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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

NECESSÁRIO RESUMO EM PROL DE UM PAÍS NO FUTURO QUE É HOJE, SÉRIO E HONRADO. ASSIM COMO SÃO OS PAÍSES DE PRIMEIRO MUNDO. BRASIL E BRASILEIROS QUERENDO ADMITIR OU NÃO JÁ SÃO DO QUARTO MUNDO PORQUE SOMOS O PRIMEIRO PAÍS NO RANKING MUNDIAL EM VIOLÊNCIA INTERNA QUE MASCARA NÃO UMA SOCIAL, MAS UMA GUERRA CIVIL NÃO DECLARADA.





Derrubaram a Ditadura Militar e elegeram a Ditadura Civil Capitalista Sangrenta assessorada pela corrupção e impunidade, disfarçando todo o sujo esquema aos idiotas, com a palavra DEMOCRACIA. Jogando o Brasil em uma Guerra Social denunciada pela ONU em 1999 com quarenta  mil assassinatos a época, perfazendo um total de assassinados pela total ausência do Estado Brasileiro desde 1984; fim da Ditadura Militar, até a presente data, mais de um milhão e duzentos mil brasileiros, um genocídio a vistas grossas da ONU e da canalhada que governa o Brasil até o presente 2011. Como se estas traições em nome da corrupção e incompetência não fossem o suficientes, privatizaram o que puderam e deu tudo errado, único país do mundo onde isto ocorreu; cidadãos que pagam seus impostos em dia morrem em hospitais públicos por falta de atendimento diariamente; escolas públicas não prestam; Constituição Federal  não é respeitada; Leis não são cumpridas; Judiciário é ineficiente e complacente; Programas sociais dão esmolas; a  maioria das ONGs passam a mão no dinheiro público; bancos federais usam dinheiro público, meu e seu, para socorrer banqueiros e empresas falidas e os cidadãos que se danem;  se constroem mais presídios que escolas; cidades crescem desordenadas  em favelas e subúrbios deprimentes e decadentes;  jogam o povo brasileiro dentro deste campo de concentração Brasil onde refugiados e desorientados não sabem mais o que fazer para organizar tamanha bagunça ocasionada por incompetentes pseudo governos democráticos; a imprensa é para o povo e jamais pelo povo, se assumindo como subserviente e complacente com nossa tragédia social, econômica e política; a mídia é alienante e condicionativa, manipulando os brasileiros à apática estagnação direcionando-os através do subconsciente coletivo à desunião, desvalorização de todos os vitais e necessários princípios morais, ao consumo desenfreado de álcool e drogas, ao preconceito e a festas e carnavais pós sucessivas tragédias nacionais; o Brasil de norte a sul e de leste a oeste é entregue aos cartéis das drogas e que se danem as famílias e seus ente queridos; as fronteiras, transporte rodoviário, aéreo e fluvial brasileiros estão entregues as baratas; a nossa polícia federal não pode trabalhar porque a corrupção é quem manda; movimentos sociais são oprimidos pela força militar ao bel prazer do desmandado poder gerenciador; escritores,  artistas e intelectuais também apáticos, impotentes e incapazes não conseguem produzir mais nada que influencie o povo a mudança porque seus honrosos méritos foram conseguidos antes de 1984; Iludem um país inteiro com promessas para um futuro melhor, quando o futuro é hoje, agora; desrespeitam o massacrado povo brasileiro com o total apoio dos que tem interesse em se beneficiar e ganhar dinheiro