sábado, 6 de fevereiro de 2010
BRASIL, 45 MIL ASSASSINATOS EM 2009.
Brasil é campeão mundial em homicídios: 45 mil por ano CATOLICANET Salve Maria! "Méritos" ao movimento "Direitos Humanos", à CNBB, em especial a D. Arns, e a líderes políticos como Bicudo, Dallari, etc..., à utópica FEBEM, que durante décadas só procuraram proteger os criminosos, evitando a aprovação de leis mais rígidas, buscando a sua recuperação (não a conversão) e reintegração na sociedade ...Belle parole!... Marcelo ________________________________________ Brasil é campeão mundial em homicídios: 45 mil / ano Fonte: CATOLICANET, Brasília - DF, 4/12/2003 - 09:18 A cada 12 minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Por ano, são registrados 45 mil homicídios no País. A afirmação foi feita pelo coordenador-residente da ONU no Brasil, Carlos Lopes, em audiência pública ocorrida nesta terça-feira, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Ele confirmou os termos do artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo no dia 6/11/03 em que afirma que a prática de assassinatos e execuções sumárias tem uma dimensão preocupante no País. "A probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena até o fim no Brasil é de apenas 1%", informou. Carlos Lopes afirmou também que o Brasil tem cerca de 3% da população mundial e registra 12% dos homicídios que acontecem no planeta. ARTIGO Em seu artigo, Lopes lembra que a proposta da relatora especial sobre execuções sumárias da Comissão de Direitos Humanos da ONU, Asma Jahangir, de inspecionar o Poder Judiciário brasileiro, provocou um "debate caloroso" sobre soberania nacional. Lopes explica que a relatora é autônoma e suas opiniões pessoais e recomendações não podem ser entendidas como sendo a posição da Organização. Por outro lado, ele ressalta que a opinião da relatora exprime "preocupações que merecem a busca das verdadeiras causas de seus posicionamentos". O representante da ONU encerrou seu artigo lembrando que a declaração de Jahangir deve contribuir para uma melhoria do sistema policial, penal e judicial, "nunca ser um desafio à soberania nacional". JUSTIÇA DEFICIENTE O coordenador da ONU esclareceu que as opiniões emitidas no artigo são de responsabilidade pessoal e podem não refletir a posição oficial da Organização das Nações Unidas. Carlos Lopes, que é de Guiné-Bissau, disse que o Judiciário brasileiro precisa modernizar-se (só!) para enfrentar o aumento da criminalidade. Ele afirmou que o sistema judiciário brasileiro é muito lento e pouco eficiente. De acordo com Lopes, a proporção de juízes para habitantes no Brasil é de apenas um para 14 mil, o que provoca a morosidade da Justiça. "Muitas vezes julga-se a mesma coisa, há muito entupimento nos processos. Isso tem de ser revisto. O sistema prisional no Brasil também precisa de uma grande transformação. Ele está baseado na punição pura e simples (mas, se só 1% paga a pena, que ráio de "punição é essa?), e não vê penas alternativas. Enche as prisões de gente, o que acaba sendo uma escola de criminosos", acusa. Lopes acrescenta que uma Justiça deficiente permite o crescimento das execuções sumárias "como forma paralela de 'resolver problemas". O coordenador da ONU também comparou o desempenho da polícia carioca com o da norte-americana. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, 70% dos casos de homicídios são arquivados em razão da qualidade da investigação. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o mesmo percentual é efetivamente esclarecido. Fonte: Font, Agência Câmara ________________________________________ Para citar este texto: "Brasil é campeão mundial em homicídios: 45 mil por ano"
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
ONU - ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS.
ONU rejeita dados sobre queda de homicídios no Brasil. Em São Paulo A Organização das Nações Unidas rejeitou os números apresentados pelo governo brasileiro que indicam queda nos índices de homicídios no país. Ontem, o relator da ONU contra assassinatos sumários, Phillip Alston, afirmou ter "sérias dúvidas sobre a credibilidade" das informações. A Anistia Internacional denunciou ontem o fato de que a polícia continua a matar e não há qualquer mudança para lidar com a impunidade. O Conselho de Direitos Humanos da ONU ouviu o relato de Alston, que, em 2007, fez uma viagem pelo Brasil. Milícias atuam na ausência do poder público, afirmam especialistas. No Rio, um em cada quatro assassinatos envolve PM. Le Monde: o "contador de mortos" de Recife Os dados apresentados pelo governo apontam que, entre 2002 e 2007, o número de homicídios caiu 20%. "Tenho sérios motivos para colocar em dúvida essa queda", disse Alston. "O que acreditamos que está ocorrendo é apenas uma nova classificação dessas mortes para que não haja o perigo de elas serem registradas como homicídios". Segundo ele, uma das "aberrações" no Brasil é a possibilidade de PMs classificarem mortes como "autos de resistência". "Policiais alegam que podem atirar caso um suspeito resista a uma prisão. Os casos são simplesmente fechados e não há investigação", disse. "Não temos nenhuma confirmação de fontes independentes de que essa queda de fato esteja ocorrendo. Muito pelo contrário." Em relatório de 2008, a ONU alertou que parte da polícia no Brasil está envolvida com o crime organizado, é corrupta e os abusos não são punidos. "O Brasil tem um dos mais elevados índices de homicídios do mundo, com mais de 48 mil mortes a cada ano", alertou o documento, baseado em dados de 2007. A constatação é de que as políticas de segurança não dão resultados. Para piorar, Alston constatou que a política está intimamente envolvida com o crime. Outra conclusão do documento é que viver sob o jugo das milícias formadas por policiais é tão perigoso como viver diante do crime organizado. Alston ainda deixou claro que a classe política, em busca de votos, também adota uma postura dúbia. "Muitos políticos, ávidos por agradar um eleitorado amedrontado, falham ao demonstrar a vontade política necessária para refrear as execuções praticadas pela polícia." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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