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sexta-feira, 16 de abril de 2010

MAIS UMA AFRONTA A CARENTE SOCIEDADE BRASILEIRA

Matéria selecionada do Diário do Nordeste em 04/04/2010

"REABERTURA DO PALÁCIO"
Presidência gasta R$ 3 milhões com compra de móveis.
Brasília,
 A menos de um mês da reabertura do Palácio do Planalto, a Presidência da República reservou R$ 3 milhões para a compra de novo mobiliário. Entre os móveis estão 1.150 cadeiras, 102 poltronas, 16 sofás e 54 mesas que levam grifes como as do arquiteto Oscar Niemeyer e do designer Sergio Rodrigues.
A reinauguração está prevista para o dia 21 de abril, no aniversário de 50 anos de Brasília. A peça mais cara é uma mesa de reunião com a marca Niemeyer, no valor de R$ 26,5 mil.
Segundo levantamento da organização não-governamental Contas Abertas, também devem ser comprados nove sofás para salas de espera, por R$ 12,3 mil cada, que fazem parte das produções de Rodrigues.
Os móveis serão fornecidos "SEM LICITAÇÃO" por duas empresas: Lin Brasil Indústria e Comércio de Móveis LTDA, Teperman Design Comércio Móveis Representações LTDA. A Lin deve receber da Presidência R$ 2,6 milhões, enquanto a Teperman terá R$ 396,7 mil.
A dispensa de licitação foi adotada porque, segundo o governo, as empresas têm peças dos artistas que participaram da montagem original do Palácio do Planalto, na criação de Brasília, e distribuem móveis com exclusividade.
De acordo com o governo, os R$ 3 milhões serão aplicados na compra de móveis complementares. A Comissão de Curadoria do Palácio do Planalto não conseguiu resgatar todos os móveis originais.

Viagens

A oposição protocolou um ofício pedindo que a Câmara dos Deputados questione o governo sobre os gastos públicos de 26 viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que contaram com a presença da então ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão presidencial. O pedido pede esclarecimentos sobre viagens realizadas entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010.
O ofício é assinado pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) e pede que a Casa Civil repasse à Câmara o valor dos gastos com passagens e diárias de integrantes do Executivo, colaboradores e convidados, além de custos de locação de transporte aéreo e terrestre e combustível das aeronaves oficiais.
Para a oposição, chamou atenção a viagem de três dias da comitiva presidencial à região do rio São Francisco, que teria custado R$ 400 mil. Se a Câmara acolher o pedido da oposição, a Casa Civil terá prazo de 30 dias para responder ao ofício.

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