público facilmente através de campanhas políticas sujas, e derramam milhões em dinheiro com propagandas que chegam a cobrir ruas e calçadas de centenas de cidades; promovem uma festa eleitoreira bilionária a cada dois anos, prometem e mentem descaradamente em palanques, negam o comprovante do voto aos eleitores e estes sem a prova em quem votou, não pode se unir a outros para processar hipócritas, gananciosos e egoístas que se apoderam do dinheiro público em benefício próprio ou do seu partido. Ainda tem quem mate ou aposte tudo o que tem neste período eleitoreiro, que só beneficia quem ingressa como empregado do povo na mamata da politicalha brasileira.
Portanto, tudo o que acontece de desgraça dentro do Brasil que atualmente já vive uma guerra civil não declarada, com criminosos que cometeram crimes de lesa pátria, soltos e vivendo a vida numa boa. Não me surpreende mais. O que me surpreende é não termos o Exército, Marinha e Aeronáutica à frente para junto com o povo - sozinhos não darão conta, acabar de uma vez por todas com as nossas tragédias sociais e jogar nos presídios os verdadeiros ladrões do povo brasileiro, para que possamos ter o direito de ir e vir com total segurança e para que tenhamos nossas fronteiras defendidas e vigiadas, como tínhamos antes desta Ditadura Civil Capitalista Sangrenta que todos os brasileiros vivenciam atualmente, e sem nenhuma perspectiva de melhora, só promessas enganadoras que se arrastam há anos e que construiu o Brasil que aí está.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EIS UMA PIADA DE MUITO MAU GOSTO, PARA UMA RÁPIDA DESCONTRAÇÃO. PRECISAM DA FORÇA DOS TRABALHADORES, QUE NÃO TÊM MAIS FORÇA PRA NADA OU APENAS DO DINHEIRO DELES? ATÉ A PRESENTE DATA TODOS OS SINDICATOS BRASILEIROS, POR ISENÇÃO DE AÇÕES DIRETAS ATRAVÉS DE MOVIMENTOS GREVISTAS, SÃO COMPLACENTES COM A DITADURA CIVIL BRASILEIRA QUE AÍ ESTÁ, E NÃO DÃO UM PASSO A FAVOR DOS OPRIMIDOS E DESCRIMINADOS TRABALHADORES BRASILEIROS. A HIPOCRISIA É QUEM MANDA, VALE TAMBÉM SALIENTAR QUE AS VERBAS DESTINADAS AS CENTRAIS SINDICAIS PELO GOVERNO FEDERAL, TAMBÉM DETERMINA A SUBMISSÃO DESTES EM DETRIMENTO DO TRABALHADOR, DO POVO. A CORRUPÇÃO CHEGOU AOS SINDICATOS, ISTO ATÉ QUE SEJA PROVADO O CONTRÁRIO COM DEFLAGRAÇÕES DE GREVES PARA PARAR O PAÍS EM PROTESTO ABSOLUTO A BADERNA DITATORIAL GENERALIZADA IMPOSTA, E MOSTRAR AOS FANTOCHES DITADORES SUBSERVIENTES DO CAPITALISMO NEOLIBERAL, QUEM REALMENTE MANDA EM UMA NAÇÃO. QUE AQUI FAÇO QUESTÃO DE FRISAR: QUEM MANDA EM QUALQUER PAÍS É O POVO QUE NELE HABITA E OS GOVERNOS SÃO MEROS EMPREGADOS DO POVO PARA GUIÁ-LOS, REPRESENTÁ-LOS E DEFENDÉ-LOS. MAS A DIGNIDADE FRIZADA NÃO EXISTE NO BRASIL ATUAL. PORTANTO CABE AOS SINDICATOS, UNIDOS, E MAIORES PARTIDOS POLÍTICOS LEGÍTIMOS DE QUALQUER NAÇÃO, TOMAR A FRENTE OU ENTÃO A PENÚLTIMA ESPERANÇA DA NAÇÃO BRASILEIRA ANTES DO EXÉRCITO, AERONÁUTICA E MARINHA, TAMBÉM ESTARÁ PERDIDA. SERÁ QUE TODOS OS TRAIDORES DA NAÇÃO BRASILEIRA PENSAM QUE A CORRUPÇÃO, BANDIDAGEM E CANALHICE QUE TOMA CONTA DA BRASIL, IRÁ DURAR PARA SEMPRE? MUDANÇAS OCORRERÃO POR CONSEQUÊNCIA DA INSUSTENTÁVEL E FORA DE CONTROLE SITUAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA QUE ESTÃO DESTRUINDO O BRASIL E A SOCIEDADE BRASILEIRA.

