando críticas dos Estados Unidos.
"Eu já disse anteriormente que uma guerra deve ser evitada a qualquer custo. A quem interessa uma guerra?", questionou "Lula".
O presidente citou ainda as estagnadas negociações de paz no Oriente Médio como prova de que as potências tradicionais não demonstram capacidade para resolver seus problemas.
"Quem decidiu que os EUA, a França, a Inglaterra, a China e a Rússia representam as aspirações coletivas de nosso planeta, da geopolítica, da nova ordem mundial, com nações que eram pobres, mas que hoje passam por extraordinário crescimento econômico?", questionou Lula, que defende uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Brasil
"Lula" disse ainda que o Brasil tem "autoridade moral e política" para discutir a questão do programa iraniano, porque está comprometido com o uso de energia para fins pacíficos".
"Aqui [no Brasil], nós falamos de paz, não de guerra", disse "Lula". "O que estamos tentando mostrar aos outros é que é hora de dialogar. Não é hora de sanções, mas de diálogo".
No entanto, "Lula" demonstrou que o Brasil pode mudar de ideia em relação às sanções.
"Se o presidente do Irã não concordar com o Brasil, tomaremos nossas decisões com base no que foi discutido", disse.
Ele também criticou Ahmadinejad por questionar o Holocausto e defender a destruição de Israel, mas sugeriu que as tensões políticas são a causa de tais declarações polêmicas.
"É impossível imaginar que alguém diga que não houve Holocausto, ou aceitar alguém que queira acabar com outro país. Todas essas coisas vêm à tona porque a situação está muito radicalizada, é preciso acalmar os ânimos", disse.
"Lula" deve ir a Oriente Médio nessa semana, onde passará por Israel, Jordânia e pela Autoridade Nacional Palestina (ANP).
(NOTÍCIA PUBLICADA PELO JORNAL CORREIO DO POVO DE ALAGOAS, MAIS UM JORNALÃO QUE NÃO RESPEITA A OPINIÃO SÉRIA, VERDADEIRA E SEM HIPOCRISIA DO VISITANTE)
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Dizer para o mundo que o País tem autoridade moral ou política para opinar sei lá onde, é no mínimo uma insensatez perigosa.
ResponderExcluirDizer que no Brasil se fala de paz e não de guerra, isto com 48 mil assassinatos anual, um genocídio onde se mata mais que todas as guerras atualmente, é a prova cabal de que o presidente Luis Inácio da Silva, não se mantém informado sobre nenhuma verdade que aflige a sociedade brasileira, começando pela violência ou naturalmente acha ele que violência deva ser só quando se declara uma guerra, tipo Iraque, não enxergando ele que o Brasil vive uma guerra civil não declarada há uns 29 anos.
Holocausto maior que o dá segunda guerra, envolvendo Stalin e Hitler, entre outros, ocorre deste o seu término em 1945 até o presente, onde já morreram por fome e doenças curáveis uns quatrocentos milhões de pessoas, vítimas de uma guerra denominada capitalismo, onde a centralização de poder econômico está levando o mundo ao caos, isto irreversivelmente, porque o rico não divide com o pobre, quer seja de pessoa para pessoa ou de país para país. É cada um por si e o resto que se dane. "Quem decidiu que os EUA, a França, a Inglaterra, a China e a Rússia representam as aspirações coletivas de nosso planeta, da geopolítica, da nova ordem mundial, com nações que eram pobres, mas que hoje passam por extraordinário crescimento econômico?"
"Quem decidiu que os EUA, a França, a Inglaterra, a China e a Rússia representam as aspirações coletivas de nosso planeta, da geopolítica, da nova ordem mundial, com nações que eram pobres, mas que hoje passam por extraordinário crescimento econômico?"
ResponderExcluirEis aí outras palavras proferidas pelo genial Luis Inácio da Silva, realmente ele não entende nada, absolutamente nada sobre política internacional, o que faz com que ele se iluda e se ache que é o senhor do mundo em matéria de política internacional ou economia. Se gabar envolvendo a sociedade brasileira, mais uma vez, desafiando a hegemonia destas superpotências, é no mínimo falta de leitura e conhecimento.
O Brasil é um país de terceiro mundo, um país que em 2009, segundo a ONU, ocorreram 48 mil assassinatos, um genocídio, e o governo faz vistas grossas e em seguida o Brasil da uma festa chamada carnaval para o mundo, transmitida para mais de 50 países, portanto até admito que não é de se estranhar que como o homem é produto do meio, outras tantas besteiras ainda aconteçam antes do término do seu mandato, quando cair a ficha e Luiz Inácio da Silva ver que o seu governo nada mais foi do que tempo perdido, que nada ficará para a história a não ser o operário que chegou a presidente de uma república, que por sinal teve um crescimento econômico que beneficiou os mais ricaços enquanto a população vive no mais completo abandono, vivenciando a traição de um representante que ao se iludir com o poder, se esqueceu de administrar o País com os seus 62 milhões de eleitores, entregando desta forma a economia brasileira aos chacais do capitalismo em detrimento do seu povo. Irá ele no mínimo se sentir como¿ Eis o motivo que levou a morte de Celso Furtado, que por sinal solicitou audiência com o Luis Inácio da Silva e está lhe foi negada, está publicado na Revista Caros Amigos.
Vejam bem o que é ter um analfabeto que detesta leitura fazendo jus a sua formação, a frente de uma nação que vive em terror social e econômico há anos e o governo achando que está tudo em ordem, manda até socorro a países que sofrem com a mudança das placas tectônicas, isto enquanto aqui no Brasil a violência e a miséria campeiam de norte a sul, de leste a oeste. Vejamos: Quando o presidente da república brasileira, diz “nós não queremos repetir no Irã o que aconteceu no Iraque”, ele assume todas as responsabilidades e envolve-se no que aconteceu com o injustiçado Iraque,onde o governo americano sob o comando de G. Bush, só teve e tem interesse nas maiores reservas de petróleo existente e que durará pouco tempo, talvez uns trezentos anos. Atos como este coloca em risco toda a nação brasileira, isto porque o presidente Luiz Inácio da Silva ou não tem conhecimento adequado e prudente em relação ao Oriente Médio, o que é bem provável, ou então é um ingênuo realmente, e claro submisso as determinações americanas, um presidente incapaz que acha provavelmente que países como Irã, Afeganistão e demais países do Oriente Médio, são países fragilizados e submissos como são os países da America Latina. Em relação a perigosa frase, Luis Inácio da Silva, perdeu uma grande oportunidade de ficar calado, se os governos Iraniano, Afegão ou outro, se ofenderem com tal posicionamento, estaremos em perigo e os “e.u.a.” com certeza não virá socorrer o Brasil, Luiz Inácio da Silva, acha que sim. É muita imprudência.
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