Recentemente tive a oportunidade de conhecer a mentalidade de um metalúrgico aposentado que trabalhou na multinacional Ford no Estado de São Paulo. Em nosso diálogo tive a oportunidade de ver como se sente uma pessoa que lutou contra a ditadura militar no Brasil e ao lado de Lula. É impressionante o condicionamento alienante político que as empresas e sindicatos conseguem inserir no subconsciente coletivo destes trabalhadores. O absurdo é tão grave e profundo que estas pessoas chegam ao ponto de admitir que o entreguismo constante e crescente da economia brasileira; hoje em torno 75%, ao capitalismo estrangeiro, incluindo a corrupção endêmica que hoje destrói a nação brasileira, além de vários outros gravíssimos problemas sociais existentes atualmente passando por ladroagem escancarada, corrupção generalizada, entrega do território brasileiro ao cartel das drogas, fronteiras abertas e corruptas, 152 mil assassinatos anualmente com índices crescente, abuso econômico sobre os cofres públicos brasileiros através do BNDES por de várias multinacionais com a conivência de nossos amados e idolatrados políticos, entre outras dezenas de catástrofes, é tido e aceito por estas pessoas como algo normalíssimo, chegando ao absurdo de admitirem que a tragédia do Brasil atualmente e sem precedentes na história deste país, é melhor que a época da Ditadura Militar. Época que se tinha ordem na nação e território brasileiro, com os brasileiros respeitados juntos com suas famílias, não os brasileiros usados e manipulados pelas multinacionais ou sindicatos a serviço de interesses internacionais, mas os brasileiro honrado e trabalhador.
“É melhor da forma que está porque somos protegidos pelos EUA e ninguém mexe com a gente. Por que ninguém mexe com a gente? Fornecemos mísseis, armas, tanques e matéria prima atômica para os EUA e o mundo europeu. A Ford fabricou mísseis de médio alcance, e foram realizados testes em território brasileiro onde eram lançados mísseis para testes com destino ao Estado do Piauí - frisando que e a precisão via satélite é absoluta, entre outras coisas que eu não posso falar”. As palavras, proferidas por J.P., metalúrgico aposentado e brasileiro, nos deixam ver o nível da manipulação destes trabalhadores que subconscientemente foram usados por suas empresas como soldado massa de manobra para agirem contra a estabilidade da nação brasileira sob o regime militar (um modismo que deu certo à época), os forjando a mais completa ignorância, comodismo e conivência com os estadunidenses, onde o objetivo era a luta por seus melhores salários onde o pagamento era o orgulho pessoal do tipo trabalhei em uma “multinacional”, derrotamos o exército, agora estou aposentado, tenho minha casa, minha família está tendo como se manter, e o resto do povo e país que se dane, pois meu peito está lavado de glória porque tive êxito contra o fim da ditadura militar. Não percebendo estes manipulados, ingênuos e frios interesseiros que saímos de uma ditadura militar e fomos todos jogados nas arenas das ditaduras civil, capitalista, econômica, social, cultural e educacional. Algo centenas de vezes pior que a época da Ditadura Militar.
Lamentavelmente ainda houve outro participante que quando deu uma opinião complementou dizendo mediante este trágico e construtivo diálogo, o seguinte: “É melhor deixar para lá, não tem mais jeito, e seguirmos adiante. Não adianta fazer nada.”. Esta pessoa tem aproximadamente 67 anos (um jovem ancião que vivenciou e admira a época da Ditadura Militar), e que com certeza absoluta deixará o legado de covarde que se acomodou e não lutou para deixar um país com um futuro digno, justo e honrado para seus netos.
O relato mostra outra face da manipulação, ignorância e analfabetismo político que rege milhões de pessoas no Brasil atual, inclusive trabalhadores metalúrgicos. Trabalhadores que tem seus empreguinhos em multinacionais garantidos, mas mediante a submissão onde devem defender a desgraça do Brasil atual em nome do próprio bem estar e de uma fantasiosa e entediante glória que acham que não terá um fim. Esbravejando estes trabalhadores aposentados e da ativa, de metalúrgicos a funcionários público estadual e federal, que está tudo uma maravilha absoluta e que está tudo sob controle, não percebendo que já estamos dentro do nosso campo de concentração Brasil, amparado pelos EUA que contribui para o “quanto mais desgraça, melhor para o mercado financeiro americano”.
Este é o preço da hipocrisia vergonhosa que muitos ainda carregam em seus egoístas, frios e ambiciosos egos, em detrimento ao território e nação brasileira.
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