                                                                                                                                                                              

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Está lá: Fundado em 1891 / Jornal do Brasil / O primeiro jornal 100% digital do país. Pense em uma grande coisa!!! Abaixo o comentário não publicado pelo jornaleco Jornal do Brasil, em relação ao assassinato da juíza que a meu ver não difere em nada do assassinato do miserável pobre e excluído que mora em sua palafita ou quartinho em uma dos milhares de favelas existentes no Brasil. O governador do Rio, que por sinal detesta pobre, esboçou sua reação contrária ao fato exigindo uma profunda, completa e rigorosa investigação quanto ao caso, que cá entre nós, não dará em nada, como não deu no caso do blogueiro carioca que foi atingido por vários tiros porque denunciava a podridão na polícia daquele Estado. Imagino que a esta altura do campeonato já devam está pronto todos os bodes expiatórios que ficarão à frente da podre mídia nacional assumindo o crime para dar uma falsa satisfação à sociedade brasileira da eficiência do governo do Rio e sua polícia. Muitas vezes os falsos criminosos aceitam a parada em troca da redução da pena que geralmente é longa. Atitude praticada há décadas e já denunciada no campo de concentração Brasil.

Infelizmente e sem hipocrisia vejo que enquanto a criminalidade que homicida a vistas grossas da maioria dos que compõem e legislativo e o judiciário brasileiro, sepultando por ano por homicídio a bala mais de 50 mil brasileiros pretos, pobres e viciados e alguns brancos ricos, não atingir também o segundo e primeiro escalão dos nossos hipócritas governantes e juristas, nada de concreto em medida preventiva será feito para garantir a segurança pública nacional por nossos incompetentes governantes e juristas que na realidade não dão a mínima para nossa guerra social denunciada pela ONU em 1999, e que se protegem como podem da crescente e fora de controle violência que domina o Brasil.
 Na Itália organizações criminosas chegaram ao extremo e políticos e juristas não eram poupados, mas deram jeito na situação. No Brasil não será diferente e o tempo mostrará a verdade que já tem projeção para 85 mil assassinatos em solo brasileiro em 2050.
 Não existe democracia no Brasil e sim uma ditadura econômica, corrupta e sangrenta que não governa para o povo e sim para partidos, políticos, juristas, empresários e multinacionais, que também se beneficiam em concordatas matinais à glória da tragédia brasileira atual e em detrimento absoluto aos brasileiros que estão inseridos e perdidos dentro deste terror social elaborado e praticado, conscientemente, por canalhas que governam uma nação sem futuro, uma vez que, quem manda e tem pena de morte dentro do Brasil atualmente é o crime organizado, que inclusive, elegem representantes dentro do legislativo. Estamos todos ferrados dentro desta política neoliberal globalizada podre e corrupta que gerencia uma nação através de concordatas e tramas maquiavélicas que aí está destruindo uma nação inteira, isto favorecendo os interesses econômicos internacionais que lucram com nossa tragédia social atual. É fácil compreender, o idiota governo brasileiro precisa de muitas e modernas  armas e munições fornecida pelo mercado externo elevando em Wall Street o poder econômico da nação e das indústrias bélicas americanas que fornecem seu aparato para se combater a paradoxal guerra contra as drogas e que é financiada pelo próprio governo estadunidense (americano), apoiado aqui pelos subservientes gerentes, não digo presidentes, e sim gerentes do Brasil, que deixam de lado uma reforma agrária de peso, séria e emergencialmente necessária e apostam desesperadamente em uma complacência benéfica, que não existe, de banqueiros que pregam o terror e querem mais é que o Brasil e os brasileiros se arrebentem a cada ano ficando cada vez mais individados.
