Eis o aparato bélico que é usado na guerra social ou guerra civil não declarada do Brasil, mais precisamente no Estado do Rio de Janeiro, para combater o tráfico de drogas e repreender a sociedade pobre e carente das grandes cidades ou grandes campos de concentração mais precisamente. Onde o que impera é a repressão, o totalitarismo, a ditadura, para apaziguar um problema que é mais do que sabido tem raízes em outras esferas. E o ferrado que não tem nenhuma oportunidade na vida, negada pelo ESTADO BRASILEIRO, é quem em sua luta desesperadora para sobreviver paga com a própria vida na maioria das vezes. Afinal já foi denunciado por órgãos internacionais que a polícia brasileira é a que mais mata no mundo e tem o direito de atirar pelas costas sepultando qualquer chance de defesa a pessoa perseguida. O tráfico de drogas do Brasil é um ciclo cínico e doentio onde todos sabem de tudo e fingem descaradamente e por complacência não saberem de nada. Mas uma coisa é certeza absoluta, todos os envolvidos saem ganhando ilicitamente e matam se preciso, ou então não haveria tráfico de drogas e armas nas proporções atuais no Brasil. Os que morrem na guerra entre policiais e traficantes são taxados como criminosos e os inocentes vitímas fatais são tidos como vítimas de balas perdidas, mas não deixam de serem cidadãos vítimas da omissão do ESTADO BRASILEIRO governado por ditadores capitalistas, todos contra o povo há décadas. Quem não já ouvia as frases a seguir: Brasil terra de ninguém ou República de bananas (República das bananas, replubliqueta de banana ou república bananeira é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano e politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governo corrompido e opressor). É chacota internacional a perder de vista. E estranhamente o sentimento de vergonha nacional vai sendo destruído lentamente, passando a ser inserido no subconsciente coletivo, como um sentimento obsoleto.