Ou elegemos, não sei como, governantes competentes, que não sei onde estão, ou realmente a melhor saída para o território brasileiro e seus habitantes é o Exército, Aeronáutica e Marinha a frente e no poder para junto com cidadãos patriotas e com poder de soldado, tentar juntos limpar o território brasileiro destes traidores que nada fazem de concreto em prol da sociedade brasileira, a não ser, sepultarem por vários tipos de homicídios a bala, punhal... mais de 1.200 (um milhão e duzentos mil) brasileiros desde o fim da ditadura militar em 1984 até a presente data. Além de manipularem descaradamente a conivente e cínica mídia brasileira com seus super remunerados reporteres para através do subconsciente coletivo persuadir a sociedade brasileira atual de que a ditadura militar foi o período negro do Brasil, quando na realidade o período negro, sangrento e perigoso do Brasil é o que vivenciamos atualmente, com a total isenção do Estado Brasileiro em relação a segurança nacional e vários outros dantescos problemas, jogando uma nação inteira na arena da corrupção e do tráfico de drogas crescentes, e não se cansam de tramar incessantemente e na calada da noite contra toda a sociedade deixando de se investir em políticas sociais e emergenciais concretas e não passageiras como as que existem nesta ditadura civil da enganação e criminalidade (uma guerra silenciosa). Isto sim é terrorismo e não democracia, praticado aqui no Brasil por canalhas, corruptos e traidores da bandeira nacional que se duvidar limpam a bunda com ela.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Que o capitalismo irá ruir levando o mundo a uma depressão econômica bem mais grave que a de 1930 e que culminou na 2ª guerra mundial à benefícios de banqueiros com seus empréstimos para reconstruir nações (guerra também dá lucros e diminui a população no planeta), disto não existe a menor dúvida aos phd’s em economia atualmente. Agora subestimar a lógica que é investir emergencialmente e diretamente na agricultura para manter a nação brasileira e outras nações quanto ao quesito alimentação amparadas para se tentar amenizar a catástrofe anunciada de uma depressão econômica causada pela centralização econômica e ganância desenfreada apoiada pela corrupção e destruição de nações, é no mínimo uma total burrice de nossos governos ingênuos, infantis, despreparados e também phd’s em corrupções, que continuam investindo na política econômica do crédito direto com suas altas taxas de juros que levará o Brasil também ao caos, configurando uma genuína atitude de um bando de despreparados no quesito patriotismo e economia, e que não dão a mínima quanto aos gravíssimos problemas assessorados pelo desemprego, fome e criminalidade que atinge vários países e que atingirá o globo em quase sua totalidade e que o Brasil está vivenciando há décadas, achando estes acadêmicos de meia tigela que esta fase da sociedade brasileira faz parte natural da recente democracia e sua economia crescente (que beneficia poucos no Brasil). Todos pagarão um alto preço pelos desmandos com que tratam o território e todos os brasileiros que nele habitam e que atualmente se encontram impotentes mediante a desinformação generalizada quanto ao que se passa nos bastidores da economia brasileira e no restante do mundo, porque continuam manipulando milhões de brasileiros através do cartel da hipócrita imprensa que mantém mais da metade atual da população na mais absoluta ignorância política (haja pútridas novelas e o lixo dos enlatados americanos), sepultando de uma vez por todas qualquer reação social que atinja diretamente nossos fantoches e traidores governos responsáveis pelos pequenos Municípios, Estados e Nação Brasileira. Abaixo matérias copiadas do site www.cartamaior.com.br e publicadas aqui por serem de vital importância aos leitores.

 
ETERNOS PRIMITIVOS!




 Paul Krugman: "Podemos estar perto de reviver a crise de 1930"
Para aqueles que conhecem a história da década de 1930, o que está ocorrendo agora é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar perto de reviver 1931, a bancarrota bancária mundial que alimentou a Grande Depressão. Mas se as negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir o grande erro de 1937: a volta prematura à contração fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu que a depressão se prolongasse até que a II Guerra Mundial finalmente proporcionasse o "impulso" que a economia precisava. O artigo é de Paul Krugman.

Esta é uma época interessante, e digo isso no pior sentido da palavra. Agora mesmo estamos vivendo, não uma, mas duas crises iminentes, cada uma delas capaz de provocar um desastre mundial. Nos EUA, os fanáticos de direita do Congresso podem bloquear um necessário aumento do teto da dívida, o que possivelmente provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais. Enquanto isso, se o plano que os chefes de Estado europeus acabam de pactuar não conseguir acalmar os mercados, poderemos ter um efeito dominó por todo o sul da Europa, o que também provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais.
Somente podemos esperar que os políticos em Washington e Bruxelas consigam driblar essas ameaças. Mas há um problema: ainda que consigamos evitar uma catástrofe imediata, os acordos que vêm sendo firmados dos dois lados do Atlântico vão piorar a crise econômica com quase toda certeza.
De fato, os responsáveis políticos parecem decididos a perpetuar o que está sendo chamado de Depressão Menor, o prolongado período de desemprego elevado que começou com a Grande Recessão de 2007-2009 e que continua até o dia de hoje, mais de dois anos depois de que a recessão, supostamente, chegou ao fim.
Falemos um momento sobre por que nossas economias estão (ainda) tão deprimidas. A grande bolha imobiliária da década passada, que foi um fenômeno tanto estadunidense quanto europeu, esteve acompanhada por um enorme aumento da dívida familiar. Quando a bolha estourou, a construção de residências desabou, assim como o gasto dos consumidores na medida em que as famílias sobrecarregadas de dívidas faziam cortes.
Ainda assim, tudo poderia ter ido bem se outros importantes atores econômicos tivessem aumentado seu gasto e preenchido o buraco deixado pela crise imobiliária e pelo retrocesso no consumo. Mas ninguém fez isso. As empresas que dispõem de capital não viram motivos para investi-lo em um momento no qual a demanda dos consumidores estava em queda.
Os governos tampouco fizeram muito para ajudar. Alguns deles – os dos países mais débeis da Europa e os governos estaduais e locais dos EUA – viram-se obrigados a cortar drasticamente os gastos diante da queda da receita. E os comedidos esforços dos governos mais fortes – incluindo aí o plano de estímulo de Obama – apenas conseguiram, no melhor dos casos, compensar essa austeridade forçada.
De modo que temos hoje economias deprimidas. O que propõem fazer a respeito os responsáveis políticos? Menos que nada. A desaparição do desemprego da retórica política da elite e sua substituição pelo pânico do déficit tem verdadeiramente chamado a atenção. Não é uma resposta à opinião pública. Em uma sondagem recente da CBS News/The New York Times, 53% dos cidadãos mencionava a economia e o emprego como os problemas mais importantes que enfrentamos, enquanto que somente 7% mencionavam o déficit. Tampouco é uma resposta à pressão do mercado. As taxas de juro da dívida dos EUA seguem perto de seus mínimos históricos.
Mas as conversações em Washington e Bruxelas só tratam de corte de gastos públicos (e talvez de alta de impostos, ou seja, revisões). Isso é claramente certo no caso das diversas propostas que estão sendo cogitadas para resolver a crise do teto da dívida nos EUA. Mas é basicamente igual ao que ocorre na Europa.
Na quinta-feira, os “chefes de Estado e de Governo da zona euro e as instituições da UE” – esta expressão, por si só, dá uma idéia da confusão que se tornou o sistema de governo europeu – publicaram sua grande declaração. Não era tranquilizadora. Para começar, é difícil acreditar que a complexa engenharia financeira que a declaração propõe possa realmente resolver a crise grega, para não falar da crise européia em geral.
Mas mesmo que pudesse o que ocorreria depois? A declaração pede drásticas reduções do déficit “em todos os países salvo naqueles com um programa” que deve entrar em vigor “antes de 2013 o mais tardar”. Dado que esses países “com um programa” se vêem obrigados a observar uma estrita austeridade fiscal, isso equivale a um plano para que toda a Europa reduza drasticamente o gasto ao mesmo tempo. E não há nada nos dados europeus que indique que o setor privado esteja disposto a carregar o piano em menos de dois anos.
Para aqueles que conhecem a história da década de 1930, isso é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar perto de reviver 1931, a bancarrota bancária mundial que tornou grande a Grande Depressão. Mas se as negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir o grande erro de 1937: a volta prematura à contração fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu que a depressão se prolongasse até que a II Guerra Mundial finalmente proporcionasse o impulso que a economia precisava.
Mencionei que o Banco Central Europeu – ainda que, felizmente, não a Federal Reserve – parece decidido a piorar ainda mais as coisas aumentando as taxas de juros?
Há uma antiga expressão, atribuída a diferentes pessoas, que sempre me vem à mente quando observo a política pública: “Você não sabe, meu filho, com que pouca sabedoria se governa o mundo”. Agora, essa falta de sabedoria se apresenta plenamente, quando as elites políticas de ambos os lados do Atlântico arruínam a resposta ao trauma econômico fechando os olhos para as lições da história. E a Depressão Menor continua.

(*) Paul Krugman é professor de Economia em Princeton e Prêmio Nobel 2008.              Tradução: Katarina Peixoto

A crise ideológica do capitalismo ocidental 
Realmente precisamos de outro experimento custoso com ideias que fracassaram repetidamente? Não deveríamos precisar, no entanto, parece cada vez mais que teremos que suportar outro fracasso. Um fracasso na Europa ou nos Estados Unidos para voltar ao crescimento sólido seria ruim para a economia mundial. Um fracasso em ambos os lugares seria desastroso – inclusive se os principais países emergentes conseguirem um crescimento autossustentável. Lamentavelmente, a menos que prevaleçam as mentes sábias, este é o caminho para o qual o mundo se dirige. O artigo é de Joseph Stiglitz. 

Há apenas alguns anos atrás, uma poderosa ideologia – a crença nos mercados livres e sem restrições – levou o mundo à beira da ruína. Mesmo em seus dias de apogeu, desde o princípio dos anos oitenta até o ano de 2007, o capitalismo desregulado ao estilo estadunidense trouxe maior bem estar material só para os mais ricos no país mais rico do mundo. De fato, ao longo dos 30 anos de ascensão desta ideologia, a maioria dos estadunidenses (americanos) viram suas receitas diminuir ou estancar ano após ano.
Mais do que isso, o crescimento da produção nos Estados Unidos não foi economicamente sustentável. Com tanto da receita nacional dos EUA sendo destinada para tão poucos, o crescimento só podia continuar por meio do consumo financiado por uma crescente acumulação da dívida. Eu estava entre aqueles que esperavam que, de alguma maneira a crise financeira pudesse ensinar aos estadunidenses (e a outros) uma lição acerca da necessidade de maior igualdade, uma regulação mais forte e um melhor equilíbrio entre o mercado e o governo. Desgraçadamente, isso não ocorreu. Ao contrário, um ressurgimento da economia da direita, impulsionado como sempre, por ideologia e interesses especiais, uma vez mais ameaça a economia mundial – ou, ao menos, as economias da Europa e dos EUA, onde estas ideias continuam florescendo.
Nos EUA, este ressurgimento da direita, cujos partidários, evidentemente, pretendem derrogar as leis básicas da matemática e da economia, ameaça provocar uma moratória da dívida nacional. Se o Congresso ordena gastos que superam as receitas, haverá um déficit e esse déficit deve ser financiado. Em vez de equilibrar cuidadosamente os benefícios da cada programa de gasto público com os custos de aumentar os impostos para financiar tais benefícios, a direita procura utilizar um pesado martelo – não permitir que a dívida nacional aumente, forçando os gastos a limitarem-se aos impostos.

Isso deixa aberta a interrogação sobre quais gastos terão prioridade – e se os gastos para pagar juros da dívida nacional não forem prioridade, uma moratória é inevitável. Além disso, cortar os gastos agora, em meio de uma crise em curso provocada pela ideologia de livre mercado, simples e inevitavelmente só prolongaria a recessão.
Há uma década, em meio a um período de auge econômico, os EUA enfrentavam um superávit tão grande que ameaçou eliminar a dívida nacional. Reduções de impostos insustentáveis e guerras, uma recessão importante e crescentes custos de atenção com saúde – impulsionados em parte pelo compromisso da administração de George W. Bush de outorgar às companhias farmacêuticas liberdade para a fixação de preços, inclusive com dinheiro do governo em jogo – rapidamente transformaram um enorme superávit em déficits recordes em tempos de paz.
Os remédios para o déficit dos EUA surgem imediatamente deste diagnóstico: os EUA devem trabalhar para estimular sua economia; deve-se por um fim às guerras sem sentido; controlar os custos militares e com medicamentos; aumentar impostos, ao menos para os mais ricos. Mas a direita não quer saber nada disso e está pressionando para obter ainda mais reduções de impostos para as corporações e os ricos, juntamente com os cortes de gastos em investimentos e proteção social, o que coloca o futuro da economia dos EUA em perigo e destrói o que resta do contrato social. Enquanto isso, o setor financeiro dos EUA pressiona fortemente para libertar-se das regulações, para que possa voltar às suas anteriores práticas desastrosas e despreocupadas.
Mas as coisas estão um pouco melhores na Europa. Enquanto a Grécia e outros países enfrentam crises a medicina em voga consiste simplesmente em pacotes de austeridade e privatização desgastados pelo tempo, os quais só deixarão os países que os adotarem mais pobres e vulneráveis. Esse remédio fracassou no leste da Ásia, na América Latina e em outros lugares e fracassará também na Europa. De fato, já fracassou na Irlanda, Letônia e Grécia.
Há uma alternativa: uma estratégia de crescimento econômico apoiada pela União Européia e pelo Fundo Monetário Internacional. O crescimento restauraria a confiança de que a Grécia poderia pagar suas dívidas, fazendo com que as taxas de juros baixem e deixando mais espaço fiscal para mais investimentos que propiciem o crescimento. O crescimento por si mesmo aumenta as receitas por meio dos impostos e reduz a necessidade de gastos sociais, como o pagamento de seguro desemprego, por exemplo. Além disso, a confiança que isso engendra conduz a mais crescimento ainda.
Lamentavelmente, os mercados financeiros e os economistas de direita entenderam o problema exatamente ao contrário. Eles acreditam que a austeridade produz confiança e que a confiança produz crescimento. Mas a austeridade solapa o crescimento, piorando a situação fiscal do governo ou ao menos produzindo menos melhorias que as prometidas pelos promotores da austeridade. Em ambos os casos, se solapa a confiança e uma espiral descendente é posta em marcha.
Realmente precisamos de outro experimento custoso com ideias que fracassaram repetidamente? Não deveríamos precisar, no entanto, parece cada vez mais que teremos que suportar outro fracasso. Um fracasso na Europa ou nos Estados Unidos para voltar ao crescimento sólido seria ruim para a economia mundial. Um fracasso em ambos os lugares seria desastroso – inclusive se os principais países emergentes conseguirem um crescimento autossustentável. Lamentavelmente, a menos que prevaleçam as mentes sábias, este é o caminho para o qual o mundo se dirige.
(*) Joseph Stiglitz foi Prêmio Nobel de Economia em 2001
Tradução: Katarina Peixoto
 
O perigoso mito da solvência dos bancos
Há uma falácia em uso segundo a qual o sistema bancário internacional estaria numa situação de perfeita solvência, enfrentando apenas um problema temporário de liquidez gerado pelo mau funcionamento dos mercados. Com o tempo, os mecanismos de mercado restaurariam o real valor dos ativos “herdados” e a economia caminharia para a recuperação. É um absurdo. O volume de dívida privada segue muito alto, o emprego segue caindo e a inadimplência e os despejos crescendo. Muitas entidades financeiras são insolventes sem esperança, portadores de uma multidão de papéis podres que não valem nada. O artigo é de Marshall Auerback.

Os bancos provavelmente terão demasiada liquidez até 2019 por culpa das regras de Basileia III para o sistema bancário global, sustentou o executivo chefe da União Bancária Suíça, Oswald Grübel, na semana passada. “Nos próximos dez anos, até o final de 2019, teremos bancos super capitalizados, com excesso de liquidez”, disse Grubel para uma plateia composta de homens de negócios em uma convenção. “No entanto, isso significa também que não haverá crescimento”. O senhor Grubel refletia sobre as mudanças no equilíbrio global de poder e sobre as possíveis consequências dessas mudanças. O alto executivo financeiro disse que a banca de investimentos poderia terminar se deslocando para os Estados Unidos e a Ásia se a Inglaterra e a Suíça seguirem exigindo fundos de capital próprio cada vez maiores. Mas o princípio econômico básico segue sendo o mesmo: “o poder vai para onde está o dinheiro”, disse.
Tudo isso está em sintonia estupenda com a falácia segundo a qual os bancos são basicamente solventes e seriam capazes de aumentar o crédito, se todos esses malditos reguladores públicos saíssem de cena. Como bem argumentou James Galbraith, toda essa gente acredita que o problema da banca financeira se reduz a um que outro encanamento obstruído. Um pouco de solvente em forma de ajudas e garantias públicas bastaria para fazer o crédito voltar a fluir normalmente. A maioria dos grandes bancos não seria insolvente, diz-se, e teria apenas um problema temporário de liquidez gerado pelo mau funcionamento dos mercados financeiros. Com o tempo, os mecanismos de mercado restaurariam o verdadeiro valor dos ativos “herdados”. E uma vez recobrada a saúde dos bancos, a economia toda caminharia para a recuperação.
Um absurdo. As cargas da dívida privada seguem sendo demasiado altas, o emprego segue caindo, e a inadimplência e os despejos seguem aumentando. Os ativos estão super valorizados mesmo com os preços deprimidos atuais. Muitas entidades financeiras (entre as quais se incluem, muito provavelmente, as maiores) são insolventes sem esperança, portadoras de uma multidão de papéis podres que jamais valerão nada.
Assim, portanto, por que estamos nos esforçando para implementar políticas que não fazem outra coisa que manter uma economia fundada no crédito? Aqueles que tomam decisões políticas no mundo seguem alimentando por toda parte a ficção de que se trata apenas de um problema de falta de liquidez temporária e não, como é o caso, de um problema de alavancagem excessiva, de endividamento excessivo e de alguns ativos herdados incrivelmente sobrevalorizados, baseados em alguns cenários econômicos acontecerão. Dadas as premissas erradas utilizadas pelos tomadores de decisões nos EUA, na Inglaterra e na Eurozona para lidar com a alavancagem das entidades financeiras, resulta óbvio que os problemas seguiram agravando-se se os governos não mudarem seu curso de ação. Isso redundará em uma restrição da capacidade de recuperação econômica mundial, trazendo consigo uma miríade de “décadas perdidas” de estilo japonês por todo o planeta.
Todo o boom econômico dos últimos 25 anos se baseou na desregulamentação financeira, na fraude massiva e em uma imensa acumulação de dívida privada, consequência de uma política fiscal incapaz de gerar pleno emprego e receitas crescentes. O crescimento se baseou no empréstimo ás famílias e na persistência de tendências de poupança negativa (ou seja, no crescimento da dívida das famílias). Por conseguinte, um bom ponto de partida para os esforços de recuperação seria mudar este método de crescimento econômico: promover o emprego em vez de capitular ante os cantos de sereia de alguns banqueiros, cuja falta de escrúpulos nos meteu nesta situação.
Em um mundo muito mais saudável, já teríamos sido arrastados pelo impulso de um gigantesco investimento público, ao estilo do que já ocorreu por ocasião da corrida espacial ou do Projeto Manhattan, para desenvolver novas tecnologias energéticas, ampliando a produtividade e a inovação, rebaixando assim os custos por unidade. Seria preciso também um esforço articulado para garantir as novas infraestruturas que são necessárias. (Cabe lembrar que as autoestradas foram construídas, em parte, por razões de defesa nacional e as ferrovias e canais foram parcialmente subsidiadas com dinheiro público). Mas com as colossais quantidades de dinheiro destinadas às campanhas eleitorais, não se pode confiar que um tal esforço público possa receber apoios significativos, tampouco de uma cidadania fragmentada e convertida em uma coleção de consumidores ansiosos. Os fundamentalistas da austeridade do déficit não conseguem compreender que o déficit orçamentário é essencial para o crescimento econômico estável, e que a contribuição do saldo comercial da balança de pagamentos – a diferença entre exportações e importações – não basta para sustentar a demanda interna quando o que o setor privado interno busca é economizar.
É preciso por fim a estas políticas econômicas ridículas. Não precisamos só de um incremento substancial da supervisão e da regulação do setor financeiro, mas temos que deter imediatamente as práticas que geraram, em primeira instância, esta crise. Abandonados a sua
própria inércia para enfrentar os problemas atuais, o que os mecanismos de mercado conseguirão é empurrar os executivos e os proprietários de entidades financeiras insolventes a ampliar suas perdas e enrolar-se em uma contabilidade ainda mais fraudulenta, o que inelutavelmente trará consigo um colapso ainda maior.

(*) Marshall Auerback é analista econômico, membro conselheiro do Instituto Franklin e Eleanor Roosevelt, onde colabora com o projeto de política econômica alternativa New Deal 2.0.
Tradução: Katarina Peixoto